Thursday, November 29, 2007

#48 - Vilhena Rock Festival III


O Vilhena Rock Festival é uma atividade cultural que reúne bandas locais para encerrar as atividades culturais deste setor (cena rock) em determinado ano. O festival teve sua primeira edição em setembro de 2004, sendo realizado também em outubro de 2005 e agora retomado em 2007, com realização nos dias 28, 29 e 30 de dezembro.

O festival tem também a preocupação de levar ao seu público, jovens em sua maioria, outras linguagens culturais, como teatro, artesanato, artes plásticas, fotografia, dança e literatura. O contato dos jovens com estas linguagens é fundamental para o conhecimento e o surgimento pelo interesse pela produção artística local e quem sabe até mesmo despertar o interesse desses jovens (e também outras faixas etárias) de produzir também, colaborando para o crescimento e perpetuação da produção cultural vilhenense.


O Vilhena Rock desde ano tem como objetivo a inserir em sua programação todas as bandas vilhenenses em atividade além de buscar o intercâmbio com outras propostas de linguagens culturais. Cada noite terá uma peça de teatro, além de exposições de artistas locais.


O evento terá cobrança de ingressos que servirão para cobrir custos e também levantar fundos para a formalização do Vilhena Rock como empresa – produtora/selo/gravadora – que terá como política a economia solidária a dinamização do setor cultural vilhenense. Parte dos ingressos será repassada às bandas para as mesmas levantarem fundos para si.


Os brinquedos serão entregues à Secretaria de Bem Estar Social de Vilhena (SEMBES) como contrapartida pela disponibilidade do Centro de Treinamento Marizeth Mendes, local da realização do “Vha Rock Fest”, de administração da secretaria. Também tem a parceria da Secretaria Municipal de Esportes e Cultura juntamente com a Secretaria Municipal de Bem Estar Social, que apoiam a proposta.


INFO:


Vilhena Rock Festival III

28, 29 e 30 de dezembro.

Centro de Treinamento Marizeth Mendes

* Bandas locais
* teatro
* fotografia
* artesanato
* literatura
* artes plásticas

Passaportes (para as três noites):
R$ 5,00 + um brinquedo

Ingressos (para um dia)
R$ 3,00 + um brinquedo
R$ 5,00 (sem brinquedo)

Vilhena – Rondônia

Realização: Vilhena Rock

Apoio:
Prefeitura de Vilhena
SEMEC
SEMBES

*Imagem: Banda Enmou, confirmada para o "V-Fest"
Foto por Poliana S. Zanini

Tuesday, November 27, 2007

#47 - Casarão, Grito Rock América do Sul e Vilhena Rock Festival: Há vagas!

Casarão, maior e melhor.

Porto Velho, a capital de Rondônia, nos últimos dias tem sido o ponto de referência do Rock da região Norte e a prova disso é que o Festival Beradeiros ainda nem baixou a poeira e já está entrando em circulação o Madeira Festival, que já foi considerado o maior festival de rock do Norte. Não bastasse isso a recente inclusão do (festival) Casarão na Associação Brasileira de Festivais Independentes (ABRAFIN) consolidou a importância das terras de Rondon para a integração nortista ao cenário nacional.

A nona edição do Casarão promete ser a maior e um marco para o rock rondoniense. Seminários, debates e 33 bandas nacionais e internacionais (é isso mesmo) farão de Pvh o foco das atenções em maio de 2008.

Uma das iniciativas do festival é a realização de duas seletivas pelo interior do estado, uma em Vilhena e outra em Ji-Paraná, das quais sairão duas bandas (uma de cada seletiva) para o line up do Casarão. As bandas interessadas podem enviar um e-mail com nome da banda, cidade e músicas autorais (no mínimo três) para o e-mail: fanrockdiscos@gmail.com . Para estas seletivas só serão aceitas inscrições de bandas do interior de Rondônia. Vale lembrar também que a banda no ato da inscrição deve indicar qual a seletiva que gostaria de participar, já que a mesma não podem participar das duas seletivas. No campo assunto digite, ex.: "Banda xx - Seletiva de Vilhena" ou "banda xx - Seletiva de Ji-Paraná".

Prazos:
15 de março de 2008 - data final de envio de material
30 de março de 2008 - divulgação das bandas selecionadas para a seletiva
Abril de 2008 - Seletivas em Ji-Paraná e em Vilhena


Grito Rock América do Sul, vaga até na Argentina...

O Grito Rock de 2008 também está com vagas a disposição das bandas dispostas a circular do Oiapoque a Terra do Fogo. Com a previsão de fechar o ano com 50 cidades ligadas ao Circuito de festivais que integrarão o Grito de 2008 a iniciativa já se tornou no maior festival integrado da América do Sul. Acompanhe as edições e inscreva sua banda:

Para conferir onde e até quando se inscrever basta acessar ao site do festival: http://www.gritorock.com.br/
Vilhena Rock Festival III: vagas para os santos de casa.
Para encerrar o ano de 2007 já com os olhos voltados para 2008 o coletivo Vilhena Rock prepara a 3ª edição do Vilhena Rock Festival que terá como atrações apenas bandas locais. A intenção é incentivar as bandas vilhenenses a voltarem à ativa e também a produzir material próprio, para que no ano de 2008 as mesmas possam circular e divulgar-se pelos outros estados e países participantes do Circuito Fora do Eixo.
Como datas previstas estão os dias 21, 22 e 23 de dezembro. Além de bandas de rock o evento terá como atrações três peças de teatro (uma para cada dia) de três grupos teatrais locais diferentes, além de artistasde outros segmentos musicais. Também haverá exposições de artistas plásticos vilhenenses juntamente com outros trabalhos artesanais de produtores da região, novamente o rock como carro-chefe das iniciativas culturais vilhenenses.
Para as bandas se inscreverem basta apenas preencherem o formulário que está no ORKUT (http://www.orkut.com/CommMsgs.aspx?cmm=1883431&tid=2568757205302289617&start=1), é simples e rápido.
Só lembrando que nesta edição apenas bandas vilhenenses participarão.
A grande novidade é de que todas as bandas inscritas automaticamente estarão dentro do festival, que também servirá como laboratório, já que as bandas locais que se inscreveram também para o Grito Rock Vilhena RO poderão ser analisadas.
Com tandas vagas sim é impossível ficar parado, faça já a sua reserva!

Monday, November 26, 2007

#46 - Rock in Rua 2007: para não passar em branco?

O Rock in Rua foi realizado neste último fim de semana (25 de novembro), na Praça do Shopping, com a apresentação de sete bandas locais mais uma pequena apresentação do organizador do festival, acompanhado de seu filho, apenas voz e violão. O RiR é o festival de rock mais tradicional da cidade de Vilhena e é realizado desde 1988, um dos festivais mais antigos do estado de Rondônia, ou talvez o mais antigo ainda na ativa. Mas agora: vinte anos?
Nem o pessoal de Vilhena sabia disso, muitos dos que vêem seu primeiro show de rock – no RiR – sequer havia nascido quando tudo começou. O ponto positivo do Festival é que ele já entrou no calendário cultural do município, mesmo a contragosto de alguns “elitistas” da cultura, tem o apoio do poder público, inclusive neste ano inserido nas comemorações do 30º aniversário de emancipação do município de Vilhena.
O que pesa contra é a falta de compromisso de algumas bandas, talvez levadas pelo caráter de celebração de um festival de rock, onde parece que tudo pode. A liberdade é uma das maiores prerrogativas de um evento cultural realizado por jovens, mas infelizmente muita gente confunde “liberdade com libertinagem”. Parece papo de professor...
Algumas bandas, que não estavam escaladas no line up original, fizeram contatos para poder participar do festival mesmo após a escolha das bandas, tentando arranjar uma brecha para tocar. Nada contra, legal ver mais gente tocando, mas acaba de tirar um pouco de crédito do festival, pelo fato das bandas não levarem a sério o festival. Mas para o público quanto mais, melhor. Talvez seja por isso que o festival às margens de completar 20 anos possua apenas relevância local perdendo em importância para festivais que começaram “recentemente”, porém possuem uma estrutura n vezes maior e melhor.
Para ser sincero, a realização do Rock in Rua deste ano estava com uma cara de “só para não passar batido”, para iniciar as bandas convidadas (Sedna e Rádio Ao Vivo) de outras cidades não puderam vir. Para piorar as bandas locais Púbis e Sistema Oposto tiveram problemas de última hora e a banda Cronos, escalada para substituir as bandas de foram que não viriam também não poderia se apresentar. Detalhe: todas as bandas avisaram sobre a sua ausência no festival na semana de sua realização. Fora os detalhes de ter que achar uma bateria no dia do festival, passar o som às cinco e meia da tarde – o festival estava previsto para as 4 – e todas essas coisas que só um festival de rock pode proporcionar. Quando as bandas começaram todas as tensões foram passando, dando lugar a outras, mas no fim correu tudo bem.


Necrose: “Tem algum remédio para ansiedade?”
A primeira banda a se apresentar teve inúmeros problemas, ao começar pelo cubo de guitarra estar com problema na distorção e a descoberta da falta que um pedal de efeito faz. E dá-lhe correria para conseguir um pedal para o guitarrista, quando surgiu alguém que cedeu a pedaleira o menino já estava guardando sua guitarra e me disse pra chamar a próxima banda. Nada disso, eles já estavam ali, não dava para deixar eles desistirem.
Apesar do início nervoso temperado por ansiedade a banda se destacou, uma das melhores apresentações do Rock in Rua deste ano, eles mandaram muitas covers de Planet Hemp e Raimundos, mas o que chama a atenção são as músicas próprias como “Cabeça de guidão” e “Porra, vai se foder” todas feitas em praças públicas onde a galera costuma se reunir para falar sobre música e tocar violão.


DNA: “Os últimos serão os primeiros”
A segunda banda da noite não estava no line up original e foi confirmada poucas horas antes de se apresentar. Quando vieram falar comigo informei que eles seriam a primeira banda, fato não muito bem recebido, mas como haviam entrado por último na escalação teriam que ser encaixados conforme desse. Devido ao atraso de alguns componentes a abertura com eles seria difícil, então foram passados para ser a próxima. Passado algum tempo o pessoal da banda veio perguntar: “tem como a gente tocar mais a noite, PRÁ MAIS GENTE?”. Lá se foi a paciência do organizador: “Ou toca agora ou não toca mais!”. Novamente cara de quem não gostou, mas era hora de botar moral. O mal de organizar algo é esse: dizer não. Nunca compreendem.
A banda começou a tocar para um público de mais ou menos 400 pessoas na “praça do Shopping”. Foi uma apresentação morna, a banda é boa, mas não tem pegada, coisa que se consegue com o tempo. Fora o fato de só tocarem covers. Do momento que tocaram NX Zero para frente eu nem vi mais.


Valmir e Hugo: “Eu sei”
Mesmo com a ausência da banda Púbis, a organizadora inicial do evento, Valmir e Hugo fizeram uma apresentação curta, só voz e violão. Tocaram Legião Urbana “Eu sei” e U2 “With or without you”. Foi um momento “relax”. Valmir aproveitou para comentar sobre os vinte anos do Rock in Rua e que no ano que vem o Festival promete ser o maior feito até hoje. É o que esperamos.


Gênios: “Só duas?”
Outra banda que entrou aos quarenta e cinco do segunda foi a banda Gênios, que é tipo uma “banda de baile”, toca de tudo, inclusive rock. Ao conversar com eles explicamos que só teria espaço para tocarem duas músicas.
- Mas só duas?
- Só. – a comunicação monossilábica às vezes é mais interessante.
Veio “Que país é esse” (Legião Urbana) e a outra música não lembro porque fui em casa buscar o que comer.


Strutura 6: “Graças ao meu anjo eu não fui pra roça"
Após um certo desconforto corriqueiro entre as bandas de Vilhena, o baterista havia sumido, a banda Strutura 6 sobe ao palco. Mais uma vez o rock católico da banda surpreendeu as pessoas ali presentes. O grupo, um dos melhores da cidade, fez uma apresentação impecável e cada vez mais tem dado espaço às suas composições. A banda também deu uma guinada no som, deixou mais encorpado, pesado, sem perder sua característica.


Overdrive: “Relaxa Albert”
A Overdrive é formada por integrantes de outras bandas vilhenenses como Prozack e Prysmman, que fazem um rock mais elaborado. Logo os integrantes são mais técnicos e qualquer falha que passa despercebida para os ouvidos menos atentos para eles não passa batido. A apresentação foi muito boa, tocaram músicas como “Freak” do Silverchair que levantou o pessoal, Cachorro Grande e Evanescence deixaram as pessoas interessadas pelas bandas, a banda que atualmente está acertando suas composições só tocou uma música própria “Tudo o que aprendi”, herdada da extinta Prozack. Para as próximas apresentações as músicas serão apresentadas, é o que muitos estão esperando. Ah, se erraram quase ninguém percebeu.

Holy Shadow: “Só duas mesmo?”
A banda Overdrive estava se apresentando ainda quando os integrantes da banda Holy Shadow nos procuraram para fazer uma apresentação. Até aí tudo bem, mas ficou a dúvida se tocariam antes ou depois da última banda. Queriam tocar três músicas, mas ficou com duas, para não atrasar muito o que já estava um pouco atrasado. Tocaram duas músicas, inclusive a música que não saiu da minha cabeça “Graças ao meu anjo eu não fui pra roça...”


Enmou: “Tá no rock? É pra se...”
Baseado nas últimas duas apresentações da banda (Brothers – Jipa – e Beradeiros) acreditávamos que tocaríamos só pra desafogar as mágoas, hehe. Porém foi a típica apresentação que nós estávamos devendo. A galera de Vilhena com certeza ajudou – será que só funcionamos em casa? – botando o dedo na nossa cara. Era um desafio. Também apontamos o dedo e fizemos o que acho a melhor apresentação do ano da banda – não do festival, da banda – sem pressão, sem nervosismo. Enfim, finalmente a Enmou tocando como Enmou de novo. Piadas e punk rock alternados de forma frenética. Foi massa, melhor parar, mas o baixista é legal...
Enfim, o Rock in Rua deste ano não foi realizado no centro, fato que pode explicar o público menor que o do ano passado, mas nada que tirasse “o brilho do festival”, pelo contrário, o pessoal que acompanha os eventos de rock na cidade estava presente e como sempre fez a sua parte.
Talvez a única coisa realmente negativa quanto ao Festival é o fato de que sempre querem “mostrar seu trabalho” e quando sobem ao palco tocam covers e mais covers, as vezes de forma precária, e deixam para trás uma coisa realmente importante: a produção artística.
Outro lado também complicado é a questão de organização do festival. O Vilhena Rock ficou de ajudar, mas na parte logística e comunicação. No fim das contas sobrou para o coletivo tomar conta do festival quase como um todo. Inclusive a monitoração de palco, contagem de tempo, administração de “pepinos”. A prerrogativa é de há espaço para todos, desde que sejam compromissados e respeitem o que é feito. Apesar de sabermos que imprevistos existem cabe às bandas e organização minimizá-los, como por exemplo as bandas que não puderam se apresentar só avisaram no último momento. Criou-se uma situação interessante: sábado de manhã tudo certo, a tarde bandas desistiram. Domingo de manhã faltava bandas e de noite sobrava, todo mundo querendo tocar.
Bom, ano que vem o Rock in Rua completa 20 anos de realização. Para uma data tão importante o que menos importa é a vinda ou não de uma banda de projeção nacional, pelo menos para mim, é irrelevante. Um festival que consolidou uma cultura entre os jovens, que mantém um movimento cultural a tanto tempo na ativa devia se preocupar mais com sua expansão e produção de bandas locais. Estar mais atento ao que acontece. Também cabe as bandas vilhenenses deixarem de querer convites, porque as oportunidades não correm atrás das pessoas (ou correm?). Senão correm o risco de levar não na cara e ainda achar ruim com quem faz acontecer as coisas,

Fiquem espertos.

Friday, November 23, 2007

#45 - A volta do que foi!

Festival Beradeiros

“O beradeiro apesar de todas as dificuldades arranja forças para remar contra a maré...”
Beradeiros do Madeira, do Machado, da mata e da BR 364 puderam celebrar: o Festival Beradeiros foi muito bom, ou melhor, do caralho! Mais pessoas se comprometeram em ajudar nas correrias do festival e a organização realmente se superou.
No primeiro dia nem acompanhei o festival, após tocar fui para o SESC Esplanada acompanhar a premiação do 5° Festcineamazônia e não consegui arranjar carona para voltar a tempo de assistir as outras apresentações (vacilo total!).
No segundo dia perdemos a apresentação da Innocence, que nós de Vilhena queríamos ver com a nova formação. Mas tudo bem, deu para pegar a apresentação da One Weak, que já se apresentou em Vilhena no Grito Rock. Shows que surpreenderam?
A Fabrica/Hey Hey Hey! despontou na noite como a maior surpresa, com um som mais pesado, baixo distorcido (yeah!) e firmando uma identidade forte para a banda. A Veludo Branco também impressionou com seu hard rock (produto exportação de Roraima) cheio de libido. Com direito até a um blues musicado a partir de uma letra feita pela fotógrafa oficial do Beradeiros, Poli.
Já, Já eu volto para comentar sobre os debates e outros assuntos beradeirísticos.

Rock in Rua

O festival de rock mais tradicional do interior do estado será realizado no próximo domingo (25/11) a partir das 16h. Infelizmente as duas bandas convidadas - Sedna e Rádio Ao Vivo - não poderão vir. Para suprir essa ausência foi convocada a banda Cronos, local, e fechando assim o line up do festival, já com a ordem das apresentações:
Necrose
Cronos
Sistema Oposto
Strutura 6
Púbis
Overdrive
Enmou

Sobre o Festival - O Rock in Rua teve sua primeira edição em 1988, ou seja, ano que vem completará 20 anos! Um dos festivais mais tradicionais do estado de Rondônia. Por lá passaram mais de 50 bandas locais e convidadas. A organização do festival no ano de 2007 novamente ficará a cargo da banda Púbis, pop rock, e com o apoio logístico do Vilhena Rock.


Grito Rock será promovido em 50 cidades em 2008

"A meta é que até o dia 10 de dezembro, 50 cidades confirmem a realização do festival em sua cidade. Na relação de confirmadas constam Buenos Aires (ARG) e Montevidéu (URU)".
* por Marielle Ramires da Cubo Comunicação

De 22 cidades para 40 já confirmadas. Do Brasil para a América do Sul. Daí já se vê o salto que o Grito Rock, maior festival integrado de música da América Latina, dará em 2008, quando mais uma vez as marchinhas de carnaval abrirão espaços aos riffs das guitarras do Oiapoque ao Chuí e do Brasil à América do Sul.

As datas serão de 25 de janeiro e 09 de fevereiro, em mais de 15 estados brasileiros, sem contar a Argentina e o Uruguai, países vizinhos que elevam o GR à categoria de internacional. As inscrições já se encontram abertas. Para participar, as bandas interessadas devem enviar três faixas em mp3 com fotos de divulgação e release para os contatos disponíveis no site http://www.gritorock.com.br/.

A expectativa é que a mais de 500 bandas componham o set list de atrações do GR. Muitas, inclusive, já planejam turnês interestaduais tal como fizeram algumas bandas na edição de 2007.
Para Pablo Capilé, do setor de planejamento do Circuito Fora do Eixo, até o dia 10 de dezembro, data de encerramento da maior parte das inscrições em todo o Brasil, mais de dois mil materiais de bandas deverão ser recebidos.

Números - Além da expectativa no que tange ao número de bandas envolvidas nas programações das dezenas de festivais, o Grito deve movimentar e muito a economia do mercado da música independente em todo o país. Estima-se que mais de 100 produtores estarão envolvidos na realização das produções, e outras dezenas de selos independentes, coletivos e produtoras atuantes no setor. Sem contar os veículos de comunicação alternativos envolvidos na divulgação dos festivais em âmbito local e nacional. Capilé informa que um levantamento está sendo realizado pelo núcleo central de comunicação do GR, e até o dia 15 de dezembro, os números completos da produção serão revelados.

Sobre o CFE – O Circuito Fora do Eixo é uma rede de trabalhos concebida por produtores culturais das regiões centro-oeste, norte e sul em dezembro de 2005, e que integra mais de 20 federações brasileiras. A proposta é promover o estimulo à circulação de bandas, produtores e selos, a distribuição de produtos culturais e a produção de conteúdo para todas as mídias. Dezenas de Festivais, selos, coletivos, produtoras, sites, blogs, casas de shows e bandas, já fazem parte da rede. Como fruto do trabalho é inegável a força que o Circuito Fora do Eixo vem ganhando pelo país com a produção de várias atividades culturais, objetivando a consolidação de um circuito auto-sustentável. Conquistando adeptos por onde passa, o Fora do Eixo se torna um legítimo movimento social jovem, cultural e contemporâneo.

SERVIÇO
O QUE: Grito Rock América do Sul em 2008
QUANDO: Entre os dias 25 de janeiro e 09 de fevereiro
ONDE: Em 50 cidades, sendo uma na Argentina e uma no Uruguai
Para se inscrever no Grito Rock Vilhena só acessar o edital (http://www.orkut.com/CommMsgs.aspx?cmm=24620291&tid=2555750760134780113&start=1) e mandar as informações para o e-mail: bandascccvilhena@gmail.com .

Friday, November 02, 2007

#44 - Não vá perder!

Especial Festival Beradeiros
A partir de hoje serão apresentadas as bandas que irão se apresentar no Festival Beradeiros, nos dias 17 e 18 de novembro, em Porto Velho. O festival já começa a alterar a rotina dos seus organizadores na capital do estado, a medida que o evento vem se aproximando. Para começar duas bandas de Porto Velho e uma de Rio Branco (AC). Para quem quiser ouvir os links estão logo abaixo:
A Fabrica: sem acento mesmo.

* Por Marcos Felipe

“A falta de acento e de homogeneidade conduz o som para um perfeito abismo de coisas estranhas. Não porque é bonito e transcendental, mas porque é idiota e burro. Na falta de coisas inteligentes optamos por um rock simples que vai se transformando conforme a banda vai mudando de cara e de integrantes. Com a passagem de três baixistas e um baterista, sobraram Marcos Felipe e Fiorelo Filho nas guitarras e vozes desafinadas e Gabriel Dantas na bateria.

O Repertório condiz com essas mudanças que alcançam os quase dois anos de existência da banda. Com apenas duas músicas gravadas, o projeto continua com uma rotatividade (por mais lenta que seja) de mudanças no som e que permite esquecer canções feitas para que novas apareçam e venham à tona.

Em seu histórico a banda pode separar shows bons de shows ruins. Dos ruins ou ditos ‘ruins’ pode-se exemplificar a apresentação do Festival Beradeiros em 2006 e a do Casarão Ano VIII. Das boas, o Intercâmbio Rock que aconteceu na cidade de Ji-Paraná RO em 2007 e apresentações nos ‘Under Rock’ I e II na cidade de Porto Velho, festa na qual a banda ganhou visibilidade na cena”.

Para ouvir A Fabrica: www.myspace.com/afabrica

Beradeiros18 de novembro às 23:00
Kabanas


Celula'tiva:
Dos celulares aos palcos.

A jornada começa no dia 01/01/2005, na lendária Oficina do Rock (Heavy Ney – inclusive foi a última festa realizada naquele local), Daniel – Vocal, Pablo - guitarra e voz, Felipe - baixo e voz, Júnior - bateria, Geverson (mais conhecido como SONECA ou Gevis) – guitarra; acho que começamos com o pé direito pela magia que tem aquele local, depois disso tocamos em quase todos os locais possíveis em Porto Velho, com exceção dos festivais (Madeira e Beradeiros), mas temos um grande orgulho em dizer que na nossa primeira apresentação já tocávamos musica própria.

A origem do nome vem dificuldade que todas as bandas passam no início, que é a falta de grana para comprar equipamentos, e a solução foi se desfazer dos celulares para levantar um dinheirinho para a compra o básico, o que não chegou a ser necessário, pois conseguimos uma grana sem precisar vender os celulares, continuando ativos, daí celular ativo que resultou na união dessas duas palavras originando o CELULA’TIVA.

O som pode-se dizer que é uma mistura de rock nacional com HC-melódico, apesar das influencias de new-metal que a banda apresentou no inicio com musicas covers. Temos suas influências como o CPM22, System of a Down, Fall Out Boy, Limp Bizkit, Detonautas... Temos origem na Vila Tupy, ensaiamos hoje no Conj. Tucuruí, Bairro Caladinho, na casa da mãe do Felipe.

Hoje a CELULA’TIVA, depois de alguns desencontros e voltas que o dá (e não são poucas), temos a seguinte formação, Geverson é Administrador (pela faculdade São Lucas) e trabalha em copiadora, Felipe é Arte-finalista(designer gráfico), Tiago (guitarra) é auxiliar administrativo, Júnior é estudante e trabalha em copiadora e Joab (vocal) trabalha com vendas. E deixar uma nota de agradecimento aos membros que deixaram a banda Daniel Almeida foi vocal por um ano e meio e Pablo Moraes que era guitarrista e fazia segunda voz até a saída do Daniel assumindo assim o vocal por um ano, que também era responsável pela criação das harmonias.
Uma história engraçada foi no “Tucuruí Pró Rock”, reunindo umas 300 pessoas, no melhor da festa fomos surpreendidos com a presença do juizado de menores, causando correria da galera pra todo lado inclusive o Júnior, que ainda era menor, mesmo depois do susto a festa continuou até o fim, resultado, multa de 900 reais.

Entre tantas apresentações que marcaram, o show do dia dos estudantes em 2005, realizado na Companhia do Forró, para um público de aproximado de 10.000 pessoas e o Portal do Rock, no Zé Beer foram os mais marcantes.


Para ouvir Celula’tiva: www.myspace.com/celulativa ou www.bandasdegaragem/celulaativa

Beradeiros17 de novembro às 20:30
Kabanas


Survive: metal acreano.

Banda formada no 20 de julho de 2006 pelos membros Max, Josiney, Joselio, Heryc, Renato. A banda gravou uma demo em fevereiro de 2007 disponibilizada em sites.

A banda vem com o propósito de tocar um estilo agressivo e técnico metalcore com influências de bandas como As i lay dying, In flames e outras. Recentemente a banda foi escolhida para representar o metal acreano no festival Varadouro em 2007 (AC) e no festival Beradeiros 2007 (RO)A banda tem planos para em 2008 gravar uma nova demo para uma melhor divulgação.

Para ouvir Survive: http://www.bandasdegaragem.com.br/survive e http://www.youtube.com/maxdean777

“Aquele porem que beber da água que eu lhe der, nunca mais terá sede, pelo contrário, a água que eu lhe der será nele uma fonte a jorrar para a vida eterna” (João 4.14).

Beradeiros18 de novembro às 22:30
Kabanas




Sessão FestCine Amazônia



Fest Cine AMAZÔNIA exibe filme DINAMARQUÊS sobre a Madeira Mamoré

Um filme inédito no Brasil é uma das atrações do quinto Fest Cine Amazônia. Trata-se da obra The Devil´s Railroad, tradução literal “A Ferrovia do Diabo”, produzido por dinamarqueses. A história da construção da ferrovia Madeira-Mamoré, que fazia parte do acordo firmado no Tratado de Petrópolis após o conflito que incorporou o Acre ao Brasil tem a ver com a disputa territorial envolvendo seringalistas brasileiros e sindicatos norte-americanos interessados na região amazônica encantou o roteirista dinamarquês, Christian Kaarsberg, além do produtor Willian O´Dwyer Fogtman, que produziram a obra em Rondônia, editando na Europa.

O filme já foi exibido por vários canais de televisão na Europa, mas ainda não havia sido divulgado no continente sul-americano. Graças ao empenho do fotógrafo rondoniense Stelio Maloney o roteirista e o produtor estarão presentes no Fest Cine Amazônia apresentando sua obra aos rondonianos. Maloney foi o responsável pela tradução do filme.

A quinta edição do Fest Cine Amazônia continua firme em valorizar as culturas, tradições e fatos que ligam o homem ao meio ambiente, resgatando sua história e propondo discussões para o presente e para o futuro.

O filme A Ferrovia do Diabo amplia estas discussões ao mesmo tempo em que resgata a história de Rondônia e dos conflitos do homem com sua realidade.

O Fest Cine Amazônia acontece entre os dias 13 e 17 de novembro, no Sesc Esplanada e em mostras paralelas para toda a comunidade de Porto Velho. O 5º Festival de Cinema e Vídeo Ambiental, Edição 2007, tem o patrocínio da Petrobras, TNG – Gasoduto - Urucu-Porto Velho e do Ministério da Cultura, com apoio da FECOMÉRCIO.

Fonte: Assessoria de Imprensa Fest Cine Amazônia