Thursday, November 27, 2008

#86 – Dezembro agitado em Rondônia

Um mês para ninguém ficar parado, pois dezembro promete.

Em várias cidades do estado de Rondônia foram divulgadas programações, algumas confirmadas e outras ainda dependem de apoios financeiros e de logística para sair do papel. Para ir adiantando os trabalhos e as pessoas começarem a se programar o Vilhena Rock Zine divulga os eventos já marcados, que podem ser conferidos neste post e também acompanhados via AGENDA, que está à direita no seu monitor.

(05/12) JI-PARANÁ – Noite do Massacre!!!
* Da assessoria

A noite do massacre é um evento distinto de muitos outros já feitos em Ji-Paraná, pois, além de outros fatores, contará com a inédita presença da banda ANTIDEMON (SP) ao interior,banda que é pioneira do metal extremo brasileiro, vinda de São Paulo.

O evento contará também com as bandas Hawk Angel, Eclipse Final, Neófytos, Sanctify (PVH) e Zebulom (Rio - Branco, Acre), e terá inicio as 18:00, no Gerivaldão, no dia 05 de Dezembro.

A união das bandas de Ji-Paraná mostra mais uma vez como a cena da cidade cresce, trazendo uma banda internacionalmente conhecida ao interior, proporcionando assim lazer, diversão, e é claro, muito METAL a todos que comparecerem.

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(06/12) VILHENA – “A história do Teatro”

O grupo teatral Canaã realiza nas dependências do Centro Cultural Canaã (também conhecido como Centro de Treinamento Marizeth Mendes) a peça “A história do Teatro” que visa mostrar o histórico do teatro desde as civilizações clássicas até os dias de hoje. O grupo é formado por jovens vilhenenses que na arte do teatro têm se destacado pelas suas iniciativas e conquistas junto ao poder público e instituições privadas.

Vale lembrar também que no evento a entrada será franca e o evento terá início às 19:30 h.

INFO: (69) 9225 5524 – Falar com Josemar.

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(06/12) PORTO VELHO - “Insônia Rock Fest!

A partir das 19:30 h na Rua Jaci Paraná (entre as ruas 3 e 4), no bairro Nova Porto , próximo à Padaria Estrela do Norte, com as bandas StillbornOne Weak, Sharkeiros, Zero Slave, Suicidio Voluntário e New Change.

Ingressos a R$ 2,00.

INFO: Toskin (9243-4783) ou Sony (9223-7981)

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(07/12) PORTO VELHO – “1º PVH Metal Fest”
Metal para quem gosta do estilo, com as bandas Hellscream, Sortilégio, Incinerador, Putrid Gore, Awake, Bedroyt e Stillborn.

Colaboração de 2 kg de alimento não perecível (exceto sal) como entrada.

Local: Clube Ipiranga, na Av. Pinheiro Machado.
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(13/12) VILHENA – Acústico ST6

Uma das melhores e mais reconhecidas bandas vilhenenses em canções “desplugadas”, com entrada franca, é uma programação que vale a pena conferir. A banda Strutura 6 irá se apresentar na Pizzaria Domenico, mostrando seu repertório de música gospel agora no formato acústico.

Programa para quem curte boa música e mensagens positivas, válidas para católicos, evangélicos e ateus.

INFO: http://www.bandast6.blogspot.com/

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(20/12) PORTO VELHO – "Festa do Chopp e Yakisoba"

Quem disse que o indie morreu (eu sei quem foi)? Brincadeiras a parte no dia 20/12 vai rolar a festa do Chopp e Yakisoba, peculiar (no mínimo), com as bandas Di Marco(Jipa), Hey Hey Hey!, Kid Ventura, Miss Jane, RUD e os CABA (ex-vocalista da Bicho du Lodo), Kórum.

Em breve mais informações.

Bom, opções não vão faltar. Vai ficar em casa ainda?

Wednesday, November 19, 2008

#85 - "Esse blog tava parado demais"

Bandas de Rondônia
RELICÁRIO TOCA NO FESTIVAL RIO MACHADO E GANHA GRAVAÇÃO DE DUAS MÚSICAS.

Da assessoria

Como já informado, no mês de outubro, nos dias 24, 25 e 26, foi realizado o Festival Rio Machado, em Ji-Paraná, onde se apresentaram várias bandas da região, entre elas, a Relicário. O objetivo do festival é divulgar as bandas locais e premiar as 12 melhores músicas autorais com a gravação de faixa em estúdio, que farão parte do CD do Festival.

A Relicário apresentou três músicas inéditas e acabou emplacando duas delas no CD do festival: “Quebra-Cabeça”, de Paulinho Biazi e “Ainda Preciso de Você” de Alisson Bertan, ambos músicos da banda. A gravação do CD ainda não tem data, mas estima-se que até começo do ano os CDs do Festival já se encontrem à venda.

Após a saída do guitarrista Fernando Monteiro a banda se dedica mais às vendas do primeiro CD lançado recentemente. O álbum intitulado “Sem Você” já está no seu terceiro lote e mesmo assim as vendas continuam em alta. “Estamos mandando o CD até pra fora do estado em quantidades significativas para ser revendido em várias cidades. Já até mandei uns para fora do Brasil (risos)”, conta o tecladista da banda Paulinho Biazi.

A promessa para 2009 é que a Relicário entre com tudo, dando início à sua turnê pelas cidades de Rondônia e tocando nos grandes festivais do estado. “Algumas parcerias muito importantes estão sendo fechadas e isso vai ajudar muito a gente nesta divulgação do CD e da banda ai pra fora”, comenta Alisson Bertan, guitarrista da banda.


Sunday, October 26, 2008

#84 - “Ouro Preto é prá lá de Bagdá?”

Machado Rock Festival – 2º dia

Segunda noite de festival, ou como dizem os organizadores do festival “a mais light”, uma chuva que faz o festival começar um pouco mais tarde que o previsto. Quanto às bandas que se apresentaram:

Di Marco: A primeira banda da noite, com a seqüência autoral “Balada para um morto”, “Parece não haver mistérios (no embalo dos nossos quadris)” e “Toda vez que chove”. A banda mostra que após a mudança de formação continua “redondinha” (sem trocadilhos Rapha) e em constante evolução. A banda “da galinha branca” (piada interna) demonstrou que a levada dançante de suas músicas está cada vez melhor, com destaque para a primeira e terceira músicas.

Rocha Firme: Com a seqüência “Ser humano”, “Rocha firme” e “Jesus é o caminho” a segunda banda da noite foi bem competente, embora alguns músicas pareceram se sentir intimidados com o palco, com um público não costumeiro em suas apresentações. Com canções cristãs (notem que as bandas cristãs foram maioria no festival) a banda soube bem se desempenhar, limitando-se como “erro” a timidez de alguns integrantes que ali se apresentavam. Destaque para a primeira música.

Calibre a Gosto: Segunda apresentação da banda que eu vi (a primeira foi no Grito Rock local em 2007) e a mesma sensação: rock caótico (no bom sentido). A Calibre tem como característica surpreender, com quebras de tempo, mudanças radicais de riffs. Também não tem como lembrar de Maycon Victor quando a banda começou a tocar a seqüência “Valores e o preço”, “Asas de Aço” e “Novo tempo”, embora o novo vocalista – Roni Peterson – mostrou-se a altura de substituir o saudoso vocalista.

Eclipse Final: Queria imaginar um culto com bandas que desfilaram a mistura de rock pesado e letras cristãs, a Eclipse Final, ao seu jeito, demonstrou que dá para aliar peso e consciência nas músicas quando desfilou a sequência “Desprezo”, “Só você” e “Revolta”. Uma boa performance de palco, chamou a atenção mesmo, e um peso potente e equilibrado nas cordas e bateria. Voltando ao começo: como seria um culto onde os fiéis batessem cabeça para louvar A palavra?

Banda Relicário: A última banda da noite – e uma das mais conhecidas do estado – e que recentemente lançou um CD independente. Com toda a experiência, e competência, a Relicário fechou a noite com “Ainda preciso de você”, “Quebra cabeça” e “Sentidos”, destaque para a última música que demonstrou que a banda não é só doçura, mandando uma música com peso acima do esperado – e muito boa por sinal.

O Incidente

Durante um momento de empolgação etílica de um rapaz, que inclusive chegou a ser detido pela PM por uns momentos, quem pagou foi o público que foi para curtir o festival de uma forma mais sossegada. Sobrando até mesmo para os jurados – o sujeito se jogou na mesa onde os mesmos estavam – quem levou a pior mesmo foi a rádio PVH Caos, que teve parte de seu equipamento danificado por alguns desses momentos de empolgação da galera que não entende que para se divertir não é necessário invadir e estragar a privacidade e segurança de um próximo. Fazer o que, felizmente foi o único incidente do festival que até agora tem mostrado a diversidade do rock de Ji-Paraná.

O Festival

O Machado Rock Festival é um festival cujo objetivo é divulgar as bandas locais e premiar as 12 melhores músicas autorais com a gravação de uma faixa (em estúdio) com a mesma, estas que farão parte do CD do Festival.Para ajustes técnicos as bandas tocam uma música cover e depois têm direito a concorrer com três músicas autorais.

A final

Daqui a pouco serão apuradas as notas das bandas e dados os resultados das músicas eleitas para o CD. A noite serão apresentadas as 12 músicas do CD e como encerramento terá a banda Bicho Du Lodo, que já se encontra por Jipa.

Independente do resultado é importante ressaltar que o festival esteve nivelado por cima o tempo todo, todas as bandas foram competentes. Agora é o pessoal ralar e a cidade de Ji-Paraná começar a dar valor para a cultura independente, pois os agentes da mesma estão sendo muito felizes com a organização do festival, e além dos músicos, os produtores, roadies, designers e outras áreas afins possam se empenhar e capacitar para levar mais para a frente o rock ji-paranaense.

Saturday, October 25, 2008

#83 - “Velhos tempos que tocavam System of a Down”

Machado Rock Festival – 1º dia

O Machado Rock Festival (antes chamado Rock in Rio Machado, mas a família Medina – produtora do famosíssimo festival “deu as caras” – e o festival teve de mudar de nome) é um festival cujo objetivo é divulgar as bandas locais e premiar as 12 melhores músicas autorais com a gravação de uma faixa (em estúdio) com a mesma, estas que farão parte do CD do Festival. O esquema é assim, para ajustes técnicos as bandas tocam uma música cover e depois têm direito a concorrer com três músicas autorais.

Estou em Jipa, chamado para ser jurado do evento, e ontem (sexta-feira) se deu início à primeira etapa, onde parte das bandas se apresentaram para concorrer à finalíssima de domingo. Hoje tem mais, mas isso é assunto para outro post.

Nesta sexta feira (24/10) se apresentaram seis bandas, conforme os comentários a seguir, de primeira impressão o festival é bem organizado, pessoal na correria (como sempre), com direito a transmissão ao vivo pela PVH Caos (link na seção “visite também”) do caro colega Léo (vilhenense de nascimento e porto velhense de coração – embora uma garrafa térmica e um cuia de mate o denuncie, hehe). A frase título do post foi mandada pelo apresentador do festival, cujo o nome me esqueço agora, mas até o fim da cobertura do festival eu trago, me deu uma sensação que já estou ficando muito velho.

Mas vamos às bandas:

Nintendo: Pop Punk, puxado para o lado do hardcore melódico. Daquelas bandas que você jura que já ouviu por aí na primeira música que tocaram deles “64”. Na segunda – “Tudo que tenho para te dizer” - mostraram originalidade, com bom revezamento de vocês, essa música mais puxada para o melódico. A terceira “Não vou correr atrás” ainda esbarra naquele lance do lugar comum de bandas do mesmo estilo, mas o refrão dá uma puxada, mais com a cara da banda. Têm potencial, mas tem bastante caminho pra correr.

Sanctuarim: New metal cristão. A banda surpreendeu, mas faltou a pegada do baixo, ( a banda tocou com duas guitarras, sem baixo), pro som ficar mais “porrada”. Das três músicas “Humanidade”, “Forte” e “Poderoso Deus”, na seqüência, a que mais emplacou foi a primeira. Vale ressaltar que a pegada da banda é boa, talvez a dica é agilizar um baixista e trabalhar um pouco a primeira voz, que em alguns instantes sumia.

Tatudikixuti: Hardcore, rock nacional. A “Tatu” andava meio sumida, dedicada aos ensaios e músicas novas, e essa ausência deu bons resultados. A sequência de autorais da banda foi “Covardia”, “Nasce enganado” e “Despertador”. A primeira foi um mix de ritmos, com boas variações, indo de um quase hardcore novaiorquino a um rock mais acelerado. Destaque para a terceira e última, que mostra a proposta da banda, música sobre o cotidiano, misturando rock mais pesado aos estilos mais de rua, como punk e hardcore.

Neófytos: Metal / Crossover. Entraram de sola e mandaram “Domination” do Pantera, e talvez eles eram os donos da maior “torcida” do dia. Depois da cover, e do público devidamente conquistado, fizeram sua sequencia autoral com “Astroscopia”, “Condenados pela Guerra” e “Perdidos em História”. A primeira, acredito que conhecida por quem acompanha o trabalho da banda ji-paranaense, já estava sendo cantada pelos fãs da banda, mas a música que mais me chamou a atenção foi a segunda “condenados...” pela variação de vozes, que o vocalista domina bem, e a banda competente, apesar da recente troca de baterista, que neste caso não parece ter atrapalhado.

Hawk Angel: Metal. A Hawk é mais voltada ao metal clássico, com canções gospel. “Decisão” e “Almas” foram as músicas autorais apresentadas pela banda, que optou em não tocar a terceira, por questões técnicas, antes de subir ao palco. A proposta da banda é redonda, como todas as outras que se apresentaram anteriormente, sabem o que querem, mas fica o conselho para que na música “Decisão” seja baixado pelo menos meio tom (claro, senão prejudicar no restante da música).

Luciano Bispo: Pop rock gospel. Última banda da noite, cuja seqüência foi “Sinistro”, “Olha pra mim” e “Ji-Paraná”. Luciano Bispo e banda foram o contraponto da noite, onde os outros grupos estavam investindo no som pesado e rápido, a banda trouxe um pouco de suavidade. Da lista apresentada as duas primeiras merecem destaque, pela melodia e arranjos.

A banda escalada para encerrar a noite foi a Ultimato, direto de Porto Velho. Domingo será a vez de outra banda beradeira fazer sua apresentação na “cidade coração de Rondônia”, a Bicho Du Lodo.

Quem estiver em Ji-Paraná, centro do estado, pode vir acompanhar o festival, a entrada é franca, e hoje conta com a segunda parte da primeira fase, com as bandas Di Marco, Rocha Firme, Calibre a Gosto, Eclipse Final e Relicário.

Sunday, August 31, 2008

#82 - Festival Calango 2008



FORA DO EIXO
Quase para a edição de 2009

Texto e fotos por Cris Guse*

Com alguns dias de atraso e a memória falhando, uma leiga em cobertura de festivais resolveu escrever sobre o que já vinha enrolando há alguns dias. Espero que o texto chegue ao fim, que eu consiga passar um pouco através dele qual era o clima desses três dias, e, principalmente, que vocês gostem.





Bom, o Festival Calango já não é apenas um festival de rock. Inovações que já vinham acontecendo nos anos anteriores chegaram com força total na edição de 2008. Além do nosso conhecido e amado rock’n roll, não faltou tipos musicais para escolher. Difícil ficar se achando um ET em um lugar onde você, mesmo se achando excêntrico, pode encontrar o que gosta.

Folk, Indie, Carimbó, Hip Hop, Maracatu, Jazz, Alternativo, Samba, MPB, dentre vários outros estilos compunham o ‘menu’ de atrações principais de um dos maiores festivais do país, realizados em Cuiabá entre os dias 08 e 10 de agosto. A eles se juntaram uma extensa e variada programação com prévias, oficinas, seminários, encontros, debates e GTs (Grupos de trabalho).


Hey Hey Hey representando Rondônia no palco...



Integra(rte)

A partir de junho, Cuiabá já vinha se movimentando através da programação pré-festival, que contou com o Calango na Escola, estabelecendo Pontos Calangos (PC) em colégios públicos, onde produtores e artistas das artes integradas levaram atividades com o intuito de estimular o surgimento de novos profissionais.

Entre os dias 05 e o 10 de agosto, Cuiabá foi o palco de vários encontros que reuniram produtores e jornalistas do país inteiro. Além do ‘Calango em Mesa’, que contou com seminários sobre Economia Solidária, houve o projeto Comprador & Imagem do Brasil, a reunião anual da Associação Brasileira de Festivais Independentes (Abrafin) e o 1º Congresso Nacional dos Fora do Eixo.

Já os debates, oficinas e GTs contaram com temas nos setores de música, audiovisual, comunicação independente, teatro, literatura e artes visuais, organizados por projetos como o ‘Musicalango’, ‘Calango In Vídeo', ‘Plasticalango’, ‘Língua de Calango’, ‘Comunicalango’ e ‘Calango Encena'.

E não acaba por aí. Nos três dias do festival, realizado no Centro de Eventos do Pantanal, ainda teve tenda Consciência Hip Hop, rodas de Break, grafite, o Inventando Moda no Calango, WebRádio Fora do Eixo, Convenção de Tattoo e a 1ª Convenção de Moda.

Mais de 40 bandas e muito fôlego!!

A privilegiada de iniciar o Calango foi a banda selecionada nas prévias, Vitrolas Polifônicas (MT), seguida pela conterrânea, Los Bobs, e pela mistureba de maranhense, cuiabano e mineiro da Sweet Fanny Adams (PE). Logo após, a apresentação do Ebinho Cardoso Trio acrescida do baixista Celso Pixinga formou o Caminho das Árvores, contemplando os cuiabanos com uma belíssima apresentação.

Outras presenças que marcaram a sexta-feira foram Mamelo Sound System (SP), Diego Moraes e o Sindicatto (GO), MQN (GO), Venial (MT), Pata de Elefante (RS), Garage Fuzz (SP), Jumbo Eletro (SP), a francesa Papier Tigre, The Melt (MT) e a baiana Cascadura.

Para o segundo dia, a seleção não ficou por menos. A banda do Compacto.Rec, LaFusa (DF) iniciou a noite, seguida da rondoniense Hey Hey Hey, e, logo após, pela banda The Dead Lover’s Twisted Heart (DF), contando com uma batera mulher. A mato-grossense iniciante no festival, The Pockers, com seu indie rock, foi seguida da pernambucana AMP e pela Do Amor (RJ), tocando seu samba rock + carimbó.

Com uma mistura eletrizante, o segundo dia ainda contou com Lopes e Strauss, ambas de Mato Grosso, Filomedusa, a representante do Acre, e Linha Dura (MT), mostrando o hip hop para a galera. A atração internacional da noite, El Mato a Un Policia Motorizado, da Argentina, fez as vezes com o indie + rock psicodélico. Para completar, ainda teve Cérebro Eletrônico, de São Paulo, e duas bandas instrumentais, Macaco Bong (MT) e Hurtmold (SP).

No domingo, após uma semana cheia, ainda sobrava fôlego para muita coisa. O último dia começou com a apresentação da 1ª colocada nas prévias, N3CR (MT), seguida de Ayakan (MT), pela banda instrumental metal de São Paulo, Elma, e pelo som alternativo da mato-grossense Revoltz. Logo após subiu ao palco a cearense Fóssil e o Grupo dos Curueiros de Cuiabá (MT).

Depois veio o punk rock com os Snorks (MT) (obs.: me perdi no meio de tudo e não tenho certeza se o Snorks tocou, pois eu estava na coletiva. Como não achei fotos da banda, creio que ela foi substituída pela Curueiros, o.O), o pop rock/alternativo de Minas, com a Porcas Borboletas e o Soul, com Curumim (SP). Logo após foi a vez da já veterana em Calangos, Rhox (MT), do pop psicodélico experimental da Supercordas (RJ) e um pouco mais de hip hop com o Contra Fluxo (SP). Para finalizar, estiveram no palco (en)cantando o público a banda de Pernambuco com sua mistura de ritmos, Cabruêra, e a queridinha mato-grossense, Vanguart.

... e na coletiva.


Invasão do Nortão

As bandas do Norte Hey Hey Hey e Filomedusa estiveram presentes no Festival mostrando que o ‘fora do eixo’ contempla realmente o país inteiro. As duas se apresentaram no sábado (09.08.08) e saíram satisfeitas do palco.

Formada há menos de um ano por Marcos Felipe Barbosa da Fonseca (guitarra/voz), Neila Azevedo (baixo/voz/teclado), Fiorelo Filho (baixo/guitarra/voz/teclado) e Gabriel Dantas (bateria), a Hey Hey Hey, banda da capital rondoniense, foi a segunda da noite. Na coletiva, os integrantes disseram que ficaram um pouco nervosos, mas que foi o melhor show da banda. E, além de terem se surpreendido com as Artes Integradas, a experiência que a participação em um grande festival traz é o mais importante.

A acreana Filomedusa surpreendeu não só com a boa música, mas também com o carisma da banda. Daniel Zen (baixo), Saulinho (guitarra), Thiago Melo (bateria) e Carol Freitas (voz), integrantes da banda com nome de sapo, contaram não se sentirem tão à vontade com a taxação de representantes do seu estado, pois tocam rock (a música universal), e não música regional. Já sobre a recepção cuiabana, o comentário foi um só: ‘a reação foi muito positiva’.

* Cris Guse é acadêmica de Comunicação Social/Jornalismo na UFMT e “enviada especial” do Vilhena Rock em Cuiabá.

Monday, August 04, 2008

#81 – Até que enfim, voltamos das férias

VILHENA
Música será inserida como recurso didático, em Vilhena.

A música de conteúdo educativo representa mais uma proposta didática quando aplicada em sala de aula aos alunos. Ela será utilizada pelas escolas municipais de Vilhena como recurso de aprendizagem que atrai e reforça a atenção do aluno para os conteúdos disciplinares transmitidos pelos professores. Para a prática da proposta, a Secretaria Municipal de Educação (Semed) oferecerá um curso básico de violão direcionado aos educadores da rede de ensino municipal.

Projeto Professor que Toca – Sob o sugestivo tema “Uma Forma de Tocar a Educação”, o evento de abertura para o Projeto Professor que Toca foi realizado na noite de ontem, 31, na Escola Marcos Donadon. O curso terá duração de três meses e iniciará na próxima segunda-feira, 04, devendo se estender até o mês de novembro. Três professores de violão que atuam na Educação do município vão orientar os educadores para o curso que será aplicado diariamente para três turmas, em turnos da manhã, tarde e noite. 40 professores já estão inscritos.

Estágio supervisionado – Conforme informações da Semed, ao final do curso, os professores/alunos passarão por um estágio supervisionado, como forma de exercitarem a música ao método de ensinar, trabalhando os conteúdos de suas respectivas turmas em conformidade com o planejamento das aulas.

Friday, July 04, 2008

Capa do CD da banda Relicário

Depois de alguns longos meses “na geladeira” após o show do (festival) Madeira 2007, em Porto Velho, a banda Relicário retorna aos palcos de Rondônia no maior gás. Com a entrada da vocalista, Alessandra Lago, a banda de rock cacoalense volta a fazer shows com um grande trunfo nas mãos: o primeiro CD da banda, o álbum “Sem Você”.

O EP conta com 10 faixas autorais inéditas e uma faixa bônus - nova roupagem da música “Vida Cigana”. Com a entrada da nova vocalista foi uma questão de dias para a conclusão do CD que estava praticamente pronto, explicaram os músicos da Relicário. “Quando a nossa antiga vocalista (Karla) resolveu sair da banda, nós já estávamos em estúdio e faltavam apenas por voz nas músicas, pois os arranjos das mesmas já estavam finalizados”- frisou Fernando guitarrista. “Fiquei muito feliz com o convite que recebi para entrar na Relicário, já conhecia e acompanhava o trabalho da banda. Sempre gostei das músicas da Relicário”- concluiu Alessandra, vocalista.

A Relicário prepara para o mês de agosto um grande show de lançamento do seu primeiro CD, que será no Teatro Cacilda Becker, Cacoal. O show será apenas para convidados e será gravado para posteriormente ser lançado em DVD – “Relicário ao Vivo”. Contará também com a presença de vários convidados e com a abertura do show com a banda Di Marco de Ji-Paraná.


Site:
http://www.bandarelicario.palcomp3.com.br/

* Luis Fernando Meloni Monteiro é guitarrista da banda Relicário.

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FESTIVAL CASARÃO
Amanhã tem Raimundos em Porto Velho

"Eu quero é ver o oco!!!"


Amanhã, sábado 05/07, aquela que foi uma das maiores bandas brasileiras nos anos 90 vai se apresentar em Porto Velho, na Ressaca do Festival Casarão. O local vai ser o Kabana’s, o mesmo que no mês de maio recebeu Cachorro Grande e Pitty durante o Festival Casarão.

Além da banda do Distrito Federal irão se apresentar as porto velhenses Estroina, Hey Hey Hey (destaque no Casarão), Kid Ventura, Miss Jane e New Change (lançando seu EP), e ainda a acreana Marlton e a amazonense MeFFs. A Ressaca era para ser uma festa, mas tomou ares de mini festival com tantas participações de bandas, tanto local quanto de fora.

Muita gente está com o pé atrás com o Raimundos, acham que não é a mesma coisa, devido a fatores que a maioria de nós conhecemos (e quem não sabe o por quê deve ter começado a ouvir rock a partir de NX Zero e genéricos). Mas mesmo assim muita gente vai estar presente lá, afinal muita gente se “iniciou” no rock ouvindo “Puteiro em João Pessoa”, “Rapante”, “Selim”, “A mais pedida” (essa é só para os mais novos). Acredito que muita gente vai ser acometido pela “síndrome do Rei” quando topar com Digão (voz e guitarra), Canisso (baixo), Marquim (guitarra) e Caio (bateria). Como? Não sabe o que é “síndrome do Rei”? Não serei eu a explicar...

Os ingressos estão sendo vendidos a preço de meia, além da arrecadação de alimentos. Com R$ 15,00 + 1 kg de alimento não perecível você compra o ingresso.

SERVIÇO:
O que? Ressaca do Casarão.
Quando? Sábado, 05 de julho.
Local? Kabana’s.
Quem? Estroina (RO), Hey Hey Hey (RO), Kid Ventura (RO), Marlton (AC), MeFFs (AM), Miss Jane (RO), New Change RO), Raimundos (DF).Quanto? R$ 15,00 + 1 kg de alimento.

Friday, June 27, 2008

#79 - O acorde final

Nettü Regert, Enmou & Vilhena Rock

OPINIÃO
Parte III: O futuro ou coisa que o valha.

O Festival Casarão trouxe o diferencial que os debates já feitos via e-mails e MSN’s da vida puderam ser feitos pessoalmente, o que foi muito importante para reavaliação do que a gente chama “cena rock de Rondônia”. Justamente, não estávamos tratando somente da cena musical de Porto Velho, onde foi realizado o Festival Casarão.

A reunião teve como o objetivo a exposição das condições atuais da cena rondoniense e de como articular para haver mais intercâmbios, não se de idéias, mas de circulação de bandas e produtores. Não que isso já não havia sido feito antes, mas a oportunidade de trocar know how in loco trouxe mais aproximação entre os coletivos. Embora muita gente torça o nariz para isso (não economizando palavras pejorativas) o diálogo com outros coletivos Fora do Eixo é de suma importância para a expansão da música independente daqui e devo reforçar: não é o único meio de se fazer isso, mas o diálogo com pessoas que vivem em realidades parecidas com a nossa faz as coisas fluírem de forma mais fácil e cooperativa.

Desta reunião saíram encaminhamentos que já irão se concretizar no segundo semestre, como a confirmação da participação de coletivos do Acre (Catraia) e também de Rondônia (Beradeiros, Raio que Uparta, Interior Alternativo e Vilhena Rock) no I Encontro Nacional Fora do Eixo, que será realizado em Cuiabá entre os dias 04 e 08 de agosto. Além também da efetivação do circuito rondoniense, para gerar intercâmbio com Acre e Mato Grosso, que são os estados mais próximos do nosso.

Outro encaminhamento, que foi fruto de outras reuniões, é a elaboração do projeto do festival Rondônia Independente, a ser executado no segundo semestre, provavelmente em meados de outubro. Quatro cidades rondonienses já confirmaram participação: Cacoal, Vilhena, Ji-Paraná e Porto Velho.

Cenas dos próximos capítulos...

Cacoal – Localizada no centro do estado enfim está se inserindo no “ramo de produções”. A cidade tem boas bandas, mas geralmente não se têm eventos produzidos por gente ligado à cena independente. Situação que acredito que vai mudar, inclusive com a participação da cidade no festival Rondônia Independente. A banda Relicário lançará seu disco em agosto, em um evento que contará com a participação da banda Di Marco, de Ji-Paraná, destaque do Festival Casarão.

Ji-Paraná – Jipa é a cidade mais ativa do interior, além de ser a maior também. Para o segundo semestre estão previstos o Metal Jipa e o Machado Rock (provavelmente agosto). Bandas como Di Marco, Tatudikixuti, Hawk Angel, Urbanóids (em Rio Branco/AC dia 28/06) e Madeiro (em Vilhena dia 30/06) estão entre os destaques da cidade. E Ji-Paraná também está retomando a organização coletiva, processo que ainda está na fase de debates e ajustes para formalização.

Porto Velho – A capital do estado tem várias vertentes que seguramente darão frutos, já nesse semestre. Vinicius Lemos, organizador do Casarão, se consolidou como produtor de eventos e será o coordenador do Rondônia Independente em terras beradeiras. O Projeto Beradeiros está se reestruturando e o coletivo Raio que Uparta pretende em breve divulgar suas ações para o segundo semestre de 2008. Outro grupo que promete (e cumpre) é o Cogumelo Nuclear Produções, com atividades voltadas à cena metal.

Vilhena – Em julho, férias, a prioridade é formalizar o Coletivo Vilhena Rock. Atividades previstas: Encontro X (12 e 13 de julho), Rondônia Independente (outubro) e possivelmente Vilhena Rock Festival (fim do ano). Também está na pauta do coletivo a possibilidade de local para estabelecimento de um estúdio comunitário para as bandas locais bem como pontos da cidade para garantir que os grupos locais possam se apresentar com mais regularidade.

Fim da III parte.

Acompanhe a parte I aqui
Acompanhe a parte II aqui
Nettü Regert – Coletivo Vilhena Rock e Enmou


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BANDAS DE RONDÔNIA
Banda Hawk Angel de Ji-Paraná lança EP
*Por Raphael Amorim

Na semana passada banda a banda Hawk Angel, esteve em estúdio gravando seu primeiro EP “Busca”, com três faixas (“Almas”, “Busca” e “Perfeição”), “muito mais do que esperávamos, o resultado foi um EP massa, que irá nos ajudar e muito a divulgar nosso trabalho!”, disse Walker baixista da banda, com um material de qualidade em mãos a banda pode pensar em vôos mais altos, “Nosso próximo objetivo é divulgar esse trabalho pelo dentro e fora do estado, como por exemplo mandar esse material para inscrever a banda no festival Calango em Cuiabá!”, dentro dos planos da banda está a gravação de um DVD independente em meados de setembro.

Hawk Angel, lançamento de disco em breve

A banda é cristã e toca um estilo próprio (uma mistura de metal progressivo, hardcore, doom e etc), fundada no inicio de julho de 2007 em Ji-Paraná com o principal objetivo de levar uma mensagem positiva aos jovens.

Formada por Jéssica (vocal), Doriel (Guitarra), Walker (Baixo) e Jardel (Bateria), figuras presentes e participativas no cenário alternativo de Jipa, tanto tocando quanto na produção de eventos, “Acho que a partir desse ano a cena de Jipa crescerá e muito, a união de bandas tem se fortalecido, apoios estão chegando cada vez mais, idéias estão sendo cogitadas e postas em praticas, bandas de vários estilos e com várias propostas estão se unindo para mostrar o quanto a cena de Ji-Paraná é forte!”, afirma Walker, que também é colaborador do Interior Alternativo.

Apesar de nova a banda já se apresentou numa variedade de eventos, como o Metal Jipa 1 e 2 (Jipa, RO), Conjubaner (Alto Paraíso, RO), Festival 777 (Pvh, RO), Festival Rock e Metal (Jipa, RO), Projeto Adorar 2 (Jipa, RO), Estação Rock (Ariquemes, RO), Grito Rock 2008 (Jipa, RO), Tabernaculo do Rock (Rio Branco, AC), Dio do Desafio (Jipa, RO), Aniversário da município de Presidente Médice (RO), Aniversário do município de Ouro Preto do Oeste (RO), dentre outros, tendo o seu espaço e reconhecimento tanto em eventos gospel quanto em outros festivais.

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FESTCINE AMAZÔNIA
Melhor Vídeo Reportagem Ambiental será premiada no VI Festcine Amazônia

Entre as categorias instituídas pelos organizadores do Festcine Amazônia, os vídeos reportagens com temática ambiental produzidos em Rondônia e por outros Estados do Brasil têm ganhado espaço no Festival desde 2006, ano em que começou a exibir e a premiar vídeos de conteúdo audiovisual com reportagens ambientais em duas categorias: Melhor reportagem ambiental rondoniense e melhor reportagem ambiental nacional.

Carlos Levy explica que todos os anos as emissoras de televisão de todo o Brasil tem espaço garantido para exibição de conteúdo audiovisual com reportagens ambientais. “É uma forma de fomentar o debate em torno das questões ambientais através do telejornalismo como ferramenta importante e de impacto para conscientização através da informação”.

De acordo ainda com Levy, a Mostra de 2006 contou apenas com três vídeos na categoria Reportagem Ambiental – Farra do boi (2006) uma vídeo reportagem de denúncia realizada em Santa Catarina, de Augusto Dolenga Neto; Sapolândia (2006) também de Santa Catarina, dirigido por Cleide Klock; e ainda Crise de identidade (2006) produzido em Rondônia e dirigido pela jornalista Andréia Fortini, que acabaria por conquistar o Prêmio de Melhor Vídeo Reportagem rondoniense.

“Já em 2007 os inscritos nesta categoria no Festcine triplicou, passando de três para dez reportagens ambientais como Natureza (2005); O começo do fim? (2006), reportagem ambiental de Sidney Torres (Acre); Cooperativa sustentável (Guajará-Mirim/RO) (2007), de Emerson Barbosa; Igatu Caminhos de Pedras (2006/Rio de Janeiro), de Mariana Alves Campos; Arco do desflorestamento (2007/Rio de Janeiro), de Pedro Werneck apresentado por Paula Saldanha para o programa Expedições; Globo ecologia – um desafio para a floresta amazônica (2007/RJ), Raiz Savaget; Hábitos do Sagüi-Cabeça-Preta (2007/RO), de Rebecca Barca entre outros”.

“Não – A Natureza não pode sair de cena”, é o tema do Festcine Amazônia – Festival de Cinema e Vídeo Ambiental de 2008 que está com inscrições abertas até 29 de agosto. As inscrições podem ser feitas através do site www.festcineamazonia.com.br o evento acontece em Porto Velho, Rondônia no período de 10 a 15 de novembro de 2008. Assessoria de Imprensa Festcine Amazônia.

Thursday, June 05, 2008

#78 - Três acordes, do meio para o final


OPINIÃO
Parte II: Casarão, o Festival

Bom, o que era para ser escrito sobre as bandas já foi, bem ou mal relatado diga-se de passagem, então para dar continuidade à opinião em três partes é hora de analisar o festival Casarão.

Vinicius Lemos, organizador do festival, procurou diversificar na hora de escolher os convidados. Da imprensa vieram representantes de veículos midiáticos como Rolling Stone, Revista Trip, Urbanaque, Folha de São Paulo, Jornal do Brasil, Amazon sat, Jornais do Interior e Senhor F (que não pôde comparecer), além da cobertura local. Da parte imprensa a cobertura que se diferenciou foi a da Amazon Sat, feita pelo repórter cinematográfico Orlando Júnior, tanto pela qualidade do material veiculado quanto pela repercussão que teve, principalmente na região Norte, agregando valor regional ao festival (a Amazon Sat pode ser vista, em canal aberto, em toda Amazônia Legal).

Podcasts a parte, acredito que a cobertura geral do Casarão foi positiva, inserindo o festival no circuito de festivais do Brasil, firmando mais um nome do Norte na mídia especializada, créditos também ao Projeto Beradeiros que com seu Festival também fizeram parte da história de “atração” da mídia, mas há de se firmar que o Casarão desse ano trouxe a consolidação. Enfim, Rondônia, bem ou mal, já faz parte do mapa nacional de música independente.

A vinda de produtores da ABRAFIN e Circuito Fora do Eixo também foi ponto importante, senão o mais, para a consolidação do nome de Rondônia no Circuito. Cerca de 12 festivais (incluindo os do interior de Rondônia) estavam representados ali, reunidos para debater a nova realidade musical brasileira.

Os debates e seminários

No dia 30 de abril começaram o ciclo de debates e os seminários. Infelizmente, por motivos de saúde, Hélio Dantas não pôde estar presente para dar início aos trabalhos, contextualizando a história do Casarão, que dá nome ao festival, assim como a história de Porto Velho, consequentemente a de Rondônia. Começaram os debates os irmãos Bruno Dias e Cirilo Pereira, com a mediação de Pedro de Luna. O tema: mídia independente. O auditório da Biblioteca Francisco Meirelles estava bem ocupado, mas logo se saberia que a maioria das pessoas estavam ali para pegar as credenciais das bandas. Cabe dizer que haveria o debate sobre a cena rondoniense, mas ficaram ali só as “figuras marcadas” que entre futebol e viagens, vêm conversando a muito tempo sobre isso, faltou “platéia” para render mais o debate.

Então, no dia 01 de maio, FERIADO (dia do trabalhador) houve a rodada mais importante de debates, começando com o “momento atual da música brasileira” com Jomardo Jomas e José Flávio Jr. tratando sobre como está a música brasileira, independente ou não, com foco nos festivais de rock brasileiros. Logo após veio o “mesão” que reuniu os debates sobre a ABRAFIN e o Circuito Fora do Eixo em um só momento. Os dois Pablos, Kossa (Fósforo Cultural) e Capilé (Espaço Cubo), iniciaram a mesa contextualizando o Circuito Fora do Eixo e o que o mesmo trouxe de novo para o cenário brasileiro, como a inserção dos conceitos da economia solidária no mercado da música, a criação de moedas complementares (como o Cubo Card), a circulação de bandas, o conceito do artista igual a pedreiro, pontos de cultura, etc. E vieram Fabrício Nobre (MQN e ABRAFIN) e Lariú (MM Records) tratando da Associação Brasileira de Festivais Independentes, como foi criada, o que está sendo feito em 2008 e o que será feito em 2009, as novas articulações, entre outros assuntos.

Vamos aos fatos:

O pouco quorum, após a entrega das credenciais das bandas no dia 30 de abril é compreensível, afinal era dia de semana, muita gente não vive de rock.

Mas, no dia 1, feriadão, um bom programa seria assistir aos debates. A maioria das pessoas com quem conversei citou que deixaram de participar da rodada por terem compromissos de ensaio com suas respectivas bandas, até aí compreensível, nada mais que natural. Só acho complicado o fato de também a maioria que faltou serem exatamente os que mais questionam os métodos adotados pelo circuito.

Frustração igual tive no Intercâmbio Rock ano passado, lá em Ji-Paraná, quando foram convidados vários agentes ligados a coletivos organizados ou bandas para debater sobre o rock de Rondônia, principalmente à movimentação do interior, onde muita gente se acha “injustiçado” por não ter espaços para tocar, mas não procura se interar o que acontece em cada cidade, para poder abrir a possibilidade de contatos. Só aparecem para reclamar que existe panelinha nas cidades, e entre elas, ou então falam que não apoio à cultura. Típico de quem não quer nada sério e para complicar quer atrapalhar a vida de quem está na batalha, não importando, aqui, a forma de trabalho.
O Festival Casarão deste ano trouxe uma boa oportunidade de debate, infelizmente não foi aproveitada muito bem por quem é daqui. Quem veio de fora, para conhecer in loco a cena rondoniense, levou algumas conclusões para seus pares em suas respectivas cidades. Podem até ser conclusões um pouco fora do que é a realidade local. Mas quem poderia contribuir para um debate mais completo não compareceu.

Acompanhe a parte I também, aqui.
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PROJETO DE LEI
Música pode voltar a ser incluída na educação básica

Comissão da Câmara aprova por unanimidade Projeto de Lei pela volta da educação musical na educação básica

O Projeto de Lei 2732/2008, que determina a obrigatoriedade do ensino musical na educação básica, foi aprovado hoje, dia 28 de maio, ao meio-dia, por unanimidade pela Comissão da Educação, Cultura e Desporto da Câmara dos Deputados. Para ter valor de lei, falta apenas a votação na Comissão de Constituição de Justiça, o que deve acontecer entre uma semana e 15 dias. A votação foi acompanhada pelo Grupo de Articulação Parlamentar Pró-Música (GAP), que é formado por 86 entidades, como universidades, associações e cooperativas de músicos. O Projeto de Lei é fruto de uma mobilização desse grupo.

O Projeto, originado no Senado sob o número 330/2006, é de autoria de Roseana Sarney (PMDB-MA) e relatoria de Marisa Serrano (PSDB-MT). Contou também com o apoio da Comissão de Educação, através dos senadores Roberto Saturnino, Sérgio Zambiasi, Romeu Tuma, Cristóvam Buarque, Juvêncio da Fonseca e Leonel Pavan. A aprovação no Senado também foi unânime.

O ensino de música nas escolas foi retirado do currículo na década de 1970. Com seu retorno, a idéia não é formar músicos profissionais, mas sim um reconhecimento dos benefícios que esse ensino pode trazer para o desenvolvimento e a sociabilidade das crianças.
Felipe Radicetti, coordenador do GAP – (21) 9923-5404
Cristina Saraiva, coordenadora do GAP – (21) 99831265
Burburinho Cultural – (21) 2233-6879
Mônica Mourão – (21) 8616-0171

Wednesday, June 04, 2008

#77 - Opinião de três acordes, parte I

Hoje, 04 de junho, completa um mês do término da IX edição do Festival Casarão, realizado em Porto Velho de 30 de abril a 04 de maio (palestras + shows). Neste e nos próximos dois posts, serão expostas idéias que andei remoendo, repensando, mas seria inevitável não posta-las . Que venham as críticas:

OPINIÃO
Parte I: o que veio e o que mudou?

Ao fazer análise do que passou de lá para cá, podemos constatar algumas mudanças em Rondônia, dentre as quais podemos destacar a criação de um novo coletivo cultural na cena porto-velhense (Raio que Uparta) e o surgimento do blog Resenhas Grindcore.

Sobre o Raio... acredito que era uma tendência natural acontecer, algo que era constatado em conversas pré-Casarão, devido à idéias que surgiam (divisão de núcleos de forma horizontal, beradeiros discos, etc.), mas não eram aplicadas no Projeto Beradeiros – Marcos Felipe, um dos idealizadores do novo coletivo era o presidente do projeto na época do Casarão – por motivos que em breve serão esclarecidos em entrevista com integrantes do ... Uparta.

Quanto ao Resenhas Grindcore: ele surgiu em resposta à quantidade de resenhas ‘indies’, as quais os idealizadores do RG dizem ser tendenciosas e artificiais. O blog de cara chamou a atenção pelo nome e pela maneira direta de escrever de seus autores, com boas matérias no início, que incluíam a questão do teatro de Porto Velho, a diminuição de recursos para o SESC voltados à cultura, uma boa cobertura de shows (SESC, 16/05). Mas o que veio para ser diferente acabou ficando igual quando da crítica do blog à banda Strep (ex-Sedna). Para contextualizar, a Strep é uma banda que inclui em sua sonoridade elementos de pop e ska (há controvérsias) e que em breve lançará seu trabalho. Desde quando se chamava Sedna e era de Porto Velho (agora é do Rio de Janeiro) sabe-se lá porquê era banda “non grata” a muitos integrantes do Beradeiros. Com certeza alguém vai lembrar lá nos comentários. Pelo fato de divulgarem músicas que eram da Sedna, um pouco antigas já, é compreensível a crítica do blog, mas acredito que conforme o texto vai se desenrolando e piadinhas, críticas superficiais vão surgindo, aparece uma contradição. Uma piada só tem graça quando quem conta e quem ouve conseguem rir juntos. Ou seja, o resenhas veio com um diferencial, mas em determinado momento caiu no mesmo ponto negativo que o fez surgir.

O último e polêmico texto (afinal é o resenhas grindcore) foi o “Circuito Fora do Eixo e Rondônia”, de autoria de Elton Costa (Rádio Ao Vivo – Beradeiros) que basicamente repercute a passagem do Circuito Fora do Eixo e Espaço Cubo em terras rondonienses, durante o Festival Casarão, além de fazer uma análise do possível futuro da cena local e regional. Elton questiona a aplicabilidade dos conceitos do Circuito Fora do Eixo, sinceramente visualizei uma propaganda da Assembléia Legislativa no texto, como que se dissesse “Rondônia não é terra de indie”. De fato, o que se sobressai em Rondônia são estilos como metal e hardcore, coisa que justamente o pessoal que vem de fora, principalmente Sudeste, está saturado. Partem também desses estilos as iniciativas de fomento da cena local, sejam elas tímidas ou não. Mas é natural, por exemplo, sobressaírem bandas como Recato e Hey Hey Hey, que escapam do lugar comum e apresentam propostas diferentes. Nada contra o hardcore, até porque minhas influências partem daí, mas o pessoal tem que contextualizar, entender e assimilar críticas, senão todos ficamos parecendo crianças que não conseguem chamar a atenção por bem, então, abrem o berro.

O Resenhas Grindcore revela o quão antagônica é o Projeto Beradeiros e a cena musical de Rondônia: temos gente de potencial, ideologias fortes (muitas beiram o radicalismo) e um humor ácido e sincero, que se não for bem dosado, pode se tornar pastelão.

Fim da primeira parte...

Nettü Regert, Coletivo Vilhena Rock e Enmou.

Thursday, May 29, 2008

#76 - Reunião para debate sobre o Encontro X




ENCONTRO X
Jovens vilhenenses se reúnem para debater evento

Será realizada uma reunião no próximo sábado, 31 de maio, no coreto da praça Padre Ângelo Spadari, com o objetivo de se debater os pontos para a realização do Encontro X: data, horários e atividades que serão realizadas durante o evento. Na ocasião estarão presentes praticantes de esportes radicais (como skatistas, rollers, bikes free stile) e agentes culturais (bandas, representantes de grupos de teatro, etc.).

Idealizado pelos coletivos Possa Skateboard e Vilhena Rock - ambos voltados à cultura jovem, urbana e inclusiva - o Encontro X será realizado no segundo semestre (após a EXPOVIL) e tem como objetivo reunir a juventude ligada aos esportes radicais e bandas de rock, além de grupos de teatro e outros agentes culturais para a realização de atividades em conjunto, fazendo um dia de lazer, unindo esportes radicais, música e outras manifestações culturais.

O nome escolhido para o evento remete aos esportes radicais e também à Geração X (alguém lembra?), considerado como os pontos principais das atividades.

Estão convidados para a reunião todos os interessados em participar e colaborar no evento.

Compareçam!

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SERVIÇO:
Debate sobre o Encontro X
Sábado, 31 de maio, a partir das 18:30
Local: Coreto da Praça Padre Ângelo Spadari

Wednesday, May 28, 2008

#75 - De volta, mais uma vez...

Enmou, uma das atrações do Encontro X

VILHENA ROCK & POSSA SKATE
Encontro X - Rock, Skate, Roller, Bikes, Teatro, etc.

Com o objetivo de reunir jovens dos mais diversos meios esportivos e culturais será realizado em Vilhena o Encontro X (nome provisório – ou não). De início está marcada para este sábado (31/05) uma reunião que será feita no Coreto da Praça Padre Ângelo Spadari, a partir das 18:30 h, para se debater o dia e o local do Encontro X, além das atividades que serão realizadas durante o evento.

A idéia do Encontro X surgiu de uma conversa – via MSN – entre Jhon (do Possa Skate) e eu (Vilhena Rock), na qual falávamos sobre a mobilização da juventude aqui em Vilhena, onde se ouve muito falar em protesto (que não fazem), mas existe pouca ação real. Durante a conversa surgiu a idéia de um evento que reunisse bandas de rock e os skatistas da cidade, mas com o andar da prosa concordamos em convidar representantes de outros esportes radicais e outros setores culturais – pelo menos agentes culturais ligados a teatro aqui foram convidados.

Juntando essa galera poderemos debater sobre as melhorias para que a praça Padre Ângelo Spadari se torne ponto de encontro dos atletas de esportes radicais, além de ponto cultural, devido ao espaço físico que a praça tem.

De qualquer forma o convite é para todos os interessados em realizar uma atividade que envolva esporte, cultura e consciência coletiva.

Compareçam.

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Inscrições abertas

FESTCINE AMAZÔNIA
Festcine Amazônia abre inscrições para 2008

Estão abertas de 02 de maio a 29 de agosto de 2008 as inscrições para o Festcine Amazônia – Festival de Cinema e Vídeo Ambiental cujo tema deste ano é “Não – A Natureza não pode sair de cena”. O Festival que já é um referencial sobre temática ambiental na região amazônica, realiza sua sexta edição que acontece em Porto Velho, Rondônia no período de 10 a 15 de novembro de 2008.

As inscrições poderão ser feitas através de preenchimento de formulário próprio a disposição dos interessados no site
www.festcineamazonia.com.br O material, preferencialmente - Fita Mini DV/NTSC, DVD ou VHS/NTSC do filme/vídeo, deverá ser enviado para o endereço Festcine Amazônia Rua: Paraguai, 320, Morada do Sol 2, Bairro Embratel - CEP: 78900-970 Porto Velho – RO – Brasil (e-mail: fest_cine@hotmail.com e contato@festcineamazonia.com.br
).

O Festcine Amazônia a finalidade de divulgar e exibir obras audiovisuais, curta e média metragens, de ficção, documentários, animações e experimentais, com temática ambiental, produzidas em qualquer parte do mundo, desde que legendadas ou faladas na Língua Portuguesa. Cada participante poderá inscrever mais de um filme/vídeo realizado a partir de 2000.

De acordo com a comissão de organização apesar de colocar em evidência o tema ambiental e de fomentar a discussão e reflexão sobre as causas ambientais, o festival é aberto para a inscrição de todo e qualquer gênero de produção e que estão aptos a se inscreverem os filmes (35 ou 16 mm), vídeos produzidos em qualquer formato, com duração máxima de 26 minutos. Obras com tempo superior a 26 minutos, poderão ser inscritas e exibidas nas mostras itinerantes dos bairros e cidades, fora de competição.

A premiação está dividida nas categorias: Melhor filme e vídeo que concorrem igualmente ao Troféu Mapinguari e uma câmera de vídeo digital. Prêmio Danna Merril para Melhor Documentário; Prêmio Major Reis para Melhor Animação; Prêmio Vitor Hugo para Melhor Ficção; Prêmio Manoel Rodrigues Ferreira para Melhor Experimental.

A Mostra premia também o Melhor Roteiro (Prêmio Chico Mendes); Melhor Montagem (Prêmio Marina Silva); Trilha sonora (Prêmio Povos Indígenas de Rondônia), fotografia (Prêmio Silvino Santos) e ainda Prêmio Capô (Maurice Capovilla): Linguagem; Prêmio Melhor Direção; Prêmio Melhor Ator; Prêmio Melhor Atriz; Júri Popular; Prêmio Thiago de Mello – Troféu Esperança; Prêmio ABD-RO/Lídio Sohn para Melhor Documentário. Incluindo premiação para a melhor produção rondoniense (Melhor Diretor; Melhor Roteiro; Melhor Montagem; Melhor Trilha Sonora Original).

As reportagens com temática ambiental também estarão concorrendo à premiação, divididas em melhor vídeo reportagem ambiental, melhor reportagem ambiental rondoniense e melhor reportagem ambiental nacional. Segundo os organizadores esta categoria foi criada especialmente por indicação do júri de seleção de 2004, tendo em vista o grande número de trabalhos inscritos por profissionais que trabalham em TV.

Fonte: Assessoria de Imprensa Festcine Amazônia

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Acabou La Tequila e seu disco "O som da moda"

SENHOR F
Senhora Matéria - Os 50 discos independentes mais importantes dos últimos 10 anos

O Site Senhor F destacou uma matéria com os 50 discos mais importantes dos últimos 10 anos. Na lista figuram nomes como Autoramas, Walverdes, Los Hermanos, MQN, Os Pedrero entre muitos.

Confira a matéria
aqui
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Concurso de bandas da Peligro

TRAMAVIRTUAL
Concurso TramaVirtual / Peligro vai levar sua banda para tocar no Milo Garage


Com mais de três anos de história, a festa da Peligro, no Milo Garage é referência de bons sons na noite paulistana. Ao longo deste período, nomes importantes da cena independente tocaram por lá, como Cansei de Ser Sexy, Cidadão Instigado, Artificial, Mzuri Sana, Macaco Bong e Mamelo Sound System. Outros, futuros hypes, escolheram a festa para fazer sua estréia nos palcos - apesar do clubinho não contar com palco. Entre eles, Mallu Magalhães, Debate e Bonde do Rolê.

Além disso, a garagem já abrigou festas lendárias, com discotecagens internacionais de gente como Diplo - em sua primeira apresentação no Brasil - e Radioclit, e presença de figuras ilustres como John McRea (Cake), Damo Suzuki (Can), Kieran Hebden (Four Tet), o fotógrafo Bob Gruen, e um verdadeiro quem é quem entre os formadores de opinião quando o assunto é música.

Agora, celebrando os quatro anos da distribuidora Peligro, organizadora da noite, chegou a hora da sua banda participar da festa. E o melhor, como atração principal. Em parceria com a TramaVirtual, a Peligro vai escolher, através deste concurso, as cinco bandas que tocarão na festa em julho.

Saiba como participar.

CALENDÁRIO

- 25/05/2008 a 06/06/2008 – inscrições
- 13/06/2008 – divulgação dos finalistas
- 13/06/2008 a 20/06/2008 – votação popular
- 23/06/2008 – divulgação das bandas vencedoras

Fonte: Tramavirtual
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E mais...

# Calango apresenta novidades
# Fabrício Nobre (MQN / Monstro Discos / ABRAFIN) divulga carta resposta à Folha de SP
# Coletivo Tomarrock comemora 6 meses nesta sexta

Acompanhe essas notícias aqui.

Friday, May 09, 2008

#74 – Tudo o que você gostaria de saber ou o que eu consigo contar...
... sobre o Festival Casarão Ano IX
Realizado nos dias 02, 03 e 04 de maio o Festival Casarão, em Porto Velho/RO, reuniu o que há de novo (e parte do melhor) entre jornalistas, produtores e músicos do circuito independente nacional, intitulado “Circuito Fora do Eixo”, além de seu braço político (de articulações e planejamento), por assim dizer, a Associação Brasileira de Festivais Independentes, ou simplesmente, ABRAFIN.

Nos dois dias que antecederam às apresentações de bandas houveram debates na biblioteca Francisco Meirelles. Temas como a atual cena musical brasileira, as mídias independentes, Circuito Fora do Eixo e ABRAFIN foram abordados, por pessoas que trabalham diretamente nisso. Fora isso o prometido debate sobre a cena rondoniense não foi realizado, por um simples motivo: falta de quorum. Isso mesmo, na hora de debater todo mundo “fugiu” ou não quis ficar, sei lá, restando apenas os debatedores e alguns gatos pingados. Até aí tudo bem, não debater parece ser uma tradição rondoniense, para depois bater na imprensa e nos produtores de fora pelas costas, com a consciência tranqüila de quem não fala na cara quando é devido ou necessário, ou seja, oportuno.
Mukeka di Rato por Cátia Burton
Dos shows não tenho muito que dizer, até porque seria injusto. Assisti somente a quatro shows completos: Mukeka di Rato, Boddah Diciro, MQN e Hey Hey Hey. Mas vamos lá:

02.05. Sexta – Ver a DHC ao vivo era um desejo antigo meu, agora muito mais justificado, eles são A banda de hardcore cru de Rondônia. 20 anos de história não é para qualquer um e a banda demonstrou isso no palco, embora não seja um estilo que agrade todo mundo. Justamente entrevistando a DHC, juntamente com Rebeca Barca, perdi o show da banda Prysmman, de Vilhena. A repercussão da apresentação foi boa, embora logicamente as críticas aos covers viessem na mesma proporção. De qualquer forma o público ficou satisfeito, isso já é bom.

Incinerador e Visitantes eu peguei poucas partes, a primeira banda com um som pesado e coeso e a segunda coesa também, porém de uma sonoridade mais viajada e bacana de se ouvir, com direito à homenagem à Porto Velho. Das bandas da noite a que mais me surpreendeu foi a Underflow, de Manaus, já tinha visto eles no Zappeando e ouvido uma faixa ou outra, mas nada que dimensionasse a pegada que eles têm ao vivo. Muito bom. Bicho du Lodo e Do Amor perdi também. Estava entrevistando a Underflow para o Portal Fora do Eixo. E veio a Coveiros, a qual fez um bom show, mas como disse na resenha ao Fora do Eixo a dengue ainda afetava Hélio e Giovanni, deixando-os abatidos, mas mesmo assim fizeram um dos melhores shows da noite, com direito à músicas do disco recém lançado, além da clássica “Bunda peluda”. E Queens of the Stone Age...

Então veio o Mukeka, um show rápido, com uma música tocada em cima da outra, como todo bom show de hardcore tem que ser. E dá-lhe porradaria no ouvido e rodas no chão. Tocaram “Clube da Criança junkie”, nem esperava por essa e também mandaram bastante do disco novo “Carne”. A empatia da banda garantiu o que pra mim foi o melhor show da noite. Pode haver controvérsias por parte de outras pessoas, pode. Mas pra mim, nada muda, porque foi Foda (nesses termos mesmo). Não vi Cachorro Grande, acho que estava ajudando a arrebanhar gente para o ônibus ou coisa assim. Mas percebi que a comoção foi geral quando tocou “Sinceramente”.

Mr. Jungle por Cátia Burton

03.05. Sábado – As águas do (rio) Madeira estavam barulhentas, antes de chegar no Casarão dava pra sentir a pressão só de ouvir o som da água batendo nas pedras. Afim de adiantar os trabalhos lá fomos a equipe de comunicação do Fora do Eixo / Beradeiros entrevistar o máximo de gente possível, além de conversar com produtores, músicos e jornalistas sobre o festival, perspectivas, opiniões. Nessa pegada se passaram os shows de One Weak, Hellfire, Marlton e Sucodinois. Assisti a trechos, principalmente de Hellfire e SdS. Metal clássico e Psicore, depois falam que Rondônia não tem diversidade. Talvez porque ninguém por aqui se inspira em Arctic Monkeys e Franz Ferdinand pra fazer algo meia boca, pagar de indie e ser ovacionado. “Ah tem a Di Marco” alguém pode dizer, mas pelo menos a banda de Ji-Paraná tem personalidade e aplica uma personalidade própria, e faz bem feito, mais um ponto para a diversidade rondoniense.

Confesso que parei tudo o que fazia para ver o Boddah Diciro. Até porque tem muito tempo que acompanho a saga da banda para tocar em Rondônia. Conseguiram apoio para passagens aos 46 minutos do segundo tempo, chegaram, não tiveram muito tempo para passar som no palco e o show começou com as vozes esquisitas, quase vindas do além. Mas quando vieram... Uma performance muito boa, de todo mundo, mas as meninas chamam muito a atenção, não é por mal, mas é fato. Após o show conversei com os integrantes das bandas sobre isso, de mulheres subirem no palco e se afirmarem. Samia (guitarra) e Didia (bateria) não só se afirmaram, passaram por cima mesmo. Claro, com grande colaboração de Beto e Dan, guitarra e baixo respectivamente. De volta ao trabalho perdi boa parte das apresentações de Aliases, Mr. Jungle, Rádio Ao Vivo e Mezatrio. Teve um strip tease do Thiago “Aliases”, hard rock duro da Jungle, Rádio mandando as músicas que sei de cor e Mezatrio, com nova formação, mais enxuta, mas continua de nível.

Macaco Bong = artistas, pedreiros, instrumentistas e comunicadores. Tudo para definir esses caras que, segundo Pablo Kossa, representam a metade do que é feito de bom e original de rock independente no Brasil (a outra metade é a Porcas Borboletas). Cada show do Macaco é único, como disse Ynaiã, perdeu um momento? Já foi. E cada show é melhor que o outro, experiência de quem já viu três. Difícil é explicar o que caracteriza a banda, mas acho que é a sinergia da mão direita de Kayapy, do “pé-de-chumbo” Bertholdo e a concentrarão de Ney, ou então é a numerologia, devido a tantos “Y” juntos. Recato também não vi por completo, gostaria de ter visto. Ganharam o “joinha” da Tramavirtual, ou seja, agora são destaque no site. Como havia dois representantes da Trama no Casarão, o show deve ter sido muito bom. Ponto pra diversidade rondoniense também.

Aí sobe o MQN. Muitos, não só a banda, reclamavam do som da rave que constantemente era abaixado para ver se não interferia tanto nas bandas. Ouvi “Hard times”, “Breaking crystal stones”, “Eletrify”. Como disse o Fabrício em algum lugar: “é o rock duro do cerrado”. E dizem que não foi um bom show deles. Imagine se fosse?

Para encerrar a noite veio Dead Fish. Antes, no inicio da noite, tive a oportunidade de conversar com o baixista da banda, Alyand, sobre a banda, o passado duro da época DIY (em português “faça você mesmo”) da banda e de planos para 2008. Ele adiantou que em breve a banda entrará em estúdio para a gravação do novo disco e também que boas novidades estão surgindo para a banda, inclusive o apoio de um fabricante de instrumentos. Quanto ao show: frenético (tirado de um antigo disco ao vivo deles). O público não parava um minuto sequer, era a catarse do show mais esperado pela gurizada mais “independente”. Embora com uma guitarra a menos, e pelo jeito vai ser mantido assim, a banda ficou mais econômica, mas não menos melódica, e nem muito menos potente, pelo contrário, Phillipe se mostrou um guitarrista ainda mais completo. Como não posso deixar de falar, embora não tocassem “Noite” e “Tango”, fizeram um show muito bom, com direito a “Just Skate”, - a versão do Mukeka di Rato para ela é mais divertida confesso- e “Proprietários do Terceiro Mundo”, além de músicas dos discos que saíram pela Deckdisc (os mais recentes). Hardcore, tão hc quanto à volta do ônibus depois do Casarão...

Di Marco por Cátia Burton

04.05. Domingo – O domingo chega e bate a saudade de algo que ainda não havia terminado, mas já estava quase. Durante tarde de domingo tivemos uma reunião com Pablo Capilé, Fabrício Nobre, Pablo Kossa, Beradeiros, Catraia, Vilhena Rock, Aliases, se esqueci de alguém me perdoem. A reunião, muito produtiva e bem sacada, se estendeu e perdi o primeiro ônibus que levou o pessoal que saiu do hotel para o Kabana’s. Nisso perdi o show da Celula’Tiva (um dia eu assisto eles) e cheguei no final da Di Marco. A banda “da galinha branca” – piada interna – desceu do palco bem elogiada, não só pelo público, mas por produtores e jornalistas. Esses sim, podem tocar Arctic Monkeys e Franz Ferdinand sem medo, porque não são amarrados a elas. A Di Marco faz um som dançante, pop, mas sem ser melosa ou chata. Fora que a evolução deles de um ano pra cá é muito mais que evidente, pode confirmar quem acompanha a banda.

Perdi boa parte do show da Miss Jane e Esquerda Volver, mas deu para sacar que a primeira banda tá mais coerente com o som que se compromete a fazer, e até onde vi foi um show redondo, muito bacana, ainda no final entrevistei a banda, mas o áudio do trem lá (malditos termos técnicos) deu pau. E a banda curitibana foi bem também, apesar do pouco público que estava à frente de seu palco.

Aí sobe a Hey Hey Hey, e mesmo após conversar com o Marcos que dizia que erraram muito, fato que não me convenceu, pois a banda fez o melhor show de bandas rondonienses do festival. Pelo menos pude sentir isso. A Hey³ (deixo assim porque multiplicar os Hey’s se torna cansativo, hehe) viajou no som – distorções, inserções eletrônicas - reinventou-se, trouxe uma nova proposta de som para a cena rondoniense e sua – olha ela aí de novo – diversidade cultural.

Depois era a vez da Querembas. Os bolivianos simpáticos, sorridentes e um pouco tímidos deram lugar a uma banda furiosa. O new metal da banda bateu forte, como o bumbo da mesma, show para nenhum cabeludo (ou não) sair de lá sem bater cabeça. Pegada nervosa e super pesada com uma performance de palco igualmente poderosa.

A Ultimato eu perdi de ver, quer dizer, até estava em cima do palco, mas dividia meu tempo mais em ser xingado por pré-adolescentes que queriam tirar foto com a Pitty ou então dando uma mão na instrumentoteca, que nessas horas fervia de gente (jornalistas e tietes) para ver a maior atração do festival. Nada contra a banda tals, mas a assessoria da mesma poderia tratar as pessoas com mais educação, vai aí uma dica. Quem é mal assessorado pode acabar ficando com uma fama que não tem. A pegada da Ultimato continua poderosa (bom, pelo menos consegui ouvir a banda), e o show foi bem elogiado também.

Uma rápida passada no outro palco para ver Los Travecos Falsos (Ecos Falsos + Daniel Belleza). Insanidade e diversão se conjugaram ali, um show bem feito e super carismático, mas injustiçado pelo fato de ser do lado do palco da Pitty daonde vinha uns pedidos nada educados para que acabasse um show e começasse o “principal”. Alguns jovens são tão alienados que o guitarrista da Pitty (Martim) tocou com a banda dos “maricón” sem ser incomodado, tranquilamente. E dá-lhe xingamento para que um dos shows mais divertidos do festival acabasse para dar lugar à febre juvenil.

E sobe Pitty, para o delírio de muitos. Vi de longe, até tentei chegar perto, mas tenho mais medo de uma criança de grito agudo e uma máquina fotográfica digital nas mãos do que um cara de mais de 100 kg numa roda do Mukeka di Rato. Nada há de se negar: foi o show mais profissional, em todos os termos. Foi porrada, como muitos esperavam. Mas eu já não estava nem aí. Até me despedindo do pessoal já estava, atrás de gente que queria ir pro ônibus descansar até ir ao aeroporto ou hotel. E o festival termina, com uma pedra lançada no rio, agora é só esperar as ondas, que aliás, estão se tornando perigosas novamente. Tão perigosas e nem pensadas como um filme que já vimos no ano anterior. Pelo menos na edição anterior tivemos um final feliz...

Faltou algo?

Sempre falta, na parte logística houveram algumas falhas que se pode consertar. Mas faltou mesmo o show da Johnny Suxxx & The Fuking Boys, que não vieram devido a motivos de saúde do vocalista. Também senti falta da Made in Marte, que se estivesse na ativa 100% com certeza estaria no line up do festival e mais certeza ainda do bom show que sabemos que eles podem fazer. E seria mais um ponto da diversidade rondoniense.

Aliás, bati nisso o tempo todo, na diversidade rondoniense. Sempre falam que a cena rondoniense é pesada demais, com muitas influências de metal e hardcore. É um traço cultural e evidencia algo (que em Rondônia é fato) e que pretendo me aprofundar mais a frente: na falta de apoios oficiais (público e privados) e de produção, são essas vertentes que prevalecem, pois são firmes e autônomas, que abastecem o que há de independente, o “do it yourself”, em português, “faça você mesmo”. Ao contrário do que muitos dizem, eu acredito e afirmo a identidade e a diversidade cultural de Rondônia. Só citando nomes: Leão do Norte, Merda Seca, New Change, Mecânicos (Cacoal), Hawk Angel (Ji-Paraná), Strutura 6 (Vilhena) só citar as que não estiveram no festival. Me diz se alguma se parece com a outra aí?

Por fim, critiquem a vontade, afinal estamos aqui para isso. Lembrem-se este é um texto OPINATIVO. Não sou dono da verdade, nem você é. Então f* - se todos e vai ler um livro.

Tuesday, April 29, 2008

#73 - Malas prontas e outras mal acabadas
Prysmman será a banda vilhenense no Festival Casarão

FESTIVAL CASARÃO
Contagem regressiva para o Festival Casarão Ano IX

O Festival Casarão Ano IX será realizado nos dias 02, 03 e 04 de maio na cidade de Porto Velho, capital do estado de Rondônia. Com a participação de 35 bandas, a maioria do circuito independente (e Fora do Eixo), o festival tem como principal objetivo incentivar a cena local, promovendo intercâmbio com músicos, produtores e jornalistas de diversas regiões brasileiras, além de outros agentes que virão da Bolívia, como a banda Querembas.

O festival, cuja primeira edição foi em 2000, é realizado em um Casarão histórico às margens do Rio Madeira, distante 7km da cidade. Próximo ao local encontra-se a também histórica Igreja de Santo Antônio, além do cemitério de mesmo nome. A contextualização histórica do local é evidente, o que se torna o principal diferencial do evento.

Mas, voltando ao festival, a 9ª edição do Casarão pode se tornar um marco para música independente de Rondônia. Isso porque, além da programação musical, vários produtores, jornalistas e membros de coletivos de arte independente estarão trocando informações, debatendo idéias e ministrando oficinas, nos dias 30 de abril e 1° de maio, nos auditórios da UNIR Centro e da Biblioteca Francisco Meirelles. Estarão representados veículos e coletivos como Escárnio e Osso (SP), Espaço Cubo (MT), Festival Evidente (RJ), Fanrock (Porto Velho/RO), Urbanaque (SP), Revista Trip (SP), Jornal do Brasil (RJ), Projeto Beradeiros (Porto Velho/RO), Intercâmbio Rock/Interior Alternativo (Ji-Paraná/RO), Vilhena Rock (Vilhena/RO), Festival MADA (RN), Folha de São Paulo (SP), Senhor F (DF), Fósforo Cultural (GO), Jambolada (MG), Goiânia Noise (GO) e ABRAFIN (Associação Brasileira de Festivais Independentes).

A participação vilhenense – A banda Prysmman, de Vilhena, foi uma das convidadas para representar o interior do estado. Formada em 2001, a sonoridade da banda é atualmente puxada mais para influências como new metal, mas anteriormente (no primeiro trabalho do grupo), sons mais ligados à pop e hardcore, mas agora com músicas mais sérias a banda, já madura (sete anos de idade) promete fazer uma boa apresentação no Festival. Para quem ainda não conhece a banda: http://tramavirtual.uol.com.br/artista.jsp?id=71034 .

Além da banda outro grupo irá representar o município de Vilhena. É o coletivo Vilhena Rock, que é uma espécie de associação de jovens engajados da cena musical independente de Vilhena. Integrantes do coletivo irão fazer parte da equipe logística do festival, além de serem um dos representantes do interior do estado nas mesas de debate, sendo uma inclusive voltada especificamente à cena musical rondoniense. Curioso?

Confira a programação logo abaixo:

Programação de bandas:

02 de maio – Sexta
Local: Kabana’s

22:00 – Cachorro Grande (RS)
21:30 – Mukeka di Rato (ES)
21:00 – Coveiros (RO)
20:30 – Do Amor (RJ)
20:00 – Bicho du Lodo (RO)
19:30 – Mr. Jungle (RR)
19:00 – Underflow (AM)
18:30 – Visitantes (SP)
18:00 – Incinerador (RO)
17:30 – Prysmman (RO)
17:00 – DHC (RO)

03 de maio – Sábado
Local: Casarão
01:30 – Dead Fish (ES)
01:00 – MQN (GO)
00:30 – Recato (RO)
00:00 – Macaco Bong (MT)
23:00 – Mezatrio (AM)
22:30 – Rádio Ao Vivo (RO)
22:00 – Toa Toa (RJ)
21:30 – Aliases (AM)
21:00 – Boddah Diciro (TO)
20:30 – Sucodinois (RO)
20:00 – Marlton (AC)
19:30 – Hellfire (RO)
19:00 – One Weak (RO)

04 de maio – Domingo
Local: Kabana’s
22:00 – Pitty (BA)
21:30 – Ecos Falsos + Daniel Belleza (SP)
21:00 – Ultimato (RO)
20:30 – Querembas (Bolívia)
20:00 – Hey Hey Hey (RO)
19:30 – Esquerda Volver (PR)
19:00 – Johnny Suxxx n’ Fucking Boys (GO)
18:30 – Seu Miranda (RJ)
18:00 – Miss Jane (RO)
17:30 – Di Marco (RO)
17:00 – Celula’tiva (RO)

Programação de seminários, oficinas, debates:

III Seminário de História, Cultura e Rock na FlorestaOficinas/Workshop

Dia 30 de abril

09:00 - Textos: "Como ser um critico de Rock"
Ministrante: Fábio Battista (Escárnio e Osso - SP)

19:00 - Comunicação: Implantação e Prática
Ministrante: Ney Hugo (Espaço Cubo - MT)
Dia 01 de maio

09:00 - Comunicação: Implantação e Prática
Ministrante: Ney Hugo (Espaço Cubo - MT)
19:00 - Workshop - Guitarra
Ministrante: Bruno Kayapy (Banda Macaco Bong - MT)
Dia 02 de maio

9:00 - No divã com Lariú "Como dar uma turbinada na sua banda - dicas de divulgação e produção" - Workshop
Ministrante: Rodrigo Lariú (Jornalista - Festival Evidente - RJ)

Seminário e Ciclo de Debates


Dia 30 de abril

14:15 - História do Casarão e Santo Antonio
Palestrante: Helio Dantas (Historiador)
Mediador: Vinicius Lemos (Casarão - RO)

15:45 - Mídia Independente
Com: Bruno Dias (Urbanaque - SP) e Cirilo Pereira (Revista Trip - SP)
Mediador: Pedro de Luna (Jornal do Brasil - RJ)

17:15 - Cena Rondoniense
Com: Marcos Fonseca (Projeto Beradeiros - RO), Nettü Regert (Vilhena Rock - RO) e Rafael Amorim (Intercambio Rock - RO)
Mediador: Vinicius Lemos (Casarão - RO)

Dia 01 de maio

14:15 - Momento Musical Brasileiro
Com: Jomardo Jomas (Festival MADA - RN) e José Flavio Jr. (Folha de São Paulo - SP)Mediador: Fernando Rosa (Senhor F - DF)

15:45 - Circuito Fora do Eixo: Formação de Economia Solidária
Com: Pablo Kossa (Fósforo Cultural - GO) e Talles Lopes (Festival Jambolada - MG)
Mediador: Pablo Capilé (Espaço Cubo - MT)

17:15 - Associação Brasileira de Festivais Independentes - ABRAFIN
Com: Fabrício Nobre (Presidente - Goiânia Noise Festival - GO)
Mediador: Rodrigo Lariú (Assessor de Imprensa - Festival Evidente - RJ)

Coordenação: Adriel Diniz e Bruna Cruz

Colaboradores: Nettü Regert e Vinicius Lemos

Site oficial do Festival Casarão Ano IX : http://www.festivalcasarao.com.br/ .


VILHENA ROCK

Desafio cristão

Um desafio é sempre bom. Ainda mais quando o resultado agrada ao desafiante e desafiados. O Vilhena Rock tem como uma das políticas a escolha de banda para eventos via enquête no ORKUT (Escolha da audiência), na Comunidade Vilhena Rock.

Sistema Oposto na Sessão das Quatro (13/04)

Nessa primeira enquête para escolher uma banda dessa forma, foram adotadas algumas etapas:

Na primeira os integrantes e fãs (porque não?) puderam indicar seus grupos favoritos em um tópico, para apreciação do coletivo Vilhena Rock, que iria escolher três para a escolha via audiência da comunidade. Como não houve tempo para reunião do coletivo foi decidido que todas as bandas indicadas pelo tópico entrariam na enquête (que aliás ainda está valendo).

Na segunda etapa foi feita a enquete para que a banda mais votada garantisse sua presença no próximo evento do Vilhena Rock. A movimentação por parte das bandas cristãs presentes na enquête (Apoteose HC, Sistema Oposto e Strutura 6) e seus votantes, como se mostrou bem forte, chamou a atenção do coletivo.

Então foi feito um desafio: se a soma dos votos das três bandas de rock cristão ultrapasse o número de 600 indicações o Vilhena Rock se comprometeria a fazer um festival com bandas do estilo. E não é que eles atingiram a meta? Já ultrapassaram a marca do desafio e provavelmente podem chegar a 700 votos ainda hoje.

O festival, ainda sem nome, está programado para ser realizado entre junho e julho. Em breve mais informações.

Friday, April 25, 2008

#72 - Quem é vivo sempre aparece

FESTIVIL
FESTIVIL – Festival da Canção de Vilhena com inscrições abertas

Estão abertas as inscrições para o I Festivil – 1º Festival da Canção de Vilhena. O festival, que é de interpretação de canções, vai ser realizado nos dias 09, 10 e 11 de maio na praça da igreja Nossa Senhora Aparecida e será realizado pela Secretaria Municipal de Esportes e Cultura de Vilhena (SEMEC).

O Festivil é um festival visa, principalmente, a participação de músicos amadores, ou seja, músicos que ainda não têm a música como fonte de renda. O festival, com essa iniciativa, reforça o caráter cultural do evento (não é um concurso) e que visa o surgimento de novos “valores” musicais em nosso município e quem sabe futuramente esses mesmos calouros não se tornem profissionais daqui algum tempo.

O festival terá duas categorias: popular e sertanejo. Para cada categoria o candidato pode inscrever uma canção apenas, que não poderá ser autoral (lembrando que o festival é de caráter interpretativo).

O evento será realizado em duas etapas. A primeira seletiva, onde todos os inscritos farão apresentações a uma mesa julgadora, que irá avaliar itens como dicção, interpretação, postura de palco, entonação, entre outros. Essa etapa será realizada nos dias 05, 06, 07 e 08 de maio, no Centro de Treinamento Marizeth Mendes, sempre a partir das 19h. Desta etapa serão qualificados 40 cantores (20 da categoria popular e mais 20 da sertaneja) para a disputa das finais dos dias 09 a 11 de maio.

Haverá premiação para os cinco primeiros colocados em cada categoria.

As inscrições poderão ser feitas até o dia 30 de abril na Secretaria Municipal de Esportes e Cultura de Vilhena, localizada na prefeitura, ou então no ginásio de esportes Jorge Teixeira, na Av. Brigadeiro Eduardo Gomes. Para efetuar a inscrição, que é gratuita, o candidato deve levar:

- Um CD com a música original gravada;
- 10 cópias da respectiva letra datilografada ou digitada;
- Documentos pessoais;Autorização (registrada) de pais ou responsáveis (no caso do candidato ser menor de idade);

Strutura 6 no Rock in Rua do ano passado
ROCK IN RUA
Sinal de Vida?

O Rock in Rua irá completar 20 anos de existência em 2008 e se consolida como um dos festivais mais tradicionais do estado. O fato curioso é que a maioria do público médio do RiR sequer havia nascido quando foi realizada a primeira edição do mesmo. Entretanto, mesmo com essa “idade”, o festival ainda não é devidamente reconhecido, até mesmo dentro do estado de Rondônia. Já vieram bandas de Ji-Paraná, Porto Velho e Cacoal, e várias outras que são de outros estados brasileiros se interessaram a vir, mas não tiveram condições.

Como em qualquer festival várias bandas locais “surgem e acabam” apenas com o intuito de tocar nele, não que isso seja exclusividade do interior, o que demonstra a sua importância como evento, mas não consolida uma cena forte de bandas em Vilhena, cujo o forte são os eventos, e não o contrário (onde bandas puxariam a cena). Para se ter uma idéia: de 2003 para cá somente uma banda se apresentou em todas as edições, enquanto outras se desmanchavam assim que tocavam no festival.

Com o público médio de aproximadamente 1.500 pessoas por evento o Rock in Rua é com certeza o maior festival do sul do estado e, cabe dizer, isso apenas com bandas locais e regionais se apresentando, sempre em espaço público, diga-se de passagem.

A organização do festival pretende fazer um festival que honre os vinte anos dessa iniciativa. No ORKUT já tem um tópico para responder dúvidas referentes ao festival, inclusive de como será feita a seleção de bandas para o evento.
A previsão é de que o festival seja realizado na segunda quinzena do mês de julho. Acompanhe as novidades sobre o Rock in Rua aqui, na comunidade do evento.



CASARÃO
Programação dos Seminários do Festival Casarão
* por Bruna Cruz

A Programação dos Seminários do Festival Casarão, divulgada hoje, está variada, contêm oficinas, debates, workshops. As oficinas em particular estão de acordo com as necessidades da cena rondoniense "o Seminário é uma das atividades mais importantes, por discutir tendências, reavaliar conceitos e principalmente, movimentar a cena de uma forma mais articulada, aprendendo acima de tudo", avalia Vinicius Lemos, produtor do Festival. Um exemplo disso é a oficina de textos, ministrada por Fábio Battista do Coletivo Escárnio e Osso - SP "Como ser um crítico de Rock", e a "Comunicação: Implantação e Prática" ministrada por Ney Hugo do Espaço Cubo - MT.

Em contraponto os debates têm assuntos variados, com contextos de nível nacional como é o caso de um dos tópicos do 3° dia de debates "Momento Musical Brasileiro" em que participarão Jomardo Jomas (Festival MADA - RN), José Flavio Jr. (Folha de São Paulo - SP) e Fernando Rosa (Senhor F - DF). http://www.festivalcasar%c3%a3o.com.br/ . Siga a grade de programação:

III Seminário de História, Cultura e Rock na FlorestaOficinas/Workshop

Dia 30 de abril

09:00 - Textos: "Como ser um critico de Rock"
Ministrante: Fábio Battista (Escárnio e Osso - SP)

19:00 - Comunicação: Implantação e Prática
Ministrante: Ney Hugo (Espaço Cubo - MT)

Dia 01 de maio

09:00 - Comunicação: Implantação e Prática
Ministrante: Ney Hugo (Espaço Cubo - MT)

19:00 - Workshop - Guitarra
Ministrante: Bruno Kayapy (Banda Macaco Bong - MT)

Dia 02 de maio

9:00 - No divã com Lariú "Como dar uma turbinada na sua banda - dicas de divulgação e produção" - Workshop
Ministrante: Rodrigo Lariú (Jornalista - Festival Evidente - RJ)

Seminário e Ciclo de Debates

Dia 30 de abril

14:15
- História do Casarão e Santo Antonio
Palestrante: Helio Dantas (Historiador)
Mediador: Vinicius Lemos (Casarão - RO)

15:45 - Midia Independente
Com: Bruno Dias (Urbanaque - SP) e Cirilo Pereira (Revista Trip - SP)
Mediador: Pedro de Luna (Jornal do Brasil - RJ)

17:15 - Cena Rondoniense
Com: Marcos Fonseca (Projeto Beradeiros - RO), Nettu Regert (Vilhena Rock - RO) e Rafael Amorim (Intercambio Rock - RO)
Mediador: Vinicius Lemos (Casarão - RO)

Dia 01 de maio

14:15
- Momento Musical Brasileiro
Com: Jomardo Jomas (Festival MADA - RN) e José Flavio Jr. (Folha de São Paulo - SP)
Mediador: Fernando Rosa (Senhor F - DF)

15:45 - Circuito Fora do Eixo: Formação de Economia Solidária
Com: Pablo Kossa (Fósforo Cultural - GO) e Talles Lopes (Festival Jambolada - MG)
Mediador: Pablo Capilé (Espaço Cubo - MT)

17:15 - Associação Brasileira de Festivais Independentes - ABRAFIN
Com: Fabricio Nobre (Presidente - Goiania Noise Festival - GO)
Mediador: Rodrigo Lariú (Assessor de Imprensa - Festival Evidente - RJ)

Coordenação: Adriel Diniz e Bruna Cruz
Colaboradores: Nettu Regert e Vinicius Lemos

FORA DO EIXO
Renato Reis Fará Ensaio Fotográfico com Bandas Rondonienses

Renato Reis, um dos melhores fotográfos do Circuito Fora do Eixo, estará presente no Festival Casarão. E a contribuição de Renato será bem grande: além de fazer a cobertura do Festival o fotógrafo participará da Oficina "Comunicação: Implantação e Prática" e dará aos participantes noções de como fazer fotografias.

Ensaio fotográfico com bandas rondonienses

Outra atividade de Renato - e certamente a de maior interesse aos Beradeiros (e outros interessados) - são os ensaios que fará com as bandas. Para participar é preciso preencher os seguintes requisitos:

A banda deverá escolher um local apropriado para as fotos e um tema.

Mandar um email para festivalcasarao.comunicacao@gmail.com.br , contendo as informações solicitadas acima junto com um email e telefone pra contato, fixo e celular.

A produção do Festival se encarregará de entrar em contato com as bandas e repassar os horários para as fotos. Os trabalhos do Renato Reis podem ser conferidos no http://www.flickr.com/photos/renatus.



EVENTOS EM VILHENA

Sem o que fazer neste fim de semana? Algumas dicas para você...

Noite do Salgadinho
Será realizado amanhã (26/04) no Salão da Igreja Batista a partir das 19 h. O salão fica na Av. 15 de Novembro, nº 2434, Centro. Os ingressos vão custar apenas cinco reais e as bandas Apoteose HC e Renúncia, além de bandas ligadas ao ministério da igreja. Os mais gulosos poderão perguntar “e o salgadinho”?

Sei lá, estarão esperando por vocês...

Noite do Pankadão
Este evento também será realizado no sábado (26/04), a partir das 22 h, na Chácara da Associação do Pato Branco (Supermercados), que fica próximo aos motores da CERON. Os ingressos podem ser adquiridos na Banca do Zóio, na esquina da Av. Marques Henrique com a Capitão Castro.

A banda DNA se apresentará no evento - “com o melhor do pop rock” – juntamente com o DJ Júnior Zaffari.

Prá quem curte “pancadão” e pop rock a pedida é esta.