Monday, November 30, 2009

#105 - Será que agora vai?

A I Conferência Estadual de Cultura de Rondônia, etapa e instância integrante da II Conferência Nacional de Cultura, acontecerá nos dias 1, 2 e 3 de dezembro, no SEST/SENAT, em Porto Velho, e terá como momento histórico e ação do processo político-cultural por que passa o Brasil, o Seminário do Sistema Nacional de Cultura, organizado e coordenado pelo Ministério da Cultura, por meio da sua Secretaria de Articulação, e, principalmente, pela Equipe do próprio SNC, capitaneado, nada mais nada menos, por Roberto Peixe, experiente gestor de cultura, com uma contribuição de relevante valor para com este processo de re-estruturação e inovação da política para a cultura, por meio de sua notável experiência como gestor, em Recife – PE, no nome qual Rondônia agradece e dá as boas vindas a toda a Equipe do SNC.

Peixe, como gosta de ser chamado, já presidiu o Fórum Nacional de Secretários de Estado da Cultura, e agora traz em sua mochila, estas e outras experiências, nessa nova fase do MinC, onde, após ter renovado sua própria estrutura e ferramentas de gestão, expande o conceito e essa experiência, do processo de democratização da cultura em nosso País, para as outras esferas da federação brasileira, órgãos e instâncias públicas e da sociedade civil. Numa nova configuração que vai além da transversalidade tão decantada e necessária, aponta mesmo para o horizonte da centralidade da política cultural no âmbito das diversas políticas públicas, que também se renovam e se democratizam no Brasil.

E, para enriquecer e ilustrar a legitimidade da nossa I Conferência de Cultura, em Rondônia teremos, nada mais nada menos, que a ilustre presença de Queilah Diniz, pensadora e uma das protagonistas de todo esse processo. Queilah, é do quadro do Ministério da Cultura, atualmente do Comitê Nacional da II CNC, mais é daquelas que não mofa e nem deixa mofo em gabinete ou em sala de trabalho. Ela, com toda sua crença e esperança, “espana” mesmo, e, mais ainda, com uma garra de agente popular da cultura, como dizem aqui nos alegres trópicos amazônicos: “uma guerrilheira da cultura”, ela não apenas cumpre obrigação, é uma parceira e primeira ordem. Assim, de Vilhena (Portal da Amazônia), a Guajará-Mirim (Pérola do Mamoré), na fronteira com a Bolívia, teremos nossos delegados das conferências municipais – Chupinguia, Jaru, Buritis, Corumbiara, São Miguel do Guaporé e um monte de outros, num total de 31 municípios e um grande número esperado de gestores, incluindo alguns prefeitos, e vereadores que irão aproveitar esta oportunidade de capacitação e formação. Numa espécie de preparação para o que vem por aí – a construção e implementação dos sistemas municipais, estaduais e nacional de cultura.

Indo para a conferência, que terá seus trabalhos específicos nos dias 02 e 03 de dezembro, nossos delegados prometem tirar o supra-sumo do que há de mais sublime e elevado do ideário democrático de uma sociedade contemporânea - focando as cidades -,e a expressarem este ideário nas estratégias escolherão, como nossa contribuição, para com nosso estado, nesta I CEC, para com nosso país, na II CNC, teremos o total de 87 (oitenta e sete) delegados – 85 eleitos nas municipais, e 2 (dois) delegados natos, de um Conselho Municipal (um do poder público e um da sociedade civil). Vamos lá! A primeira parte - o Seminário - que vai do dia 1º às 14h00min h do dia 02 de dezembro é aberta para todos e todas que puderem se fazer presentes, e a segunda, a Conferência, será aberta apenas aos delegados, observadores e convidados.

Rondônia tem 52 (cinqüenta e dois) municípios, e por diversos fatores não foi possível atingir os 100% (cem por cento). Porém nos orgulhamos de termos alcançado os 31(trinta e um) municípios, com um expressivo número de participantes (85 delegados). Portanto, parabenizamos aos prefeitos, vereadores, comissões municipais organizadoras, agentes da sociedade civil, todas as autoridades e a todos e todas, indistintamente, que se empenharam, sobretudo, ao Comitê Estadual na pessoa do Luizão, e à Comissão Organizadora nas pessoas da Bebel (SECEL) e do Marconi (Sociedade Civil), e desejamos um bom Seminário e uma ótima Conferência aos todas e todos os participantes.

Há! Em tempo: vejam a Programação pois está recheada de atrações culturais.

Por Professor Chiquinho

Facilitador da II CNC em Rondônia


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PROGRAMAÇÃO – PORTO VELHO, 01, 02 E 03 DE DEZEMBRO DE 2009

SEMINÁRIO DO SISTEMA NACIONAL DE CULTURA

01 DE DEZEMBRO (terça-feira) - MÓDULO I - SISTEMA NACIONAL DE CULTURA

07:30 café da manhã
8h30 às 11h – Credenciamento
11h às 11h:30 – Palestra Inteligência Musical – Ronildo Carvalho
12:00 almoço
13:30 – apresentação cultural (Literatura de Cordel – Doca Brandão) e Zezinho Maranhão
14h – Abertura Oficial
15h - TEMA I: O Desenvolvimento do Sistema Nacional de Cultura: Estruturação, Institucionalização e Implementação. Palestrante: Roberto Peixe
17h - TEMA II: Participação Social no Sistema Nacional de Cultura.
18h – apresentação cultural – ACCUNERAA – Silvestre

02 DE DEZEMBRO (Terça-Feira) MÓDULO II - GESTÃO E PROGRAMAS EM CULTURA
7h30 – café da manhã
8:30 – apresentação cultural (Hip Hop de Buritis)
9:00 TEMA III: Formulação e Implantação dos Planos Estaduais e Municipais de Cultura e Sistema Nacional de Informações e Indicadores Culturais.
10h30 - TEMA IV: Acordo de Cooperação Federativa para Desenvolvimento do Sistema Nacional de Cultura.
12h45 – Apresentação cultural – Risoterapia de Cacoal
13h - Almoço

I CONFERÊNCIA ESTADUAL DE CULTURA DE RONDÔNIA

15h – Apresentação cultural – Diamante Negro
1520h - Aprovação do Regimento
16h00 – Mesa Redonda – Eixos Temáticos
17h30 – Organização dos Grupos de Trabalho – divisão por eixo temático
18 h – Apresentação cultural- Samba e Rádio Farol

03 DE DEZEMBRO - Quinta-Feira

7:30 – café da manhã
8h30 – apresentação cultural – Cia Atores do Nada de Cacoal
9h - Trabalho em Grupo
12:00 - Almoço
13:30 – apresentação cultural –Pró Jovem de Cacoal
14h00 – Plenária – Apresentação e apreciação das propostas
17h – Escolha dos delegados para a Conferência Nacional
18h – Encerramento da Conferência Estadual
18:20 – Apresentação cultural – Silvio Santos

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Fica o recado aí, para quem for realmente interessado a programação e o conceito estão a disposição. Participem da construção da cultura de nosso estado.

Sunday, November 08, 2009

# 104 - Serviço de utilidade pública: CAOS, formatura e lançamentos

Artista plástica difunde um novo conceito de arte na cidade

Nesta sexta-feira (6), às 19h30, foi aberta na biblioteca do campus da Unir, em Vilhena, a exposição “Caos”, que prosseguirá até o dia 14. " Uma mostra de artes para ninguém ficar indiferente". É esta a proposta da artista plástica Veronete Ritzmann Pereira (FOTO).

As 20 esculturas inéditas serão posicionadas em ambientes divididos em dois grupos temáticos: a violência e a inversão de valores da sociedade.

As esculturas em cerâmica, assemblagem (categoria que envolve colagens diversas), artes gráficas e concreto celular a serem expostas são no estilo figurativo, com a intenção de despertar uma discussão acerca das injustiças sociais, destacando – por exemplo – a pedofilia, a depressão na terceira idade e a anorexia.

O público que visitar a exposição será surpreendido por cenas “chocantes”, se considerado como costumam serem vistas pelo senso-comum as artes. Geralmente, são divulgadas em Rondônia obras mais “óbvias” e nada conceituais.

Em “Caos”, o público verá coisas “estranhas” e até “feias”. A cabeça de idoso, em cujo cérebro o público o observará cheio de remédios. Um dorso masculino malhado em academia e oco por dentro. Um corpo feminino à venda alude a prostituição, tendo ao fundo classificados de jornal oferecendo o comércio sexual. Um banquete à disposição da modelo magérrima por opção. Um menino esquelético por não ter o que comer. Trechos da letra da música “Comida”, da banda Titãs, serão usados.

“No caso da mostra sobre violência, sensores irão disparar sons de sirene de carros de polícia e tiros”, antecipa a artista. Neste setor, serão mostrados – entre outros – trabalhos tratando do aborto, da pedofilia, da prostituição e de todas as formas da agressividade humana, cada dia mais banalizada.

A artista não pretende comercializar as obras. Segundo ela, trata-se de um “compromisso social”, sem fins de lucro. O único objetivo é despertar Vilhena para um novo conceito de arte. “Costumam confundir objetos de decoração com obras de arte. A arte não precisa ser bonitinha, causando nas pessoas aquela sensação de que ‘foi tudo lindo’. É para despertar uma discussão mesmo, tirar as pessoas da indiferença e revelar a visão de mundo que o artista tem”, filosofa.

Fonte: Folha do Sul

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Banda Urbanos, nova formação.

Na próxima sexta feira, 13/11, será realizada a formatura dos estudantes do 3° ano de colegial (ainda é assim que se fala?) da Escola Objetivo com a presença da banda Urbanos. Sob nova formação e uma agenda que prevê shows até em Santo André/SP, a banda prepara um repertório baseado nas influências da banda, que vão desde o punk rock ao hardcore melódico, e por quê não dizer, do emo.

O evento será realizado na casa de shows Terraçus Metropolitan e o ingresso custa R$ 7,00 e pode ser comprado junto a banda e também aos formandos da escola. Uma opção para quem não quiser ficar em casa na próxima sexta.


Lançamento do CD da banda Strutura 6

A banda Strutura 6, também conhecida como ST6, irá lançar seu primeiro disco, "Acredite", na 3ª Edição do Festival Santa Music. O festival, promovido pela própria banda dessa vez será realizada na casa de shows Café Aruba, e contará com uma programação especial, que além do grupo musical contará com a presença dos DJs locais Tile e Zaffari.

No próximo post mais detalhes sobre o lançamento do disco.

Thursday, October 08, 2009

#103 - Porque cerva boa é Cerva Grátis

FORA DO EIXO
Lançamento virtual do CD "Aprecie sem moderação"


O power trio mais rock n’ roll da Paraíba está lançando hoje a versão virtual de seu primeiro disco, intitulado Aprecie Sem Moderação. O trabalho vem recheado com sete faixas do mais puro rock n’ roll alcoólico e está disponível desde já para download.


Cerva Grátis: Aprecie sem moderação

A levada da banda é o rock duro e cru, sem firulas, com riffs empolgantes e melodias pegajosas. Os temas, de maneira sutil e bem humorada, correm sempre em torno de sexo, álcool e rock n’ roll.

Baixe agora mesmo o disco completo e APRECIE SEM MODERAÇÃO!!

Sunday, September 27, 2009

#102 - Festival Solaris em Cacoal


Festival em Cacoal

O Complexo Musical Solaris realizará dia 10 de outubro a 3ª edição do Festival Solaris de Música em Cacoal. O projeto de autoria e organização do músico e professor Fernando Meloni traz ideia de iniciar os recentes músicos e bandas no mundo da música de fato, de uma maneira que as pessoas possam conhecer a qualidade da música produzida por esses jovens músicos.

Para participar e poder competir cada banda deve ter pelo menos uma música própria e uma música cover para tocar no repertório de sua apresentação.

O projeto que já é uma realidade se inova em cada edição. A parceria e o empenho dedicados a esse evento que já é uma marca registrada do Complexo Musical Solaris contará na sua 3ª edição com a presença de 10 bandas, sendo elas:

* Megadrive
* Canela
* Seo Puto
* Urbanos (Vilhena)
* CR4
* Anderson e Athos
* Shugar
* Sinfour
* Refawler
* Rufos

A finalização do evento será realizada pela banda Mr. Lola que enquanto toca será contabilizada a votação para eleger a melhor banda do evento, da qual desfrutará da seguinte premiação:

* 01 faixa para gravação profissional no Zero DB Studio;

* 01 convite de participação em eventos organizados pelo Circuito Fora do Eixo através do Interior Alternativo;

* 01 prêmio "Sou o cara da Solaris" com uma bola de estudos no Complexo Musical Solaris.

Para maiores informações só entrar em contato pelos fones: (69) 3441-2347 e (69) 9261-7170.

Fonte: Bandas de Cacoal

Friday, September 25, 2009

#101 - É hoje!

VILHENA
Circuito Cultural Universitário encerra atividades com shows


Encerram-se hoje as atividades do Circuito Cultural Universitário (CCU) e como no ano passado a tônica da noite de despedida são as apresentações de grupos de música alternativa.

Eis as atrações:


Charme Chulo, Curitiba/PR, lançando seu novo CD

Para muita gente a banda curitibana Charme Chulo vai causar um certo estranhamento de início (uma viola no rock ainda é inconcebível para muita gente), mas com certeza a banda agradará em sua apresentação.

A "Nova onda caipira", título do CD mais recente do grupo tende a remeter os mais antigos a época que a viola era tocada com gosto e estilo, mas desta vez com uma roupagem - estética e metaforicamente falando - bem diferentes do que se costuma ver por aí.

Veniversum, Cuiabá/MT, com seu hardcore experiemental

Hellcity, como "carinhosamente Cuiabá é conhecida no meio alternativo tem sido - com o perdão do clichê - um celeiro de novidades. No começo do ano, mais exatamente durante o carnaval, vieram as bandas Aoxin e Vitrolas Polifônicas.

Agora é a vez da banda Veniversum, cujo som é meio difícil de se relatar. O próprio grupo se refere como "power pop, post hardcore experiemental", o que deu para constatar durante o festival "Eu quero rock" realizado em Ji-Paraná no mês passado, com sonoridade cadenciada e característica, principalmente puxada para os grupos americanos de pós-hardcore.

Sam 57, Cacoal/RO, pop rock - mais rock do que pop


De todas as bandas da noite a Sam 57 é a que mais se aproxima do que nos referimos como pop rock, com canções que tocariam tranquilamente nas rádios FM's do Estado e fora dele. Vale salientar que o pop aqui referido não é aquele açucarado, mas aquele ganchudo, de pegada. Os cacoalenses costumam puxar covers de Metallica entre outros grupos conhecidos, dando mais empatia durante as suas apresentações.




Mustache, Vilhena/RO, indie rock caseiro

A representante caseira, Mustache, tem como proposta o indie rock, de composições mais elaboradas, tendo em vista que todos no grupo eram (ou ainda são) parte de grupos de punk/hardcore da cidade.

Recentemente mudou a sua formação, com a saída de Paulo e a entrada de Lucinei, que assume o baixo no lugar de Jamir que, por sua vez, assume as guitarras da banda ao lado de Japa. Na bateria está Pedro Capra e completando a formação - por último e não menos importante - Jhon, o vocalista.

Então é isso, nos vemos no Campus da UNIR Vilhena. Além de curtir uma opção de lazer diferente do que estamos acostumados na cidade você estará contribuindo com as instituições que atendem pessoas carentes. Se não for pelo primeiro motivo, pelo menos vá pelo segundo e no fim vai acabar gostando e ficar para ver todas as atrações.

SERVIÇO:

26 de SETEMBRO – Vilhena – 19:00 h
“Circuito Cultural Universitário”
Local:
Estacionamento da UNIR, Campus Vilhena
Atrações: Charme Chulo (PR), Mustache, Sam57 (Cac/RO) e Veniversum (MT)
Ingresso: 1 kg de alimento não perecível
Realização: CA de Comunicação Social / UNIR

Tuesday, September 22, 2009

#100 – O Dia “D” da Cultura

Bom, o centésimo post do Vilhena Rock Zine poderia ser festivo ou algo do gênero, mas não vislumbro melhores notícias – esperamos que as expectativas se concretizem – que estas relatadas abaixo (via e-mail) por Daniel Zen, baixista da banda Filomedusa e nada mais nada menos que o secretário de Cultura do Acre. Segue o texto:

“Prezados,

Em complemento às mensagens de mobilização já postadas aqui na(s) lista(s), seguem as artes digitais dos movimentos VOTA-CULTURA e RE-CULTURA.

Vamos disseminar para reforçar ainda mais a mobilização em curso!!!

Vota-Cultura: também apelidado, em outros momentos, de TODOS PELA CULTURA ou CULTURA PARA TODOS, consiste na mobilização em torno da tramitação das matérias de interesse estratégico para a cultura no Congresso Nacional (mais de 408 atualmente, sendo 10 bastante prioritárias). O DIA-D do Vota-Cultura é o dia 23/09/2009, quarta-feira, data das votações do relatório da PEC nº 150/2003 (saiba um pouco mais aqui), na Comissão Especial instituída para dar celeridade à sua tramitação, e do PL do PNC (Plano Nacional de Cultura), no Plenário. As demais matérias prioritárias estão descritas no cartaz e no folder.

Re-Cultura: trata-se da articulação e discussão nacional em torno das questões de natureza tributária, trabalhista, previdenciária e fiscal a respeito das profissões e ocupações culturais e tributação de cadeias produtivas da economia da cultura. Um dos objetivos de tal articulação é a constituição de um Grupo de Trabalho Interministerial, com participação das áreas de Cultura, Fazenda, Planejamento, Receita Federal, Previdência Social dentre outras, para estudos e elaboração de propostas de marcos legais regulatórios que contemplem a tributação das cadeias produtivas da economia da cultura; a inclusão dos profissionais da cultura na regulamentação do Empreendedor Individual (EI); a inclusão dos Produtores Culturais na regulamentação do Super Simples; e a regulamentação de Profissões Culturais.

So, lets go

Daniel Zen”

Quem quiser as artes referidas acima é só enviar um e-mail para o vilhenarock@gmail.com solicitando o material.

Aproveitando a deixa...

Você pode contribuir aí mesmo, de seu município, com a construção da política pública do setor cultural. O primeiro passo é se informar quando e como será a Conferência Municipal de Cultura de sua cidade ou seu estado.

Sua participação é muito importante para se criar uma política setorial justa e afinada com os interesses dos mais variados grupos culturais que existem por ai.

Participe.

Monday, September 21, 2009

#99 - Vem aí o Circuito Cultural Universitário 2009

VILHENA
II Circuito Cultural Universitário

No próximo fim de semana Vilhena terá a segunda edição do Circuito Cultural Universitário, evento que no ano passado trouxe a banda gaúcha Nenhum de Nós. Dessa vez a convidada é outra banda sulista: a paranaense Charme Chulo.

O evento terá como proposta o tema "Dos tambores da senzala ao samba", que visa a valorização da cultura afro-brasileira, cujo será exposto através de palestras, amostras de filmes nacionais, fotografias de acadêmicos de Comunicação Social do Campus de Vilhena da Universidade Federal de Rondônia (UNIR).

O evento não ficará restrito somente ao campus, muito menos somente aos acadêmicos, já que as palestras e amostras de filme serão abertas a todos os interessados e também a exposição de fotografia será feita na rodoviária de nossa cidade, local por onde passam centenas de imigrantes em busca de melhores oportunidades no estado de Rondônia.

O Circuito tem o apoio da Prefeitura Municipal de Vilhena e de grandes empresas locais como o Grupo Pato Branco entre outros.


Charme Chulo (PR) encerrando o Circuito com seu folk rock

No dia 26/09, próximo sábado se apresentarão as bandas Mustache (antiga Flip!), SAM 57 (Cacoal), Veniversum e a já citada Charme Chulo. Essa atividade musical será o encerramento do Circuito.

Como ingresso será cobrado um quilo de alimento não perecível, que será revertido a Secretaria Municipal de Bem Estar Social (SEMBES) e entregue a famílias carentes da cidade. Ação sócio-cultural aproximando a universidade e seus acadêmicos com a sociedade.
Bem dito é o fruto...

Como não poderia deixar de ser a grande expectativa era a abertura de espaço para as bandas locais fazerem a abertura do show da banda paranaense. Boa parte dos integrantes de grupos locais lamentou a "não oportunidade" da qual os organizadores privaram os artistas regionais, mas de qualquer forma, entendem que a curadoria do evento tem todo o direito de escolher os artistas certos para integrar o perfil ideal do evento.

Por parte do blog (ou melhor, na minha opinião) a única crítica negativa ao projeto é essa, salientando que as bandas de fora são extremamente competentes e que não temos nada contra elas.

Mustache, para provar que santo de casa faz milagre... e o bigode também

O jeito é comemorar mais um evento cultural em nossa cidade e torcer para que os mesmos se tornem cada vez mais constantes.
Nos vemos por lá.



Thursday, July 16, 2009

#98 – Festival Casarão 10 anos - Programação Oficial

Lançada no dia 13 de julho, dia mundial do rock, a programação do Festival Casarão, em sua 10ª edição, é bem diversa. Destaque para as headliners locais Hey Hey Hey, Di Marco e Coveiros, que abrirão os shows de Pato Fu, Moptop e Ratos de Porão respectivamente. Três bandas que são consideradas expoentes da cultura independente de Rondônia e com bastante “rodagem” pelos principais festivais desta categoria pelo país.

A programação de 2009 é bem mais diversificada que a do ano anterior, fazendo jus a comemoração de 10 anos de luta pelo rock rondoniense. Além dos shows das bandas headliners a expectativa, por parte da galera aqui do Vilhena Rock, fica por conta das apresentações Mini Box Lunar, Made in Marte, Porcas Borboletas, Dimitri Pellz, Lopes e Merda Seca.

Mas, vamos direto ao assunto, segue a Nota oficial de lançamento do festival:

É com muito prazer que o Festival Casarão vai para a sua 10ª edição. Muito trabalho, muita história e muita luta. Tudo isso faz parte do Festival e esse ano chega na sua versão perfeita. Buscando os nomes legais e interessantes para o intercâmbio, seja nas headliners que nunca vieram como Ratos de Porão e Pato Fu, ou no Moptop, que traz uma energia nova para o mainstream. Ou nas bandas independentes de outros nove estados que chegam para um total integração com a cena local. Ainda há a recém criada tradição de sempre termos uma banda do nosso país vizinho, Bolívia.

Assim, é uma emoção enorme lançar a escalação de uma data maravilhosa como essa. É emblemático chegar à 10ª edição para qualquer feito, ainda mais um festival de música independente em Rondônia, onde não temos leis de incentivo e nem apoio privado costumaz. Dessa forma, chegamos no tamanho ideal para prosseguir a nossa caminhada com um pé seguro, caminhando a cada passo sem precipitações.

Agora com vocês a programação da maior festa da música independente de Rondõnia e uma das principais do Norte.

Vinicius Lemos - Produtor Festival Casarão

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Dia 06 de Setembro (Domingo)
Ratos de Porão (SP)
Coveiros
Survive (AC)
Gothika (Bolívia)
Lopes (MT)
Sanctify
Veludo Branco (RR)
Merda Seca
Enmou (Vilhena - RO)
Digitos (RO)

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ENTREVISTA
Vinicius Silva Lemos, advogado, organizador do Festival Casarão desde seu início. São Paulino fervoroso, além de música manja um pouco de futebol (porque se manjasse torceria para outro time). Como produtor musical emplacou o Festival Casarão, que é hoje o festival referência do estado de Rondônia para quem quiser ter uma boa aula introdutória do que é produzido por aqui. Também, por meio do festival e outras atividades trouxe bandas até então desconhecidas do público médio local, mas que logo se tornaram grandes nomes atuais do rock (independente ou não) nacional, como Autoramas, Cachorro Grande, Ludov, Mukeka di Rato, entre outros.

Com a palavra, Vinicius Lemos.

VILHENA ROCK: Na nota oficial de lançamento da programação do Festival Casarão 2009 você diz que "...esse ano chega na sua versão perfeita...". Pelo seu ponto de vista, o que significa essa perfeição e onde ela se apresenta?
Vinicius Lemos: Esse ano até pela crise e pela falta de visão ainda de cultura em Rondônia, tivemos menos apoio, o que nos levou a pensar 100 vezes antes de qualquer coisa. Isso levou a pensar muito na música e no que as bandas que vem fazem pela música. Todas as bandas fazem muito pela música, de sua forma. A independência agora plena do Pato Fu, a rebeldia sempre presente do Ratos não contrasta com ninguém, seja a banda mais nova Digitos, que tá começando a cena ou seja com as tantas outras bandas. Estamos trazendo revelações pontuais como Linha Dura, Mini Box Lunar e Lopes. Um dia somente para a música pesada. Acho que conseguimos agradar todos e ter uma escalação enxuta e com todo mundo tendo algo bom a se dizer.


Você também cita na nota que fazer um festival de música independente, ainda mais em Rondônia, é emblemático por causa da falta de incentivos públicos e até mesmo por parte da iniciativa privada. Segundo informações é previsto que ainda esse ano saia a lei estadual de incentivo a cultura e a abertura de órgãos públicos voltados a cultura para iniciativas de música independente te dá uma esperança ou é algo que você vê com certa desconfiança?
Eu tenho total desconfiança. Eu acredito vendo. A lei estadual é a coisa mais importante que um gestor faça para a cultura de Rondônia, por pior que possa sair a lei, vai ser copiada de algum lugar. O importante é sair, mesmo que seja ruim, porque pior que está num dá. A Secretaria de cultura do estado vê um evento desse e fala que não patrocina porque é evento que cobra ingresso e é privado, gera lucro, como se isso fosse demoníaco ou coisa errado. Mas na hora de oferecer ajuda, oferece panfleto e cartazes. Se me dessem 150 mil reais, eu fazia o evento com preço bem mais baixo, como fazer um evento assim com ajuda de panfleto e cartaz? É brincadeira. Só com a lei teremos patrocínios privados juntamente com os públicos de forma real. Os eventos verdadeiramente culturais florescerão e não serão só do suor de poucos desbravadores como eu e mais alguns. A prefeitura de Porto velho tá com uma visão melhor do que é cultura, muito pelo secretario atual, um idealista como muitos do que mexem com a nossa cultura. Mas isso só acontece agora, depois de 5 anos de mandato, porém, nunca é tarde pra acertar.


Voltando ao festival. Na última edição o festival contou com apoio institucional grande e esse ano não foi possível reeditar esta parceria. Em contrapartida os comentários referentes a programação são mais positivos que os de 2008 e o festival ainda está mais diversificado. No meio dessa controversa "crise mundial" você acha que é o rumo que os festivais tomarão: bom, barato, melhor e mais divertido?
Num sei. É um paradoxo estranho na cena nacional. Melhor é fazer sempre com grana, dá pra fazer o que pensamos e oferecer mais comodidade a quem vem mostrar o seu som ou cobrir. Mas esse ano várias outras coisas ajudaram. O edital de Minas que ajudou a gente a conseguir bandas de minas e ainda tem um artista mineiro para vir nas prévias. O edital fora do eixo nos disponibilizou de graça 3 bandas muito fodas que acho que não daria de contar sem isso. Só aí temos 4 atrações subsidiadas de forma muito boa. O norte tem mandado ver com boas revelações nacional como o Mini Box e Hey Hey Hey. O fato do Ratos vir me "obrigou" a fazer um dia só de bandas pesadas o que deu um destaque para essa cena. O efeito Pitty - Dead Fish - Cachorro Grande - Petrobrás trouxe uma repercussão maior, o festival ficou muito mais conhecido nacionalmente e com isso mais bandas se ofereceram. Cerca de 400 bandas entraram em contato nesse ano. Então acho que se tivesse grana, seria evidentemente melhor, mas esse ano mesmo sem grana estamos colhendo os frutos do sucesso do ano passado na hora de escalar as bandas. Tudo isso influiu. De qualquer forma, tenho muito orgulho por essa escalação e por ser essa no aniversário de uma década.


Aproveitando a deixa, embora muita gente critique iniciativas como o Circuito Fora do Eixo e a ABRAFIN, entre tantas outras é fato que os festivais independentes deram um salto qualitativo muito grande, exatamente pela troca gerada entre as cenas e as ferramentas criadas para fomentar estes intercâmbios. Como você vê essa influência no festival e na movimentação musical rondoniense?
No festival eu vejo muita influência, não por atos diretos da ABRAFIN ou do circuito fora do eixo, mais por atos indiretos. Acho que a atenção nacional se voltou para os festivais, bandas importantes estão dando um salto e vieram dos festivais como Móveis (Coloniais de Acaju), Vanguart, Macaco Bong, Madame. Então, o edital da Petrobrás que mudou a vida do Casarão foi fruto da atenção que a cultura nacional dá aos festivais atuais, coisa inexistente a 5 anos atrás. Nesse aspecto foi bom, até pela inexistência de apoio estadual, buscar fontes nacionais mostra que há cultura aqui, só os governantes da cultura, que nem são da cultura e que acham que dar só pra evangélico é fazer cultura. Isso abriu portas. Há outros elementos que facilitam muito. O fora do eixo está colocando através de um edital próprio 3 bandas no Casarão a custo zero de transporte e cachê. Isso seria muito improvável contar com essas bandas esse ano de declínio de apoios. Na movimentação interna ainda vejo pouca coisa. Acho que o independente é um gueto ainda, muito por culpa de quem trabalha com o independente daqui que não sabe ou nunca trabalhou com os roqueiros comuns. Nossas bandas de Porto Velho nem são conhecidas pelos consumidores comuns. E o pior, o independente local nem liga pra isso. Quando eu trabalhava como diretor de produção do Madeira Festival, Maria Melamanda, NItro, S/A, eram bandas aguardadas por 1 mil, 2 mil pessoas que cantavam juntas as músicas próprias dessas bandas e não somente os covers. Ano passado nenhuma banda chegou nisso, o público praticamente conheceu as bandas e ainda ouço roqueiro antigo falando que as bandas locais num conhece nenhuma. E não há política de reversão disso nem a médio prazo, o que me revolta muito.



Antes de começar o Casarão ano passado o que mais se ouvia nos bastidores é que "não havia bandas rondonienses para circular pelos festivais independentes". Após o festival duas bandas - Di Marco e Hey Hey Hey - surpreenderam os produtores de fora e passaram a circular, além de outras bandas que tem potencial de circular em festivais mais segmentados. Você acha que chegou a hora de Rondônia "exportar" bandas?
Ainda não creio nisso. Apesar de ter havido essa qualidade das duas bandas, acho que as saídas delas são tímidas e ainda não projetadas. O caminho da cena deve ser primeiro fazer as bandas serem conhecidas em Rondônia. Isso já foi fruto de discussão e infelizmente não vi possibilidades de melhora. Você pega uma cena menor como Rio Branco (AC), uma cidade com metade de Porto Velho em habitantes e os Los Porongas eram conhecidos na cidade toda, mesmo antes de ir pra SP, Altas Horas, Multishow e MTV. Desde o roqueiro comum, ao underground, ao independente, ou ao simples ouvinte de uma rádio, sabia que eles eram dali e o que eram. Aqui ninguém sabe nada das bandas locais. As bandas lançam pouco. Tocam pouco, tocam para um publico de 150 pessoas e é um sucesso. O público é na maioria outras bandas. Algo está errado. Banda local poderia tocar toda semana. Mensalmente. Diversificar. Hoje temos um mercado cultural que pode ser usado com a Fundação Iaripuna, dá de fazer um Convida todo mês, bem organizado. Tem que movimentar, divulgar além do nicho. Enquanto num tiver uma agenda local e regional de 3 a 4 shows por mês, nenhuma banda daqui merece ser exportada.



De novo voltando ao festival. Além das apresentações musicais há dentro da programação atividades como seminários, debates, palestras e workshop?
Sim. Isso foi uma preocupação minha de tentar mostrar para a cidade que o festival não era somente uma festa no meio do mato com cerveja de graça e sim um acontecimento cultural. Trazer gente e debater oficialmente é uma forma de você mostrar que ali há uma discussão. É oficializar a integração que faço durante os 3 dias do festival. Foi uma forma de trazer essa demonstração. No mais, trouxemos já várias coisas para o festival. Workshops, Seminários muito bons, ano passado foi top de linha. Esse ano será um pouco mais modesto, mas terá coisas interessantes, tudo sendo ainda negociado, mas pode ter certeza que terá um bom resultado.



No início do ano foi inaugurada a SEDE do Casarão para tentar articular a cena de Porto Velho e servir até como laboratório do próprio festival. Qual sua avaliação sobre esse espaço criado e por que já encerrou suas atividades no espaço?
As atividades eram programadas por 6 meses, onde iniciaram na reforma em dezembro e iriam até maio, data para acontecer o casarão. Depois da ressaca, que haveria se tivesse a sede, seria fechada. Só com um movimento no bar estupendo que talvez continuaríamos. Com a mudança pra setembro, foi difícil tentar renovar e ficar mais tempo, apesar de estarmos melhor estruturados, com um som legal, mais equipamentos e tudo mais.O lance do espaço é aquele, quando num tem, falta espaço, quando tem, esse espaço tem 1 mil defeitos. A sede me mostrou que de 2002 quando tive o território pra cá, porto velho num mudou quase nada, apesar de sair de 300 para 400 mil habitantes, o publico de rock é pequeno e ingrato. A diferença é que em 2002 as bandas disputavam pra tocar no território e na Sede as bandas pediam pra não tocar, querendo se "preservar". Esse foi um mal que eu identifiquei, com a paranóia independente de não tocar cover nenhum, as bandas locais ensaiam pouco, tem um repertorio de 30 minutos, e num seguram um espaço. Assim, acham ruim tocar 4 vezes por mês, ou seja, 1 vez por semana. Mostrou alguns pontos legais, como a parceria com a cena metal, com a Cogumelo Nuclear, para eles bom pq teve uma seletiva lotada, teve bandas novas pesadas surgindo. De tudo se leva um aprendizado, e esse foi bom e mostrou que a cena precisa melhorar muito, mas muito mesmo, e as bandas ainda não estão preparadas para um local só delas.




Com esse boom populacional e financeiro que as usinas estão ocasionando em Porto Velho você acha que as coisas para a música independente, e a cultura em geral,vão melhorar ou só vão inchar?
Tenho esperanças sobre isso, já falei algo sobre isso, mas não tenho certeza de nada. O casarão esse ano vai ser um bom diferencial, com certeza chegaram dentre as cerca de 30 mil que vieram para Porto Velho de maio do ano passado até agora, deve ter uns 300 a 500 que curte rock de maneira geral, o casarão vai ter que tentar achar e trazer eles já que tem bandas pra todos os gostos, de famosas a desconhecidas, do pop do Pato Fu ao pesado do Ratos de POrão. Vamos esperar o termômetro para ver se realmente vai ter mais publico novo, publico que está acostumado a isso fora.



Considerações finais e recado para quem estiver lendo aqui...
Muito obrigado pelo espaço e posso dizer que foi a entrevista que mais falei o que queria, em assuntos delicados e polêmicos. Mas é bom conversar assim e mostrar a verdade sobre muita coisa. Sobre o festival, você que está lendo aqui, vá, aproveite e veja que ha muita coisa ali. Ha principalmente a musica tocando, mas vai desde o rock normal, ao pesado, ao pop, a hip hop do Linha Dura, ao maculelê do MiniBox, ao indie da Hey³ e Di Marco, ao new metal de várias bandas, ao pop boliviano. Não há como alguém ir e falar que é tudo coisa de roqueiro e não há como não gostar de qualquer coisa, nem que seja da vista do nosso lindo Rio Madeira. Venha conhecer esse acontecimento cultural. 10 anos não é fácil para qualquer pessoa, imagine para um evento desses. Vai ser emocionante e quero vocês todos lá presenciando tudo isso. Obrigado.

# # #

Enquanto isso, por essas bandas do Parecis

REUNIÃO - ROCK IN RUA 2009
LOCAL: Auditório da Prefeitura Municipal de Vilhena
DATA: 18 de julho (sábado)
HORA: 20h (oito da noite)

INFO clique aqui.

Quer tocar no Rock in Rua? Cole aí na reunião acima e saiba quais são suas chances...

Thursday, May 21, 2009

#97 - 1º Encontro de Bandas de Rock de Rondônia

Esse tal de rock and roll,

Parte I: O Festival.

Antes de começar, uma confissão. Estava tão pilhado que não anotei o nome das músicas que as bandas tocaram, mas me lembro bem da performance de cada uma. Quer dizer, boa parte de cada uma, vez que estava entre um minuto e outro pensando como voltar para casa ou consertar meu baixo a tempo de nossa apresentação durante o festival. Se quiser se contextualizar leia a parte II (logo abaixo) e depois venha para a I. Se não quiser tudo bem, deixe as desventuras para depois.

Pois bem, estamos falando aqui do 1° ENCONTRO DE BANDAS DE ROCK DE RONDÔNIA, realizado em Cacoal no último sábado (16 de maio) na frente da Praça Municipal – que diga-se de passagem é uma bela praça – localizada no centro da capital do café do estado rondoniense.

A presidente da Funcação Cultural de Cacoal (ao centro) e Nando Meloni (a dir.)
O festival marcado para começar as 18:30 h teve início aproximadamente lá pelas 20:00 h um pouco motivada pela insistente chuva fina que embora amenizasse o clima quente de Cacoal também deixou o público meio desconfiado, embora não ausente. Em partes o público presente está de parabéns, acompanhou as bandas, inclusive cantando músicas PRÓPRIAS das bandas locais e até das visitantes. Bacana isso. Não sei precisar o número de pessoas presentes, até porque muitos estavam espalhados na praça, mas passou fácil de 1500.

Dando início aos trabalhos sobe a banda NITENDO (Ji-Paraná) com seu punk hardcore juvenil – tipo Blink 182, mas com personalidade – e mostrou que a cena da cidade “coração de Rondônia” gera bons frutos, sendo que alguns estão em fase de amadurecimento como no caso da banda citada acima. Logo depois veio a DDD 69 “o DDD da arte e cultura de RO” como eles mesmos citaram no início do show. Show bom, também com músicas próprias que têm futuro (poderia puxar as músicas na net e falar que lembrei dos nomes na hora, mas não seria honesto de minha parte). Talvez a única coisa a citar de não positivo do show da banda foi a falta de peso na guitarra, coisa fácil de se resolver.

Aí vem a C4, “A” banda do festival. Histeria das meninas e os meninos (amigos ou não) também perto do palco. Saca show de banda famosa com as pessoas na beira do palco? Então, foi assim. Embora alguns camisetas pretas tradicionais passaram um bom tempo sentados (ah, a revolta juvenil). Veio “Umbrella”, música famosa (inclusive em versão das meninas do Inri Cristo), na versão rock. Ficou boa, mas ainda sim deslocada para um propósito de festival. Mas não há como negar, os garotos têm presença de palco, embora um pouco “forçada”, coisa que o tempo de palco acaba moldando melhor.

O festival começou a tomar corpo como um quando subiu a CALIBRE A GOSTO (Ji-Paraná). Confesso que é ainda estranho para mim ver outra pessoa no lugar do saudoso Mayko Victor despejando a poesia urbana e caótica que a CAG exala. Roni encarou essa missão complicada e deu nova personalidade a banda, que ainda não foi devidamente reconhecida em outros rincões do estado, situação essa que não vai demorar muito para ser revertida. Com direito a música de Chico Science & Nação Zumbi, foi um senhor show. E pode ser mais intenso ainda, por incrível que pareça.

A banda local SAM 57 subiu com a responsabilidade de manter o pique do show anterior e não decepcionou. Musicalmente competentes e com peso na medida certa foi um p* show, de dar orgulho a quem esperava que a banda iria representar bem as bandas cacoalenses. Se bem que para um festival desse nível o número de covers tiradas foi elevada, mas nada que tirasse a imponência do show que fizeram. Logo após subiu a banda KILOWATTS (Porto Velho) – nesse meio tempo fui e voltei duas vezes para resolver o problema do meu baixo (gambiarra dá nisso) – mas como o hotel estava perto dava pra ouvir a banda se apresentando. Bom, o que posso dizer é que o nível da banda não foi legal, embora com boas músicas mas sem “punch” – vale lembrar que a banda foi vencedora do Projeto Pixinguinha, com direito a gravação de um disco – espero vê-los em situação melhor, para avaliar melhor. Segundo Alexandre Wilsen, baterista da banda Di Marco (Jipa), o show foi “sem comentários, pode anotar aí”. Anotado Sr. Wilsen.

Então veio a “anfitriã” do festival: THE DJOW. Banda de Fernando Meloni, coordenador do festival – que foi de realização da Fundação Cultural de Cacoal e coletivo Interior Alternativo – com um hit na mente “Reggae do Teres”. Todo mundo já sabia cantar a música e com vontade de tomar tereré (hehe). Perdi boa parte do show no trajeto hotel – festival (feito a pé), mas me lembro de “Sonífera Ilha”, do Titãs, bem executada. É o chefe Meloni mandando bem. Logo após sobe o PROJETO BIOART, o melhor (ou pelo menos) mais original do festival. Imagine uma banda que em todas as suas canções fala sobre o meio ambiente sem parecer piegas ou, como diriam os latifundiários financiadores de Hilux de Rondônia, “ecochatos”. As canções são muito originais, com arranjos idem, e o melhor de tudo, tratando de temas e com termos regionais. Até Vilhena é citada em uma das músicas. Show mesmo, fica aí a dica.

Enmou: banda punk, viagem punk, sapatênis punk
Na última parte do festival, com menos público, devido ao adiantado da hora, mas ainda com disposição, a TATUDIKIXUTI trouxe a proposta de peso novamente para o evento. Em mais um show competente e redondaço Rafael Frajola e Cia conduziram o público presente com riffs marcantes e músicas como “Covardia” que mostram o quanto pode ser bom o rock rondoniense, e sim, também original, embora o estilo da banda viaje num estilo tão batido como o rock e o hardcore nacional, ainda sim, com originalidade. Fico devendo o nome das músicas, mas garanto, muito bom o show.

Logo após sobe a banda NOVA ERA, que voltava oficialmente a atividade naquela noite de festival. Deveras competente, redonda o show inteiro, mas peca pelo fato de priorizar as covers. Mandando uma sequência de Raimundos acompanhada de uma porrada do Deftones a banda chamou muito a atenção do público, devido a maestria com que foram tocadas, mas ainda sim fica aquele lance que poderiam priorizar seu trabalho próprio, que por sua vez é bom também (pode dizer, eu pego no pé mesmo).

Encerrando a noite sobe a banda que toco, a ENMOU (Vilhena), tocando aquele velho e conhecido punk rock, misturado com hardcore e filosofia de bar. Por motivos óbvios (e éticos) não tenho como resenhar isso (até porque seria negativo, hehe), então deixo aberto a comentários. Alguém se habilita?

Enfim, o resultado do festival foi positivo, atraindo o público não roqueiro da cidade, apresentando uma boa parcela da cena rock de Cacoal e demonstrando que quando o poder público dá oportunidades para a cultura jovem e urbana as coisas dão certo, graças ao comprometimento dos agentes culturais locais envolvidos na cena, parabéns ao Fernando e seu staff. Como ponto negativo só o fato de muitas bandas, o que tornou cansativo o festival depois de um certo horário. Mas, de qualquer forma, foi válido como experiência.

Fica uma nota para o apresentador do festival: Pacman. Um dos caras mais rock and roll do estado, no sentido puro da palavra. Melhor mestre de cerimônia do ROck. “Ace of Spades” Pacman!!!

# A REUNIÃO QUE NÃO FOI E ACABOU INDO

Marcada para o domingo de manhã a reunião dos coletivos foi um resumo do que se encontra na cena rock estadual. Um total desencontro das partes, mas resolvido na hora do almoço, quando, quase que por acaso, membros do coletivo Interior Alternativo encontraram-se com os integrantes do Vilhena Rock, enfim comprando suas passagens para casa (suadas, diga-se de passagem). No complexo musical Solaris foram abordados temas como MAPEAMENTO CULTURAL, FORMALIZAÇÃO DOS COLETIVOS, FORMAÇÃO DE PÚBLICO e a viabilização do CIRCUITO RONDONIENSE DE MÚSICA INDEPENDENTE (CRMI) . Vão haver mais reuniões como esta (esperamos que dessa vez sem desencontros) até o Festival Casarão nos dias 04, 05 e 06 de setembro (onde será fechado e articulado o CRMI para ser veiculado no mundo inteiro – e viva a internet), na cidade de Porto Velho. Participem!!!

Sei que devo estar decepcionando muita gente, mas só consegui extrair isso da memória. Da próxima vez faço melhor, se me derem a chance, lógico.

Rafael, da Tatudikixuti, gritaê!!!

Parte II: Desventuras em série.

A parte “legal” da história, para não tomar seu tempo, decidi por em tópicos:

* Numa manobra meio que “João sem braço” conseguimos uma van para ir ao festival. Era muito bom para ser verdade.

* Por incrível que pareça tínhamos uma van e gente para ir junto para acompanhar (quiçá trabalhar no festival com a gente). Estava BOM DEMAIS para ser verdade.

* Tudo pronto para viagem, todo mundo contente e feliz até a correia dentada da van estourar literalmente na altura do km 176 da BR 364 (ou seja, entre o nada e o coisa nenhuma). Falei que era bom demais...

Momento Mastercard:
a)
Guinchar a van do acostamento perdido de uma rodovia federal até a cidade mais próxima (Pimenta Bueno): R$ 200,00

b) Táxi de Pimenta Bueno a Cacoal: R$ 60,00

c) Saber que gastando tudo isso acima teríamos dinheiro para pagar um hotel meia estrela, racionar comida, dormir em três num quarto que só tinha duas camas, sem televisão, com banheiro público (ou seja, no corredor), saber que a passagem de volta dependeria de dinheiro emprestado de pessoas talvez desconhecidas, descobrir que seu instrumento estava danificado, fazer gambiarra, subir ao palco tocar mais ou menos bem (cansado, com fome e ainda atravessando as músicas), mas mesmo assim SE DIVERTIR PRÁ C*RALHO: Não tem preço!

Parte III: Nem tudo é negativo.

Meu pai era um homem de fé. Por mais que o mundo tivesse caindo ao olhar para ele sempre tinha a sensação que ele não se abalava, como de fato acontecia. “Deus vai resolver” dizia ele, e resolvia. Por mais estranho que pareça a velha paz Regert, transmitida pelo (saudoso) Sr. Mário, estava ali. De alguma forma.

Vendemos o número exato de camisetas e CD’s demo para comprar duas passagens (que totalizariam quatro, já que dois já tinham comprado as suas por motivos de trabalho) e garantir um almoço legal para a banda. A quinta passagem foi colaboração de uma compreensiva namorada. Ou seja, no fim tudo deu certo.

Vale lembrar das pessoas que conhecemos no festival, como o Rato Slipknot e sua turma e o staff do festival. Apesar de todas as dificuldades valeu cada minuto estar em Cacoal.

Obrigado a todos, inclusive pela paciência de terem chegado até aqui lendo. Até a próxima (e com uma van melhor, hehe).

Monday, May 04, 2009

#96 – Serviços de utilidade pública.

ROCK IN RUA
Rock in Rua 20 anos


Enmou, Rock in Rua 2007.
O festival “Rock in Rua”, considerado a maior manifestação da cultura jovem e alternativa de Vilhena, voltará a ser realizado. Pelo menos é o que foi prometido em nota lançada na Comunidade do festival no Orkut por um dos organizadores do festival, Marcelo “Vakão”.

Confira a nota na íntegra:

Rock in Rua 20 Anos

A todos os interessados:

O Rock in Rua de 2009 será em comemoração aos seus 20 anos cujo mesmo seria celebrado em 2008, mas por falta de tempo dos organizadores e por também se tratar de ano eleitoral ficou resolvido entre os organizadores, que o mesmo deveria ser feito em 2009 e com um diferencial, seria feito em um SÁBADO, previamente está marcado para 25/07/2009 na Praça Nossa Senhora Aparecida, mas isso pode mudar, entraremos agora na parte mais difícil de todos os eventos, sem fins lucrativos que seria a de patrocínios, por isso peço a todos da comunidade que tem empresas ou trabalhem em empresas que apóia a cultura vilhenense para que entre em contado comigo pelo MSN batera28@hotmail.com para que possamos passar em sua empresa e demonstrar todo projeto do evento. Bom seria só isso conto com a colaboração de todos.

P.S: Não sabemos ainda data para inscrição de bandas nem total de bandas ainda, pois precisamos sentir como esta o mercado para vermos se será possível a realização do evento esse ano, mas fiquem acessando essa comunidade que passarei mais informações assim que disponível.

Abraços,
VaKão


Para saber mais, clique AQUI .
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UTILIDADE PÚBLICA
CNPC aprova regimento da II Conferência Nacional de Cultura que se realizará em março de 2010
As conferências municipais terão início somente após a publicação, no Diário Oficial da União, do decreto a ser assinado pelo presidente Lula, o que deve acontecer nos próximos dias. Todas as informações referentes a convocatória da II CNC, bem como a íntegra do regimento interno, estarão disponíveis no site do Ministério da Cultura www.cultura.gov.br . Acompanhe!

II Conferência Nacional de Cultura: fique ligado.
O Conselho Nacional de Política Cultural (CNPC) aprovou no último dia 14 de abril, em reunião extraordinária ocorrida em Brasília, o regimento interno da II Conferência Nacional de Cultura (II CNC), que se realizará de 11 a 14 de março de 2010, na capital federal.

Os municípios terão até 30 de setembro para realizarem as suas conferências municipais e/ou intermunicipais e os estados têm prazo até 15 de dezembro para promoverem as conferências no âmbito estadual.

A conferência terá a coordenação da Secretaria de Articulação Institucional do Ministério da Cultura (SAI/MinC) e contará com apoio de uma Comissão Organizadora Nacional e um Comitê Executivo, que serão instituídos e terão como membros representantes das secretarias e vinculadas do MinC, CNPC, órgãos e instituições parceiros convidados.

Os principais temas a serem desenvolvidos estão apoiados em cinco eixos:

1. Produção Simbólica e Diversidade Cultural, focado na produção de arte, promoção de diálogos interculturais, formação no campo da cultura e democratização da informação;

2. Cultura, Cidade e Cidadania, voltado às cidades como espaço de produção, intervenção e trocas culturais, garantia de direitos e acesso a bens culturais;

3. Cultura e Desenvolvimento Sustentável, que discutirá a importância estratégica da cultura no processo de desenvolvimento;
4. Cultura e Economia Criativa, que abordará a economia como estratégia de desenvolvimento; e
5. Gestão e Institucionalidade da Cultura, que visa o fortalecimento da ação do Estado e da participação social no campo da cultura.

Mais informações, entre em contato pelo e-mail conferencia.nacional@cultura.gov.br
Nota: É importante ressaltar que a participação da sociedade é fundamental para a construção de políticas públicas para o setor Cultural. Para que isso se dê da melhor forma, cobre de sua prefeitura e responsáveis pela Cultura de seu município para que tomem providências para realizarem suas conferências municipais ou se articulem para mandar representantes para as conferências intermunicipais e subsequentes.
Em Rondônia ainda não foi marcada nenhuma reunião para a Conferência, mas dentro de alguns dias (esperamos que em poucos) o calendário estadual será divulgado.
Participe!

Friday, May 01, 2009

#95 – Religião é para quê mesmo?

JI-PARANÁ
No dia 18 de julho de 2008 foi promulgada em Ji-Paraná, cidade da região central do estado de Rondônia, a lei que restringe o uso de um equipamento público (no caso a “Praça da Bíblia”) apenas para eventos e atividades religiosos.

A Câmara de Vereadores, por meio do presidente de Constituição, Justiça e Redação da Câmara de Ji-Paraná, vereador Marcos Rogério (PDT), ARQUIVOU o projeto de lei da vereadora Márcia Regina (PT) que busca revogar a arbitrária lei de 2008. O fato é de contornos absurdos já que a função desta Casa de Leis é zelar pelo bem comum de TODA população, e não de grupos particulares, como funciona por aqui (bom, não só aqui).

A vereadora Márcia lançou uma nota a imprensa convocando a sociedade para este debate importante e pertinente, já que os espaços públicos devem estar ao alcance de todos, para que os usufruam de forma democrática, para esportes, cultura e lazer.

Nada contra se fizessem o espaço dentro de um espaço religioso, mas como se trata de um espaço público, o mesmo equipamento deve ser estar a disposição de TODO O POVO.

* Em tempo, sou católico (não) praticante.

Lei da Praça da Bíblia é inconstitucional, afirma vereadora Márcia Regina de Souza

Leia a nota da vereadora na íntegra.

“Recorro a vossas senhorias para esclarecer que o Projeto de Lei de Número 2288 de 25 de março de 2009 de minha autoria, propõe a revogação da Lei Municipal de Número 1806 de 18 de julho de 2008. Os motivos pelos quais proponho tal revogação é a inconstitucionalidade da lei 1806.

A referida Lei de 2008 restringe a utilização da Praça da Bíblia de Ji-Paraná apenas para eventos de cunho religioso, indo contra o que prevê o Código Civil Nacional e a Carta Magna que determina que os bens públicos de uso comum do povo, tais como rios, mares, estradas, ruas e praças podem ser utilizados por todos, desde que, reunir-se-ão pacificamente, sem armas, independente de autorização, desde que não frustrem outra reunião anteriormente convocada para o mesmo local, sendo apenas exigido prévio aviso a autoridade competente.

A Lei Municipal 1806 de 2008, ao restringir a utilização da praça para fins religiosos, excluiu manifestações culturais e esportivas e de lazer, como no caso das festividades organizadas pela Fundação Cultural de Ji-Paraná ou apresentação de fanfarras realizada pelas escolas.

O projeto foi arquivado na última sessão ordinária realizada na terça feira (28-04), por receber parecer contrário do Presidente de Constituição, Justiça e Redação da Câmara de Ji-Paraná, vereador Marcos Rogério (PDT).

Posto isso, ressalto que a assessoria a disposição do Gabinete da Vereadora Márcia Regina (PT) já está mobilizada para desarquivar o projeto e submete-lo a votação o mais breve possível, tendo para isso que contar com a assinatura de outros três vereadores desta Casa de Leis.

Considerando, esclarecidos os argumentos de nossa justificativa, segue meus votos de estima e apreço ao trabalho de vossas senhorias e desde já conto com a contribuição de todos para a divulgação deste fato junto a sociedade.

Atenciosamente,
Vereadora Márcia Regina de Souza.”

Manifeste-se aqui e ajude a sociedade de Ji-Paraná nesta luta.

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MORFICAOS
Ressonância Mórfica em Porto Velho

Hoje a noite, em Porto Velho/RO, a banda Ressonância Mórfica, de Goiânia, se apresentará juntamente com outros grupos locais, no Bar do Reggae (Av. Raimundo Cantuária, 6567, entre Milena Costa e Oliveira Fontes, ao lado do clube Singeperon).

Ressonância Mórfica, hoje, em Porto Velho/RO

A banda goiana de death/grindcore está em tour e se apresenta pela primeira vez na capital rondoniense. O evento em Pvh é promovido pela Cogumelo Nuclear e Crushing Illusions Zine e os ingressos custarão R$ 5,00 (meia) e R$ 10,00 (inteira). Além da RM se apresentarão as bandas Bedroyt (hard rock), Trend Kill (thrash metal) e Putrid Gore (death splatter).

Trabalhador também bate cabeça né?

Confira as datas da Morfitour – parte 1:

24/04 - Goiânia/GO
01/05 - Porto Velho/RO
09/05 - Manaus/AM
10/05 - Manacapuru/AM
15/05 - Belém/PA
23/05 - São Luiz/MA
24/05 - Teresina/PI
30/05 - Parnaíba/PI
06/06 - Fortaleza/CE
13/06 - Natal/RN*
14/06 - Salvador/BA*
19/06 - Botafogo/RJ
20/06 - São Gonçalo/RJ
21/06 - Caxias/RJ
26/06 - Bauru/SP
03/07 - Belo Horizonte/MG
04/07 - Divinópolis/MG
10/07 - Uberlândia/MG
25/07 - Anápolis/GO
26/07 - Brasília/DF
08/08 - Palmas/TO

Sunday, April 26, 2009

#94- Coletivo Vilhena Rock: agora vai (a missão)

Como diversos coletivos espalhados pelo país a força de trabalho fica concentrada nas mãos de poucas pessoas, 3 (três) no caso do Vilhena Rock, e quando uma pessoa deixa de poder atuar por motivo de forças maiores as coisas se tornam inviáveis. Em Vha isso acarretou no adiamento de dois “Grito Rock” (2008 e 2009) por parte do coletivo, por motivos de fatalidades.

Coletivo Vilhena Rock

Cientes dessas dificuldades o coletivo Vilhena Rock abriu para que mais pessoas possam se envolver com o coletivo, gente que seja interessada e participativa, para formar um núcleo duro maior e consistente.

Nessas duas últimas semanas o coletivo tem colhido informações e preparando a documentação para formalizar o grupo como Associação Cultural e poder prosseguir com seus projetos. Até agora 10 pessoas se manifestaram e farão parte da fundação da associação.

Após a documentação será feita uma reunião para definir metas para 2009 em grupo, pois as mesmas já estão levemente traçadas, mas feitas por um grupo pequeno, agora é repassar para todo grupo.

Como frente já adotada é a representação da cidade no 1º Encontro de Bandas, na cidade de Cacoal, onde o Coletivo Vilhena Rock será representado pela banda Enmou, tanto na parte musical do evento quanto nos debates entre coletivos, principalmente do interior do estado de Rondônia.

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Um pouco de história


Enmou no pós show da banda Nenhum de Nós (24/09/2008)

A história do coletivo começa em 2004, quando a banda Enmou troca seu nome temporariamente para Vilhena Hardcore (o que não dura por muito tempo), e começa a trabalhar na articulação de atividades. Como primeira ação um ensaio coletivo de bandas que rendeu uns amplificadores queimados devido a um desastroso eletricista.

O grupo acabou percebendo que seria legal propor seus próprios eventos, já que as casas de show e promotores de eventos não abriam espaços para grupos locais de música alternativa. Desde então várias ações foram feitas, como a tentativa de criação da ASPROROCK (Associação Pró Rock de Vilhena) que meio que afundou pelo fato de que muitas pessoas “interessadas” só apareciam na época de “vaca gorda” e quando a coisa apertava parte da galera sumia.

Baseados nisso juntou-se os interessados e foi criado o Vilhena Rock, para poder tocar os projetos desde então. Como sabem com várias críticas pela forma de atuação e pelas ações realizadas desde então.

Agora, com novas pessoas interessadas e a finalidade de documentação para melhor agir e dialogar com outras entidades do setor público, privado e terceiro setor a idéia é que o coletivo possa render em todo o seu potencial.


Evento do ano passado

Ações atuais

Além da viabilização da documentação o Vilhena Rock está envolvido com:

Circuito Rondoniense de Música Independente: Com a efetivação do CRMI, com a articulação e intercâmbio entre bandas, produtores, jornalistas e membros dos coletivo rondonienses ligados a cultura alternativa. Os debates estão no início, mas conta-se já com representantes das cidades de Ariquemes, Cacoal, Ji-Paraná, Porto Velho e Vilhena.

Debates constantes com o Circuito Fora do Eixo: Em troca constante de idéias e tecnologias, bem como acompanhando os encaminhamentos com os coletivos do CFE.

Espaço Alternativo na EXPOVIL: De 2004 a 2007 havia o palco alternativo na EXPOVIL (uma das maiores feiras de negócio da região Norte) que possibilitava a oportunidade de diversos artistas locais mostrarem seus trabalhos. Em 2009 a proposta é reativar este espaço

Mapeamento local: Levantando os espaços potenciais de apresentação bem como cadastrando artistas, bandas e grupos ligados a música alternativa e afins da cidade de Vilhena e da região Conesul do Estado de Rondônia.

VHF – Festival de Música Independente: A música alternativa não engloba somente o rock e é visualizando esta realidade que o Vilhena Rock estuda um festival eclético, com compositores e intérpretes locais, dos mais variados estilos. Julho de 2009.

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Saiba mais do Vilhena Rock:

- No Flickr

- No Fotolog

- No Orkut

- No Twitter

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Contatos:

MSN: jc_ramone@hotmail.com (Nettü Regert)
SKYPE: jregert
E-MAIL: vilhenarock@gmail.com