#84 - “Ouro Preto é prá lá de Bagdá?”
Machado Rock Festival – 2º dia
Segunda noite de festival, ou como dizem os organizadores do festival “a mais light”, uma chuva que faz o festival começar um pouco mais tarde que o previsto. Quanto às bandas que se apresentaram:
Di Marco: A primeira banda da noite, com a seqüência autoral “Balada para um morto”, “Parece não haver mistérios (no embalo dos nossos quadris)” e “Toda vez que chove”. A banda mostra que após a mudança de formação continua “redondinha” (sem trocadilhos Rapha) e em constante evolução. A banda “da galinha branca” (piada interna) demonstrou que a levada dançante de suas músicas está cada vez melhor, com destaque para a primeira e terceira músicas.
Rocha Firme: Com a seqüência “Ser humano”, “Rocha firme” e “Jesus é o caminho” a segunda banda da noite foi bem competente, embora alguns músicas pareceram se sentir intimidados com o palco, com um público não costumeiro em suas apresentações. Com canções cristãs (notem que as bandas cristãs foram maioria no festival) a banda soube bem se desempenhar, limitando-se como “erro” a timidez de alguns integrantes que ali se apresentavam. Destaque para a primeira música.
Calibre a Gosto: Segunda apresentação da banda que eu vi (a primeira foi no Grito Rock local em 2007) e a mesma sensação: rock caótico (no bom sentido). A Calibre tem como característica surpreender, com quebras de tempo, mudanças radicais de riffs. Também não tem como lembrar de Maycon Victor quando a banda começou a tocar a seqüência “Valores e o preço”, “Asas de Aço” e “Novo tempo”, embora o novo vocalista – Roni Peterson – mostrou-se a altura de substituir o saudoso vocalista.
Eclipse Final: Queria imaginar um culto com bandas que desfilaram a mistura de rock pesado e letras cristãs, a Eclipse Final, ao seu jeito, demonstrou que dá para aliar peso e consciência nas músicas quando desfilou a sequência “Desprezo”, “Só você” e “Revolta”. Uma boa performance de palco, chamou a atenção mesmo, e um peso potente e equilibrado nas cordas e bateria. Voltando ao começo: como seria um culto onde os fiéis batessem cabeça para louvar A palavra?
Banda Relicário: A última banda da noite – e uma das mais conhecidas do estado – e que recentemente lançou um CD independente. Com toda a experiência, e competência, a Relicário fechou a noite com “Ainda preciso de você”, “Quebra cabeça” e “Sentidos”, destaque para a última música que demonstrou que a banda não é só doçura, mandando uma música com peso acima do esperado – e muito boa por sinal.
O Incidente
Durante um momento de empolgação etílica de um rapaz, que inclusive chegou a ser detido pela PM por uns momentos, quem pagou foi o público que foi para curtir o festival de uma forma mais sossegada. Sobrando até mesmo para os jurados – o sujeito se jogou na mesa onde os mesmos estavam – quem levou a pior mesmo foi a rádio PVH Caos, que teve parte de seu equipamento danificado por alguns desses momentos de empolgação da galera que não entende que para se divertir não é necessário invadir e estragar a privacidade e segurança de um próximo. Fazer o que, felizmente foi o único incidente do festival que até agora tem mostrado a diversidade do rock de Ji-Paraná.
O Festival
O Machado Rock Festival é um festival cujo objetivo é divulgar as bandas locais e premiar as 12 melhores músicas autorais com a gravação de uma faixa (em estúdio) com a mesma, estas que farão parte do CD do Festival.Para ajustes técnicos as bandas tocam uma música cover e depois têm direito a concorrer com três músicas autorais.
A final
Daqui a pouco serão apuradas as notas das bandas e dados os resultados das músicas eleitas para o CD. A noite serão apresentadas as 12 músicas do CD e como encerramento terá a banda Bicho Du Lodo, que já se encontra por Jipa.
Independente do resultado é importante ressaltar que o festival esteve nivelado por cima o tempo todo, todas as bandas foram competentes. Agora é o pessoal ralar e a cidade de Ji-Paraná começar a dar valor para a cultura independente, pois os agentes da mesma estão sendo muito felizes com a organização do festival, e além dos músicos, os produtores, roadies, designers e outras áreas afins possam se empenhar e capacitar para levar mais para a frente o rock ji-paranaense.
Machado Rock Festival – 2º dia
Segunda noite de festival, ou como dizem os organizadores do festival “a mais light”, uma chuva que faz o festival começar um pouco mais tarde que o previsto. Quanto às bandas que se apresentaram:
Di Marco: A primeira banda da noite, com a seqüência autoral “Balada para um morto”, “Parece não haver mistérios (no embalo dos nossos quadris)” e “Toda vez que chove”. A banda mostra que após a mudança de formação continua “redondinha” (sem trocadilhos Rapha) e em constante evolução. A banda “da galinha branca” (piada interna) demonstrou que a levada dançante de suas músicas está cada vez melhor, com destaque para a primeira e terceira músicas.
Rocha Firme: Com a seqüência “Ser humano”, “Rocha firme” e “Jesus é o caminho” a segunda banda da noite foi bem competente, embora alguns músicas pareceram se sentir intimidados com o palco, com um público não costumeiro em suas apresentações. Com canções cristãs (notem que as bandas cristãs foram maioria no festival) a banda soube bem se desempenhar, limitando-se como “erro” a timidez de alguns integrantes que ali se apresentavam. Destaque para a primeira música.
Calibre a Gosto: Segunda apresentação da banda que eu vi (a primeira foi no Grito Rock local em 2007) e a mesma sensação: rock caótico (no bom sentido). A Calibre tem como característica surpreender, com quebras de tempo, mudanças radicais de riffs. Também não tem como lembrar de Maycon Victor quando a banda começou a tocar a seqüência “Valores e o preço”, “Asas de Aço” e “Novo tempo”, embora o novo vocalista – Roni Peterson – mostrou-se a altura de substituir o saudoso vocalista.
Eclipse Final: Queria imaginar um culto com bandas que desfilaram a mistura de rock pesado e letras cristãs, a Eclipse Final, ao seu jeito, demonstrou que dá para aliar peso e consciência nas músicas quando desfilou a sequência “Desprezo”, “Só você” e “Revolta”. Uma boa performance de palco, chamou a atenção mesmo, e um peso potente e equilibrado nas cordas e bateria. Voltando ao começo: como seria um culto onde os fiéis batessem cabeça para louvar A palavra?
Banda Relicário: A última banda da noite – e uma das mais conhecidas do estado – e que recentemente lançou um CD independente. Com toda a experiência, e competência, a Relicário fechou a noite com “Ainda preciso de você”, “Quebra cabeça” e “Sentidos”, destaque para a última música que demonstrou que a banda não é só doçura, mandando uma música com peso acima do esperado – e muito boa por sinal.
O Incidente
Durante um momento de empolgação etílica de um rapaz, que inclusive chegou a ser detido pela PM por uns momentos, quem pagou foi o público que foi para curtir o festival de uma forma mais sossegada. Sobrando até mesmo para os jurados – o sujeito se jogou na mesa onde os mesmos estavam – quem levou a pior mesmo foi a rádio PVH Caos, que teve parte de seu equipamento danificado por alguns desses momentos de empolgação da galera que não entende que para se divertir não é necessário invadir e estragar a privacidade e segurança de um próximo. Fazer o que, felizmente foi o único incidente do festival que até agora tem mostrado a diversidade do rock de Ji-Paraná.
O Festival
O Machado Rock Festival é um festival cujo objetivo é divulgar as bandas locais e premiar as 12 melhores músicas autorais com a gravação de uma faixa (em estúdio) com a mesma, estas que farão parte do CD do Festival.Para ajustes técnicos as bandas tocam uma música cover e depois têm direito a concorrer com três músicas autorais.
A final
Daqui a pouco serão apuradas as notas das bandas e dados os resultados das músicas eleitas para o CD. A noite serão apresentadas as 12 músicas do CD e como encerramento terá a banda Bicho Du Lodo, que já se encontra por Jipa.
Independente do resultado é importante ressaltar que o festival esteve nivelado por cima o tempo todo, todas as bandas foram competentes. Agora é o pessoal ralar e a cidade de Ji-Paraná começar a dar valor para a cultura independente, pois os agentes da mesma estão sendo muito felizes com a organização do festival, e além dos músicos, os produtores, roadies, designers e outras áreas afins possam se empenhar e capacitar para levar mais para a frente o rock ji-paranaense.
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