Friday, August 17, 2007


#29 - “PARA ALÉM DO FESTIVAL - ALTERNATIVAS? COPIAR O SONRISAL”
Por: Isaac Ronaltti

Parafraseando o título da obra de István Mészáros - “Para Além do Capital” -, sem dúvida, o húngaro mais genial que tive notícias até hoje, até mais do que o gênio futebolístico de seu compatriota Puskas; resolvi batizar este ensaio de “Para Além do Festival” - na verdade, um péssimo título: fruto da minha natural falta de originalidade, mas que, por momento, consegue sintetizar parte do que quero expressar neste ensaio.

Após as diversas sensações induzidas por aquele mero provocativo, intitulado: "É FREUD OU É FRAUDE?" - que, por sinal, cumpriu com maestria seu objetivo - ser um gerador de debates -, muito embora, alguns interpretando como uma pobre provocação ao amigo “Inimigo do Rei” - Eduardo Mesquita - sujeito que colaborou incrivelmente para discussão de idéias em nossa cena: provando sua total competência como crítico, afinal, este deve ser o principal objetivo de quem crítica criativamente alguma coisa - apontar problemas e contradições e propor soluções e alternativas.

Contudo, não quero me ater a explicações e justificativas referentes ao último artigo publicado. Posso estar enganado, e até exagerando um pouco, mas creio que, logo, agradeceremos as críticas de Eduardo Mesquita a nossa cena. Isso porque, sua resenha foi combustível para o levantamento de uma série de questões; questões essas que, se transformaram em matéria prima para confecção do meu mal interpretado artigo - É FREUD OU É FRAUDE?; este último, provocando um pouco de polêmica, mas, principalmente, provocando alguns comentários riquíssimos: falo dos comentários de Rafael Altomar (Bode) e de Giovanni Marini - ambos, pontas de lança da atual gestão do Projeto Beradeiros.

Vou desconsiderar os insultos, desavenças e desrespeitos; ainda assim, sobram nos comentários citados, material suficiente para percebermos que, todos nós - leia-se “nós” como a cena rock de Rondônia -, perderemos muito, caso o Projeto Beradeiros não consiga realizar o Festival este ano. Pois, perderemos a noção de continuidade de trabalho. Diferenças de procedimentos existem em todos os setores das relações humanas, não diferentemente acontece dentro do Projeto Beradeiros.

Vou salientar algumas das virtudes das duas figuras anteriormente citadas - Rafael e Giovanni -, farei ainda, o uso de alguns trechos de seus comentários como referência.
Rafael sintetizou em poucas palavras, alguns pontos preciosos a respeito do Projeto Beradeiros, um deles foi que: “...o Projeto Beradeiros ainda era muito Tribo do Rock”; afirmativa que concordo em partes, pois , sendo eu, um dos remanescentes da Tribo do Rock, assim como Giovanni, diria que, o Projeto Beradeiros tem muito pouco da Tribo do Rock: pois em relação ao Beradeiros a Tribo do Rock tinha fins muito mais densos e politizados que o Beradeiros, sendo esta característica da Tribo do Rock positiva. A superação do Beradeiros em relação à Tribo do Rock, parte da idéia que o Projeto Beradeiros, embora, menos politizado, sua estrutura permite a promoção de uma cena cultural menos sectária, menos limitada, e politicamente mais abrangente - fato que, pode, dependendo do momento, ser positivo ou não. Ainda assim, o Projeto Beradeiros sempre terá um toque de Tribo do Rock, haja visto que, o Projeto nascera no interior da Tribo - creio que esta opinião seja consenso entre os remanescentes daquele movimento.

Contudo, Rafael é muito lúcido, sagaz e extremamente coeso. Sangue novo, que muito tem a somar e interferir num Projeto de dimensões - embora necessitem atualmente de melhores definições -, como é o Beradeiros.

Conheci Giovanni nas últimas festas da extinta Oficina do Rock, desde lá, militamos tanto na cena Rock, quanto no movimento estudantil da Universidade Federal de Rondônia; somos remanescentes da extinta Tribo do Rock, aquela que, pelo menos para mim, foi uma grande escola. Aprendemos muito nas diversas reuniões que realizávamos, a princípio, em um bar que não me recordo bem do nome, só lembro que ficava de frente a um antigo puteiro da cidade, até sermos expulsos pelo dono, sendo as reuniões transferidas para as escadarias da UNIR-CENTRO. Em relação ao Projeto Beradeiros, a Tribo do Rock era mais disciplinada e politizada - características que, creio eu, se bem desenvolvidas, serão de grande utilidade no atual Projeto Beradeiros. Como anteriormente comentei, nosso principal ponto negativo, que, grosso modo, foi superado pelo Projeto Beradeiros: se tratava do preconceito e os limites condicionantes da raiz política do movimento, que, apesar de ter uma ótima base
teórica, impedia em alguns momentos o desenvolvimento do grupo, por não aceitar outras matizes políticas e deixar que a convivência e o exemplo tratasse de gerar modificações no comportamento dos novos participantes. Com o fim da Tribo do Rock, nós e um bom número de bandas fundamos o Projeto Beradeiros. Fiz um breve apanhado histórico de parte da militância de Giovanni Marini no movimento rock porto-velhense.

Consideremos agora dois fatores muito importante: o primeiro, é o sangue novo, o ímpeto, a vontade, a sagacidade e o envolvimento de Rafael Altomar no Projeto Beradeiros. Adicionemos as qualidades de Rafael a experiência, militância e todo o legado de contribuição a cena rock de Rondônia de Giovanni Marini, que, muito embora, esteja aparentemente desmotivado, foi humilde, o suficiente, e assumiu as dificuldades e irresponsabilidades - suas e dos outros -, e cobrou união de um Projeto que, temo eu, passa por um momento arriscado, uma linha tênue que separa os que são história, dos que fazem história.

Qual o problema de se pedir ajuda? Qual o problema de se reconhecer erros? Ao invés de promovermos desrespeito, ao invés de expor o Projeto, realizando acusações e agravos públicos, não seria mais interessante reunir o coletivo do Projeto e, decidir, de forma adulta, planos coesos para a execução do festival? Peças inteligentes e politizadas para isso o Projeto tem. E o coletivo do Projeto, que aparentemente, faz força para afirmar que não é responsável pelos caminhos do mesmo, até quando se fará de omisso? Sim, omisso! Deixando tudo a cargo dos pontas de lança, como se, prevê-se que algo dará errado, preparando o caminho do culpado. Não há vítimas, todos nós temos uma parcela de culpa nisso tudo - assim como afirmara Giovanni.

Então, sentemos, nos respeitemos, e nos preparemos para possibilitar a vazão dos graves e agudos da guitarra do Bruno da Ultimato, do soar singelo e melancólico da voz do Caducho nas músicas da Recato. Nos preparemos para dar vazão todas nossas diferenças, assim façamos, Fabrica, Rádio ao Vivo, Bicho du Lodo, Coveiros, SucodinoiS, Sedna, Made in Marte, Enmou e tantas outras bandas. Negaremos a possibilidade do público rock de Rondônia de conhecer novas bandas? Bandas de Estados vizinhos: não foi assim que conhecemos a Banda Mr.Jungle? - incrivelmente adotada pelo público de Rondônia; também não foi assim que mais recentemente conhecemos a Filomedusa - tão bem criticada.

Creio que, algumas atitudes devem ser tomadas, não são apenas meros pitacos, por sinal, estive ultimamente pensando em possíveis propostas para colaborar na dissolução de algumas das barreiras que nos separam do Festival Beradeiros 2007. São elas:

1- Definir a data do evento, de forma que, este fator possa funcionar como uma pressão positiva, e principalmente, a elaboração de planos e metas amparados por um cronograma, afinal, supõe-se que um Projeto tenha um cronograma a seguir, ou seja, o Festival como uma das metas principais do Projeto deve ter uma data de execução como parâmetro. Isso conferirá muito mais seriedade ao Projeto, bem como, ao seu coletivo. Sem falar que, trabalhar contra o relógio nos impele e nos força a esboçar superações.

2- Publicar a lista de bandas que participarão do evento, advertindo as bandas de fora do estado, que, tudo que o Festival poderá oferecer é: Hotel, alimentação e translado urbano - as passagens ficam a cargo da banda. O dinheiro da bilheteria é suficiente para cobrir as despesas de manutenção das bandas - de outros estados e do interior - em Porto Velho; algo semelhante foi usado em algumas edições do último Grito Rock e funcionou muito bem;

3- Realizar parcerias com outros segmentos da Cena Rock de Rondônia. Fiquei sabendo que o FanRock tem em mente a realização de um Festival até o final do ano. Não seria a hora de uma parceria? Seria boa para a cena. Não acredito que o FanRock não aceitaria colaborar com o Beradeiros, e o Beradeiros não seria imaturo de no momento negar colaborações. Tudo que deve se atentar é para a autonomia do Projeto, obedecendo isto, será muito boa uma colaboração mútua entre vertentes de uma mesma cena; isso só requer humildade - de ambos os lados;

4- Assim como na primeira edição do evento, tendo em vista, a dificuldade para se conseguir um espaço apropriado para o festival, seria muito bom tentar negociações com o SESC, afinal, o SESC Rondônia tem um ótimo antecedente histórico junto à promoção do Rock local: no final dos anos 80 o SESC realizava em parceria com o Ferroviário o FERROCK; promoveu ainda no início da década de 90 o “Que viva o Acre” - evento realizado em prol dos desabrigados vítimas de uma forte enchente que assolava o Estado vizinho, promoveu no mesmo ano o Rock Vídeo; além de dar apoio a 1ª edição do Festival Beradeiros - no ano de 2005, ou seja, com um pouco de conversa o SESC pode vir a ser um ótimo parceiro, cedendo o espaço para realização da 3ª edição do Festival Beradeiros;

5- Tentar conseguir a estrutura de som com a Prefeitura de Porto Velho, nisso, vocês podem contar com o ajuda e o intermédio da Simone, uma das pessoas mais competentes daquele “antro”. Sejam inteligentes - “acendam uma vela para Deus e outro para o Diabo”, tentem conversar com a Secretaria de Cultura do Estado - lá vocês podem procurar uma moça chamada Bebel, usem do carisma e da lábia natural do beiradeiro;

Acredito que em suma seja isto. E quanto ao título do artigo a parte que se refere ao Sonrisal, tem a seguinte explicação: não sou muito tradicional, não acredito nesse papo ocidental de união - além de ser tradicional, sempre foi usado como um ótimo artifício de oportunistas e aproveitadores -, então, prefiro falar em “dissolver”, assim como um Sonrisal em um copo de água fria. E isso, por momento, é o que temos que fazer: nos dissolver, afim de que, juntos, em uma mesma solução, possamos nos tornar solução para nossos problemas, em especial, o Festival Beradeiros, então, tornemo-nos solução, dissolvendo, temporariamente, FanRock, Beradeiros; assim como todos os egos, que até agora, conseguiram, de forma inexplicável, prejudicar o andamento e o desenvolvimento do processo de uma cena. Faço um apelo: Marx falou “proletários uni-vos!”, me aproprio da idéia e a reciclo em: Líderes e vertentes desta cena, dissolvei-vos! - assim como um Sonrisal.

No mais, “assim como a luta do poeta que atravessa noites ferindo o branco do papel”, continuo minha aventura em terras acreanas, triste por não poder colaborar mais por uma cena que faço parte, pensando “Para além do Festival”.


E HOJE:

EVENTO: UNIR Pró Rock #2
DATA: 17 de agosto
HORÁRIO: A partir das 22:00 h
LOCAL: Auditório da UNIR (Anexo ao prédio central)
INGRESSOS: Entrada Franca

Sugerimos a doação de 1kg de alimento não perecível ou um livro. Salientamos que a doação NÃO É OBRIGATÓRIA.

RELEASE:

O UNIR Pró Rock é um projeto criado por acadêmicos da UNIR (Universidade Federal de Rondônia), do campus de Vilhena, com a intenção de divulgar as bandas locais em eventos sócio-culturais, onde o principal objetivo é atrair os jovens para a Universidade além de abrir espaço para artistas locais. O UNIR Pró Rock é uma das iniciativas ligadas ao projeto REUNIR, que vislumbra eventos culturais em nosso campus.
A primeira edição do evento se deu no dia 1° de abril de 2007. Agora a intenção é que sua realização seja mensal, sempre com o mesmo formato: palestra + apresentação de bandas.
Contamos com sua presença!

PROGRAMAÇÃO:
22:00 h - Palestra: "Introdução sobre a história da UNIR em Vilhena"

22:30 h - Início da apresentação das bandas, pela ordem:

Participação especial: Professor Kléber
Tio Zé!
Fragmento
Overdrive
Enmou

REALIZAÇÃO: Vilhena Rock e Centro Acadêmico Renato Torres (CART)

Foto: Meramente ilustrativa

7 comments:

Bruna Cruz said...

Então...
A metáfora do Sonrisal tá valendo né... Vou deixar a crítica poética de lado. Srsrsrsr!
Por outro lado o texto sugere o que é mais imperioso agora depois de tanta discussão (que por sinal gerou bons frutos):A ação. E melhor que isso tem um direcionamento. Há ideias concretas. Fico de fato muito feliz por você não deixar de lado nossa tão adorada Porto Velho e principalmente essa "Cena Bandida" como disse o Giovanni. Se essas sugestões vão ser acatadas eu não sei, mas, espero sinceramente que a postura de tomada de atitude, essa sim seja valorizada e acatada também.

ps: Fica tranquilo que a "falta de originalidade" é facilmente substituída quando se tem argumentos.

Hélio Dantas said...

estou como o isaac, longe de porto velho, longe mesmo. mas concordo com tudo o que ele falou, achei o texto de uma lucidez tremenda.

tem um verso duma m�sica do metallica que diz algo que o beradeiros precisa ouvir: "� preciso cortar algumas ra�zes pra fazer a �rvore sobreviver".

est� na hora de baixar escudos envelhecidos e fazer as concess�es certas.

p. s.: a m�sica se chama "attitude" e � do re-load. disco meio desprezado mas eu gosto pacas.

Resenhas Grindcore said...

muito bom o texto, massa demais, me senti lisonjeado com todos os elogios mesmo.

acho que hoje o rafael é o cara que mais trabalha pela cena, porém não está sendo ajudado, e isso é complicado.

mas acho que tudo dará certo.

Rádio ao Vivo said...
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Rádio ao Vivo said...

apontar o que deve ser feito é fácil...
não vejo no que uma parceria com o fanrock tenha algo de bom para o beradeiros, uma vez que os objetivos são diferentes...
se o Isaac lembrar bem, vai ver o que aconteceu no beradeiros de 2005 no Sesc e qual seria o interesse deles em fazer o festival lá...(quebrar mais banheiros??)

Deve-se ter o pé no chão realmente...
O som creio que é fácil de se conseguir, bem como o local...

Lista de bandas e data para o festival é o objetivo meramente de urgência para o andamento do festival...

Acredito que nem SONRISAL nem ASPIRINA seje benéfico para o beradeiros...

como sugestão que tal um pouco de LACTO PURGA... tem muita verme nessa barriga apenas pesando...



Elton Costa

BERADELIA said...

a minha maior preocupação e luta era para que não precisassemos chegar a esse ponto...de ter que correr atras de tudo na ultima hora...tnho muita estima pelo projeto beradeiros...e por várias figuras do projeto...e esse ano temos mais uma complicação....o Sr. presidente da fundação cultural Iaripuna, o DR. JULIO falou que esse ano só toca quem tiver carteirinha da OMB...
diz q vai haver fiscalização ferrenha...esse é outro ponto a ser salientado e que pode ser fator determinante ao festival...amanhã tem reunião e novamente acredito que aquela assembléia mediocre não vai dar em nada...mas vou estar lá...acho sim q quem está realmente interessado em q o festival aconteça..que assuma o peido e vamos correr atras para que ele aconteça...é precisa determinação....

Anonymous said...

"apontar o que deve ser feito é fácil..." (Elton)

Realmente, concordo que "apontar" seja algo fácil de se fazer, muito embora, o que fiz não se resume a apenas apontar, é, em síntese, a ação de alguém que se preocupa com a cena rock de Porto Velho mesmo estando longe - e isso é louvável.Mesmo longe, nunca fui omisso, e nunca "lavei as mãos" em relação ao Projeto - expressão que foi muito usado por muitos de meus conhecidos, até os mais próximos.

Por isso, preciso fazer algumas ponderações, só à título de esclarecimento, a partir das seguintes afirmações:

"se o Isaac lembrar bem, vai ver o que aconteceu no beradeiros de 2005 no Sesc e qual seria o interesse deles em fazer o festival lá...(quebrar mais banheiros??)" (Elton)

1° - Nenhum banheiro do SESC foi quebrado no Beradeiros 2005, o que aconteceu é que um microfone foi roubado, e farofa foi derramada em cima de alguns retornos que estavam no camarim - isso por falta de responsabilidade de alguns dos músicos participantes do evento.

2° Incidentes acontecem em qualquer evento, o Elton não deve saber, mas quando eu encerrava as vistorias do espaço do Zé Beer( Beradeiros 2006) junto com a proprietária - Márcia -, o banheiro feminino foi encontrado com algumas peças quebradas, essas peças foram pagas com dinheiro da bilheteria;

3° Uma das caixas de lixo dos banheiros químicos fora queimada no beradeiros 2006;

4° Qualquer lugar está sujeito a sofrer alguma depedração, caso não exista segurança e, antes de tudo, organização.

Ou seja, não adianta ser maledicente e apenas atacar, tem que realmente conhecer. Não dá para saber qual o posicionamento de uma instituição se antes não houver uma negociação. Se consegui o Zé Beer, massa, que bom. Se não, a su-gestão foi dada.

"Lista de bandas e data para o festival é o objetivo meramente de urgência para o andamento do festival..."

- Se é um "mero objetivo" não pode ser de urgência. Se é de "urgência", não pode ser um mero objetivo - se é que fui claro.

Se o problema for o Sonrisal, é bom tomar o sonrisal e lactopurga - assim acaba tanto com a dor de barriga e a "azia".

"..e esse ano temos mais uma complicação....o Sr. presidente da fundação cultural Iaripuna, o DR. JULIO falou que esse ano só toca quem tiver carteirinha da OMB...
diz q vai haver fiscalização ferrenha...esse é outro ponto a ser salientado e que pode ser fator determinante ao festival..." (Rafael Altomar)

Essa cobrança já houve ano passado. Na fundação Iaripuna existe uma lista enorme de documentos requeridos para a realização de um evento. Desde liberação de orgão representantes até cópia de contratos de prestação de serviço.

Soluções?

Bem, no caso da OMB, basta solicitar uma declaração de cada banda afirmando que é uma das realizadoras do evento - foi o que fizemos ano passado. Além de tudo, a OMB, não tem representatividade em Rondônia, o Júlio está querendo dificultar, e fiscalização por parte da OMB em Rondônia não passa de utopia.

Tem que se procurar, configurar o evento como de "pequeno ou médio porte", ainda lembrando que se for tentar realizar o evento com a CNPJ do Projeto dificilmente o festival ocorrerá, o caminho é novamente utilizar o título de uma "pessoa física" - será mais fácil de configurar como evento de pequeno porte.

Se puder ajudar em algo é só entrar em contato.

isaacronaltti@tj.ac.gov.br

Não sou o papa, nem conheço uma fórmula para realização de um festival, tudo que quero é ajudar.
Lembrando que, embora não faça parte da administração atual do Projeto, sou membro do coletivo e conheço o Projeto de ponta a ponta, o que puder ajudar eu ajudarei.


Abraços a todos.