#68 - Rock Feminino
Festival de Rock Feminino começa nessa sexta-feira
Com uma programação extensa, o "Feminino" vai além das bandas formadas por mulheres, trazendo também o debate "Rock Público". Na sexta feira acontece a noite de abertura, com eventos realizados simultaneamente em dois locais.
Nessa sexta feira tem início em Rio Claro a VI edição do Festival de Rock Feminino, cujo objetivo principal é reunir homens e mulheres no mesmo palco, garantindo, contudo, espaços ao gênero feminino, tão pouco assíduo nos palcos do circuito da música independente nacional.
Além da programação com bandas de Rio Claro, São Carlos, Santos, e estados vizinhos, como Rio de Janeiro e Minas Gerais, o Rock Feminino traz também um debate referente à cadeia produtiva da música, com a participação de vários produtores. Grande parte deles são integrantes do Rock Público, uma lista de discussão que debate viabilidades para o escoamento da produção rocker. O debate acontecerá no salão Nobre da Câmara Municipal de Rio Claro(SP), com entrada franca.
Com uma programação extensa, o "Feminino" vai além das bandas formadas por mulheres, trazendo também o debate "Rock Público". Na sexta feira acontece a noite de abertura, com eventos realizados simultaneamente em dois locais.
Nessa sexta feira tem início em Rio Claro a VI edição do Festival de Rock Feminino, cujo objetivo principal é reunir homens e mulheres no mesmo palco, garantindo, contudo, espaços ao gênero feminino, tão pouco assíduo nos palcos do circuito da música independente nacional.
Além da programação com bandas de Rio Claro, São Carlos, Santos, e estados vizinhos, como Rio de Janeiro e Minas Gerais, o Rock Feminino traz também um debate referente à cadeia produtiva da música, com a participação de vários produtores. Grande parte deles são integrantes do Rock Público, uma lista de discussão que debate viabilidades para o escoamento da produção rocker. O debate acontecerá no salão Nobre da Câmara Municipal de Rio Claro(SP), com entrada franca.
Outra peculiaridade do Rock Feminino são as noites de abertura do festival, que acontecem na sexta feira (14/02), às 23h. Se apresentarão as bandas Folk-se e Vulca – ambas de Rio Claro – no Café Vilhena. Já no Overnight Music & Bar, apresentam-se as bandas Hell Cats(SP) e Vernate (Itirapina). No sábado, o festival terá início às 13h.
Mulheres no comando do rock
*por Marielle Ramires
Festival chega a sua sexta edição mostrando força e garantindo espaços para a diversidade de gênero no cenário da música independente nacional.
Elas não querem espaços exclusivos para mulheres. Longe disso. O Festival de Rock Feminino prima pela integração, quer reunir homens e mulheres no mesmo palco, garantindo, contudo, espaços ao gênero feminino, tão pouco assíduo nos palcos do circuito da música independente nacional.
Fato é que a medida em que ganha notoriedade e passa ser pauta constante de fóruns, veículos de comunicação e outras instâncias sociais, a cena da música independente nacional começa a ser ocupada por mulheres em suas múltiplas funções, seja sob os holofotes, ou por trás dele.
No Brasil, o Festival de Rock Feminino é o principal case no que se refere essa movimentação, por isso o seu prestígio. Trata-se do único festival de São Paulo associado a ABRAFIN (Associação Brasileira de Festivais Independentes), é membro ativo do movimento autodenominado Circuito Fora do Eixo, onde integra projetos como o Grito Rock – a versão do GR Rio Claro chegou esse ano à sua 2ª edição - o Compacto.REC, além de ser o maior dedicado ao tema em todo o país.
Em seus seis anos de realização, já fez circular mais de cinqüenta bandas integradas por mulheres. De lá pra cá o número de inscrições só subiu: de 04, registradas em seu primeiro ano, em 2003, saltou para 200 nesta sua sexta edição, o que representa um incremento de quase 5 mil % no número bandas interessadas em tocar no Rock Feminino.
Segundo Vivian Guilherme, produtora do coletivo homônimo realizador, o incremento se deve, principalmente, ao papel de estímulo que o RF exerce no aparecimento de novas bandas integradas por mulheres. "Quando fizemos as primeiras edições do festival, muitos grupos começaram a procurar meninas para compor a formação, e poder com isso participar do festival", relembra. "Foi onde começamos a atingir nossas metas. De qualquer maneira, muitas dessas bandas são covers. Não passam de dez, as que fazem som próprio. Por isso, temos fortalecido cada vez mais nossa proposta de investir só em trabalhos autorias".
A produtora explica ainda que a proposta é promover a integração dos gêneros, não propagar uma política excludente de homens. "As bandas tem que necessariamente ser ocupadas por mulheres, mas pode haver também membros masculinos. A idéia é estabelecer políticas afirmativas para o gênero, estimulando a vinda de novas protagonistas no cenário da música independente e garantindo espaços. Mas longe de querer estimular os 'clubes da luluzinha'", brinca.
Além da resposta positiva das bandas, o público também é um dos fatores que vem garantindo ao Festival de Rock Feminino, proporções cada vez maiores no mercado da música independente nacional. Desde 2003, o evento vem incrementando consideravelmente sua audiência. Em 2007, duas mil pessoas assistiram ao seu único dia de exibição, 1750 a mais que o número computado em sua primeira empreitada.
Por isso a mudança de local de realização. Da Estação Ferroviária de Rio Claro - onde vem sendo realizado desde os seus primórdios – o FRF 2008 acontecerá no Centro Hípico Sobradão, local com capacidade máxima de 8 mil pessoas. "A gente vem percebendo que o público vindo de cidades vizinhas tem crescido a cada ano. Há caravanas que vem de cidades como Piracicaba, Limeira, Ipeúna, e outras. E esse foi um dos fatores de estímulo para a escolha do Sobradão", explica.
Os recursos orçamentários também são termômetros de destaque. De 10 mil, necessários no ano de 2008, 50 mil é o custo total da produção paulista. Na cartela de patrocinadores constam desde pequenas empresas locais, que investirão recursos via Lei de Incentivo a Cultura do Município, até marcas expressivas como a All Track, que escolherá três músicas para entrarem nos mini cds, que serão vendidos ainda este ano junto com as peça de vestuário concebidas pela griffe. Ao todo 50mil cópias serão prensadas.
6ª Edição - O Festival de Rock Feminino acontecerá no dia 15 de março, em Rio Claro. Em seu set list, 14 bandas foram escaladas para o seu cardápio musical, que contará com bandas como a Leela, Pleiades, Scatha, Upset Kids, e outros.
A produção é uma realização do coletivo homônimo da produção, que além do festival, capitaneia outros eventos mensais com vistas ao desenvolvimento do setor.
SERVIÇO
O QUE: Festival de Rock Feminino
QUANDO: Dias 14 e 15 de março
ONDE: Centro Hípico Sobradão – Rio Claro (SP)
MAIS INFORMAÇÕES: http://www.rockfeminino.org/
Fonte: Assessoria/Espaço Cubo
*por Marielle Ramires
Festival chega a sua sexta edição mostrando força e garantindo espaços para a diversidade de gênero no cenário da música independente nacional.
Elas não querem espaços exclusivos para mulheres. Longe disso. O Festival de Rock Feminino prima pela integração, quer reunir homens e mulheres no mesmo palco, garantindo, contudo, espaços ao gênero feminino, tão pouco assíduo nos palcos do circuito da música independente nacional.
Fato é que a medida em que ganha notoriedade e passa ser pauta constante de fóruns, veículos de comunicação e outras instâncias sociais, a cena da música independente nacional começa a ser ocupada por mulheres em suas múltiplas funções, seja sob os holofotes, ou por trás dele.
No Brasil, o Festival de Rock Feminino é o principal case no que se refere essa movimentação, por isso o seu prestígio. Trata-se do único festival de São Paulo associado a ABRAFIN (Associação Brasileira de Festivais Independentes), é membro ativo do movimento autodenominado Circuito Fora do Eixo, onde integra projetos como o Grito Rock – a versão do GR Rio Claro chegou esse ano à sua 2ª edição - o Compacto.REC, além de ser o maior dedicado ao tema em todo o país.
Em seus seis anos de realização, já fez circular mais de cinqüenta bandas integradas por mulheres. De lá pra cá o número de inscrições só subiu: de 04, registradas em seu primeiro ano, em 2003, saltou para 200 nesta sua sexta edição, o que representa um incremento de quase 5 mil % no número bandas interessadas em tocar no Rock Feminino.
Segundo Vivian Guilherme, produtora do coletivo homônimo realizador, o incremento se deve, principalmente, ao papel de estímulo que o RF exerce no aparecimento de novas bandas integradas por mulheres. "Quando fizemos as primeiras edições do festival, muitos grupos começaram a procurar meninas para compor a formação, e poder com isso participar do festival", relembra. "Foi onde começamos a atingir nossas metas. De qualquer maneira, muitas dessas bandas são covers. Não passam de dez, as que fazem som próprio. Por isso, temos fortalecido cada vez mais nossa proposta de investir só em trabalhos autorias".
A produtora explica ainda que a proposta é promover a integração dos gêneros, não propagar uma política excludente de homens. "As bandas tem que necessariamente ser ocupadas por mulheres, mas pode haver também membros masculinos. A idéia é estabelecer políticas afirmativas para o gênero, estimulando a vinda de novas protagonistas no cenário da música independente e garantindo espaços. Mas longe de querer estimular os 'clubes da luluzinha'", brinca.
Além da resposta positiva das bandas, o público também é um dos fatores que vem garantindo ao Festival de Rock Feminino, proporções cada vez maiores no mercado da música independente nacional. Desde 2003, o evento vem incrementando consideravelmente sua audiência. Em 2007, duas mil pessoas assistiram ao seu único dia de exibição, 1750 a mais que o número computado em sua primeira empreitada.
Por isso a mudança de local de realização. Da Estação Ferroviária de Rio Claro - onde vem sendo realizado desde os seus primórdios – o FRF 2008 acontecerá no Centro Hípico Sobradão, local com capacidade máxima de 8 mil pessoas. "A gente vem percebendo que o público vindo de cidades vizinhas tem crescido a cada ano. Há caravanas que vem de cidades como Piracicaba, Limeira, Ipeúna, e outras. E esse foi um dos fatores de estímulo para a escolha do Sobradão", explica.
Os recursos orçamentários também são termômetros de destaque. De 10 mil, necessários no ano de 2008, 50 mil é o custo total da produção paulista. Na cartela de patrocinadores constam desde pequenas empresas locais, que investirão recursos via Lei de Incentivo a Cultura do Município, até marcas expressivas como a All Track, que escolherá três músicas para entrarem nos mini cds, que serão vendidos ainda este ano junto com as peça de vestuário concebidas pela griffe. Ao todo 50mil cópias serão prensadas.
6ª Edição - O Festival de Rock Feminino acontecerá no dia 15 de março, em Rio Claro. Em seu set list, 14 bandas foram escaladas para o seu cardápio musical, que contará com bandas como a Leela, Pleiades, Scatha, Upset Kids, e outros.
A produção é uma realização do coletivo homônimo da produção, que além do festival, capitaneia outros eventos mensais com vistas ao desenvolvimento do setor.
SERVIÇO
O QUE: Festival de Rock Feminino
QUANDO: Dias 14 e 15 de março
ONDE: Centro Hípico Sobradão – Rio Claro (SP)
MAIS INFORMAÇÕES: http://www.rockfeminino.org/
Fonte: Assessoria/Espaço Cubo
*Marielle Ramires é responsável pela Comunicação do Espaço Cubo
Programação Completa!!!
14/03 Noite de abertura
23h – Overnight Music & Bar
Com as bandas Hell Cats (SP – heavy metal) e Vernate (Itirapina – hardcore).
Entrada R$3.
Entrada R$3.
23h – Café Vilhena
Com as bandas Folk-se (Rio Claro – pop rock) e Vulca (Rio Claro – pop rock).
Entrada mulher R$6 e homem R$8.
15/03 - Festival 2008
13h – Reunião de produtores e bandas no Salão Nobre da Câmara Municipal de Rio Claro. Entrada Franca.
13h – Reunião de produtores e bandas no Salão Nobre da Câmara Municipal de Rio Claro. Entrada Franca.
13h - Apresentação das bandas no Centro Hípico Sobradão. Entrada 1 litro de leite + R$5.
Bandas:
LEELA [RJ] - Pop rock
PLEIADES [MG] - heavy metal
SCATHA [RJ] - thrash metal
UPSET KIDS [SP] - hardcore
UNIDADE IMAGINÁRIA [RJ] - pop rock
RAVENLAND [SP] - gothic metal
ALPHA SCORPII [MG] - death metal
EMPÜRIOS [RJ] - heavy metal
ESTAÇÃO 22 [RJ] - pop rock
SURFACE [PR] - hard core
SANTO GRAAL [SP/PA] - metal melódico
ÁSFORA [SP] - rock 'n roll
HY FY [SANTOS] - hard core
PLANO PRÓXIMO [SAO CARLOS] - power pop
SETHY [RIO CLARO] - thrash metal
Saiba mais sobre o Rock Feminino
No comments:
Post a Comment