#83 - “Velhos tempos que tocavam System of a Down”
Machado Rock Festival – 1º dia
O Machado Rock Festival (antes chamado Rock in Rio Machado, mas a família Medina – produtora do famosíssimo festival “deu as caras” – e o festival teve de mudar de nome) é um festival cujo objetivo é divulgar as bandas locais e premiar as 12 melhores músicas autorais com a gravação de uma faixa (em estúdio) com a mesma, estas que farão parte do CD do Festival. O esquema é assim, para ajustes técnicos as bandas tocam uma música cover e depois têm direito a concorrer com três músicas autorais.
Estou em Jipa, chamado para ser jurado do evento, e ontem (sexta-feira) se deu início à primeira etapa, onde parte das bandas se apresentaram para concorrer à finalíssima de domingo. Hoje tem mais, mas isso é assunto para outro post.
Nesta sexta feira (24/10) se apresentaram seis bandas, conforme os comentários a seguir, de primeira impressão o festival é bem organizado, pessoal na correria (como sempre), com direito a transmissão ao vivo pela PVH Caos (link na seção “visite também”) do caro colega Léo (vilhenense de nascimento e porto velhense de coração – embora uma garrafa térmica e um cuia de mate o denuncie, hehe). A frase título do post foi mandada pelo apresentador do festival, cujo o nome me esqueço agora, mas até o fim da cobertura do festival eu trago, me deu uma sensação que já estou ficando muito velho.
Mas vamos às bandas:
Nintendo: Pop Punk, puxado para o lado do hardcore melódico. Daquelas bandas que você jura que já ouviu por aí na primeira música que tocaram deles “64”. Na segunda – “Tudo que tenho para te dizer” - mostraram originalidade, com bom revezamento de vocês, essa música mais puxada para o melódico. A terceira “Não vou correr atrás” ainda esbarra naquele lance do lugar comum de bandas do mesmo estilo, mas o refrão dá uma puxada, mais com a cara da banda. Têm potencial, mas tem bastante caminho pra correr.
Sanctuarim: New metal cristão. A banda surpreendeu, mas faltou a pegada do baixo, ( a banda tocou com duas guitarras, sem baixo), pro som ficar mais “porrada”. Das três músicas “Humanidade”, “Forte” e “Poderoso Deus”, na seqüência, a que mais emplacou foi a primeira. Vale ressaltar que a pegada da banda é boa, talvez a dica é agilizar um baixista e trabalhar um pouco a primeira voz, que em alguns instantes sumia.
Tatudikixuti: Hardcore, rock nacional. A “Tatu” andava meio sumida, dedicada aos ensaios e músicas novas, e essa ausência deu bons resultados. A sequência de autorais da banda foi “Covardia”, “Nasce enganado” e “Despertador”. A primeira foi um mix de ritmos, com boas variações, indo de um quase hardcore novaiorquino a um rock mais acelerado. Destaque para a terceira e última, que mostra a proposta da banda, música sobre o cotidiano, misturando rock mais pesado aos estilos mais de rua, como punk e hardcore.
Neófytos: Metal / Crossover. Entraram de sola e mandaram “Domination” do Pantera, e talvez eles eram os donos da maior “torcida” do dia. Depois da cover, e do público devidamente conquistado, fizeram sua sequencia autoral com “Astroscopia”, “Condenados pela Guerra” e “Perdidos em História”. A primeira, acredito que conhecida por quem acompanha o trabalho da banda ji-paranaense, já estava sendo cantada pelos fãs da banda, mas a música que mais me chamou a atenção foi a segunda “condenados...” pela variação de vozes, que o vocalista domina bem, e a banda competente, apesar da recente troca de baterista, que neste caso não parece ter atrapalhado.
Hawk Angel: Metal. A Hawk é mais voltada ao metal clássico, com canções gospel. “Decisão” e “Almas” foram as músicas autorais apresentadas pela banda, que optou em não tocar a terceira, por questões técnicas, antes de subir ao palco. A proposta da banda é redonda, como todas as outras que se apresentaram anteriormente, sabem o que querem, mas fica o conselho para que na música “Decisão” seja baixado pelo menos meio tom (claro, senão prejudicar no restante da música).
Luciano Bispo: Pop rock gospel. Última banda da noite, cuja seqüência foi “Sinistro”, “Olha pra mim” e “Ji-Paraná”. Luciano Bispo e banda foram o contraponto da noite, onde os outros grupos estavam investindo no som pesado e rápido, a banda trouxe um pouco de suavidade. Da lista apresentada as duas primeiras merecem destaque, pela melodia e arranjos.
A banda escalada para encerrar a noite foi a Ultimato, direto de Porto Velho. Domingo será a vez de outra banda beradeira fazer sua apresentação na “cidade coração de Rondônia”, a Bicho Du Lodo.
Quem estiver em Ji-Paraná, centro do estado, pode vir acompanhar o festival, a entrada é franca, e hoje conta com a segunda parte da primeira fase, com as bandas Di Marco, Rocha Firme, Calibre a Gosto, Eclipse Final e Relicário.
Machado Rock Festival – 1º dia
O Machado Rock Festival (antes chamado Rock in Rio Machado, mas a família Medina – produtora do famosíssimo festival “deu as caras” – e o festival teve de mudar de nome) é um festival cujo objetivo é divulgar as bandas locais e premiar as 12 melhores músicas autorais com a gravação de uma faixa (em estúdio) com a mesma, estas que farão parte do CD do Festival. O esquema é assim, para ajustes técnicos as bandas tocam uma música cover e depois têm direito a concorrer com três músicas autorais.
Estou em Jipa, chamado para ser jurado do evento, e ontem (sexta-feira) se deu início à primeira etapa, onde parte das bandas se apresentaram para concorrer à finalíssima de domingo. Hoje tem mais, mas isso é assunto para outro post.
Nesta sexta feira (24/10) se apresentaram seis bandas, conforme os comentários a seguir, de primeira impressão o festival é bem organizado, pessoal na correria (como sempre), com direito a transmissão ao vivo pela PVH Caos (link na seção “visite também”) do caro colega Léo (vilhenense de nascimento e porto velhense de coração – embora uma garrafa térmica e um cuia de mate o denuncie, hehe). A frase título do post foi mandada pelo apresentador do festival, cujo o nome me esqueço agora, mas até o fim da cobertura do festival eu trago, me deu uma sensação que já estou ficando muito velho.
Mas vamos às bandas:
Nintendo: Pop Punk, puxado para o lado do hardcore melódico. Daquelas bandas que você jura que já ouviu por aí na primeira música que tocaram deles “64”. Na segunda – “Tudo que tenho para te dizer” - mostraram originalidade, com bom revezamento de vocês, essa música mais puxada para o melódico. A terceira “Não vou correr atrás” ainda esbarra naquele lance do lugar comum de bandas do mesmo estilo, mas o refrão dá uma puxada, mais com a cara da banda. Têm potencial, mas tem bastante caminho pra correr.
Sanctuarim: New metal cristão. A banda surpreendeu, mas faltou a pegada do baixo, ( a banda tocou com duas guitarras, sem baixo), pro som ficar mais “porrada”. Das três músicas “Humanidade”, “Forte” e “Poderoso Deus”, na seqüência, a que mais emplacou foi a primeira. Vale ressaltar que a pegada da banda é boa, talvez a dica é agilizar um baixista e trabalhar um pouco a primeira voz, que em alguns instantes sumia.
Tatudikixuti: Hardcore, rock nacional. A “Tatu” andava meio sumida, dedicada aos ensaios e músicas novas, e essa ausência deu bons resultados. A sequência de autorais da banda foi “Covardia”, “Nasce enganado” e “Despertador”. A primeira foi um mix de ritmos, com boas variações, indo de um quase hardcore novaiorquino a um rock mais acelerado. Destaque para a terceira e última, que mostra a proposta da banda, música sobre o cotidiano, misturando rock mais pesado aos estilos mais de rua, como punk e hardcore.
Neófytos: Metal / Crossover. Entraram de sola e mandaram “Domination” do Pantera, e talvez eles eram os donos da maior “torcida” do dia. Depois da cover, e do público devidamente conquistado, fizeram sua sequencia autoral com “Astroscopia”, “Condenados pela Guerra” e “Perdidos em História”. A primeira, acredito que conhecida por quem acompanha o trabalho da banda ji-paranaense, já estava sendo cantada pelos fãs da banda, mas a música que mais me chamou a atenção foi a segunda “condenados...” pela variação de vozes, que o vocalista domina bem, e a banda competente, apesar da recente troca de baterista, que neste caso não parece ter atrapalhado.
Hawk Angel: Metal. A Hawk é mais voltada ao metal clássico, com canções gospel. “Decisão” e “Almas” foram as músicas autorais apresentadas pela banda, que optou em não tocar a terceira, por questões técnicas, antes de subir ao palco. A proposta da banda é redonda, como todas as outras que se apresentaram anteriormente, sabem o que querem, mas fica o conselho para que na música “Decisão” seja baixado pelo menos meio tom (claro, senão prejudicar no restante da música).
Luciano Bispo: Pop rock gospel. Última banda da noite, cuja seqüência foi “Sinistro”, “Olha pra mim” e “Ji-Paraná”. Luciano Bispo e banda foram o contraponto da noite, onde os outros grupos estavam investindo no som pesado e rápido, a banda trouxe um pouco de suavidade. Da lista apresentada as duas primeiras merecem destaque, pela melodia e arranjos.
A banda escalada para encerrar a noite foi a Ultimato, direto de Porto Velho. Domingo será a vez de outra banda beradeira fazer sua apresentação na “cidade coração de Rondônia”, a Bicho Du Lodo.
Quem estiver em Ji-Paraná, centro do estado, pode vir acompanhar o festival, a entrada é franca, e hoje conta com a segunda parte da primeira fase, com as bandas Di Marco, Rocha Firme, Calibre a Gosto, Eclipse Final e Relicário.
4 comments:
Nettu meu amigo to te devendo as fotos do primeiro dia pq sabe a correria neh rs, mais vim te agradecer por enriquecer o nosso corpo de jurados, valeu mesmo estamos honrados em ter vc aqui com a gente. Abraços e nos vemos hj novamente!
Legal Nettu!!
Boa sorte no Festival, e ve se vota direito em haeuaeheau
Muito bom esse trabalho que vc faz e sempre fez pelas bandas independentes do estado...sucesso!!!
ps: Não entendi o título do post hehhe
Abraços!
Legal Nettu!!
Boa sorte no Festival, e ve se vota direito em haeuaeheau
Muito bom esse trabalho que vc faz e sempre fez pelas bandas independentes do estado...sucesso!!!
ps: Não entendi o título do post hehhe
Abraços!
Sobre o título do post, o apresentador tava lá, fazendo seu trabalho e de repente "me lembro dos velhos tempos em que se tocava System of a Down". Me senti nascido no período jurássico, hehe.
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