# 22 - Vilhena Fuck Fashion Tour Parte I
Diário de bordo da “tour” em parcelas da banda que toco, Enmou, para voltar a me animar e postar muitas notícias durante as férias...
Campeonato de Skate de Rolim de Moura – 30 de junho
A cena não foi uma das melhores. Não o campeonato, que tava f*, mas o som que colocaram a disposição das bandas tava fodido (se fosse f* seria bom). Méritos a galera da Scrooff que fez milagre com o que estava à nossa disposição, literalmente. Infelizmente metade das bandas escaladas para tocar no dia do evento não puderam comparecer (Merda Seca, Rádio Ao Vivo e Innocence), por motivos diversos.
Por fim no meio da correria outra banda, a própria Scrooff, se envolveu num incidente, no mínimo lamentável, que pode por fim à banda. Ruim para o Estado, que pode perder sua principal banda de hardcore melódico (de verdade). Brigas internas geraram algo que quase se tornou uma batalha campal fútil, já que pessoas que não tinham nada haver partiram para tumultuar ainda mais uma briga sem razão, desnecessária.
Sobrou para a banda Mecânicos, de Cacoal/RO, abrir o evento ainda com ajustes a fazer, o que prejudicou um pouco o início de sua apresentação. Mas conforme as músicas foram se desenrolando e a voz e a guitarra ficaram mais definidos deu para perceber que a banda era promissora como eu esperava. Verdadeiro som de oficina, pois o nome e o local de ensaio sugerem isso, com máquinas ajeitadas e prontas para fazer barulho, e do bom. Parabéns aos caras.
Depois sobe a Enmou (Vilhena/RO) e seu “maravilhoso” repertório relâmpago (19 musicas, 34 minutos), entre piadas e agradecimentos, como sempre. Muita poeira no ar e um surpreendente pedido de “mais um, mais um”... Rolim de Moura é nossa segunda casa, hehe.
Ainda teve tempo para a subida no palco da banda CPF Zero Zero, também de Cacoal, que promete voltar em breve com a formação clássica. Após duas músicas eles agradeceram e quando o Renan, guitarrista passou por mim e disse: “Como é que vocês conseguiram tocar? Não se ouve nada lá de cima! Vocês são peritos!”. Veio justamente uma resposta em mente: “Já tive piores, bem piores...”, resumido num categórico “É”...
Duas palavras não saíram da minha cabeça no resto daquela noite: “Hard Core”.
Pior foi voltar numa Kombi com 6 skatistas, a banda, nossa assessora jurídica e o motorista. Rock and Roll tem dessas coisas. I like it. Os skatistas se comportaram na volta, talvez pela palavra de ordem dentro da kombosa na volta: “quem cantar rap primeiro vaza”. Nada contra rap, mas sim contra skatistas desafinados.
Saturday, July 07, 2007
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